Hitodama

Termo japonês que significa alma humana, este é um mito antigo que se refere ao abandono do corpo pela alma no momento da morte. Pertence à classe dos Youkai, criaturas sobrenaturais do folclore japonês.
A Hitodama faz, portanto, parte da cultura Oriental, e consiste na crença de que, ao invés de um fantasma personificado (portanto, com uma aparência quase humana), no momento da morte a alma toma forma de uma chama (avermelhada ou alaranjada) ou de uma esfera de luz (azulada ou esverdeada) com uma espécie de cauda longa.

É comum ouvir dizer que se vêem hitodama em noites amenas de Verão em cemitérios, em bosques - onde se diz que vivem - ou junto de pessoas que estejam já à beira da morte. Flutuam lentamente não muito longe do chão e a sua maior parte desvanece ou cai ao chão ao ser visto. É mais comum serem vistas à noite, embora também haja relatos de algumas visualizações à luz do dia.

As hitodama são inofensivas, ao contrário da maior parte dos youkai. Geralmente são retratadas como almas de seres humanos infelizes que não encontram a paz após a morte. No entanto algumas podem tornar-se agressivas, em particular as que são assassinadas.
Diz-se também que as hitodama são responsáveis por fazer aqueles que viajam na estrada à noite se perderem.

O mais provável é que este mito tenha por origem os gases que muitos dizem ter visto ao passar perto de um cemitério à noite e que têm que ver com a decomposição dos corpos.

hitotama

Budismo #2


Sei que apesar das várias explicações que se podem encontrar sobre o que é o Budismo, muitos continuam sem compreender a essência do mesmo.
Por esse motivo hoje apresento um conto budista que julgo ilustrá-lo bem:

Buda e a Flor de Lotus

Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus - símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas.
- Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos - disse Buda.

O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores.

O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas.

O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo.

Chegou a vez de Mahakashyao. 
Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor, e acariciou seu rosto com uma das pétalas.

- É uma flor de lótus - disse Mahakashyao. Simples e bela.
- Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos - disse Buda.
budismo

6 ramos do Yoga

yoga
Na sequência do post sobre yoga e seus benefícios hoje proponho-me aprofundar um pouco o tema dando a conhecer os seus principais ramos. Porque o yoga pode ser praticado de várias formas, e se alguns optam por integralmente adaptar-se a uma vida de yogi, outros praticam apenas um ou dois desses ramos.
Alguma pessoas poderão preferir um dos ramos, mas na verdade há sempre pontos em que se encontram uns com os outros, acabando a pessoa por se envolver naturalmente um pouco em cada um deles.


Existem, portanto, vários ramos de yoga, de ente os quais destaco os principais, ou clássicos, que são (não necessariamente por esta ordem):

Raja Yoga, ou o yoga da meditação

Karma Yoga, ou o yoga da acção

Jnana Yoga, ou o yoga da sabedoria

Bhakti Yoga, ou o yoga da devoção

Hatha Yoga, ou o yoga do domínio físico

 . Tantra Yoga, ou o yoga da energia


Exploremos então um pouco mais sobre cada um deles:

- Raja Yoga

Abordagem que tem como foco a meditação e a contemplação, o Raja Yoga pretende desenvolver a mente através de 8 etapas (falarei delas num próximo post) e tem como fim último a iluminação.
A meditação é tanto externa, como interna e também transcendental e proporciona ao seu praticante bem estar físico e mental, força de carácter e, em último caso, permite ainda o despertar dos poderes divinos do ser e a sua aproximação aos seres de luz (sim, torna mais fácil a comunicação com o guia espiritual).

- Karma Yoga

Fiz já uma breve mensagem sobre karma, pelo que não me alargarei muito. O karma yoga consiste exactamente em tornar a sua acção em boa acção (para si e para o mundo)  libertando-se de toda a negatividade e egoísmo. A acção recta gera bom karma, pelo que o objectivo é agir sempre correcta e desinteressadamente, sem esperar nada em troca. Esta prática leva a que o yogi se torne uma pessoa de bom coração e equilibrada.

- Jnana Yoga

Embora pareça o mais fácil, por consistir apenas no estudo, diz-se que este é o mais difícil ramo do yoga. O praticante do Jnana Yoga investiga a verdade através das escrituras e demais textos da tradição do Yoga. Aprende sobre o discernimento (em parte através do Raja Yoga) e aplica os seus conhecimentos na vida real (através do Karma Yoga). Ouve e reflecte atentamente sobe todo o tipo de ensinamento para alcançar a sabedoria.

- Bhakti Yoga

Não sendo necessário tornar-se um monge para praticar o Bhakti Yoga, o recolhimento interno de comunhão com a divindade é o que caracteriza este ramo do Yoga. Este yogi vê o divino em toda a criação, cultivando assim a aceitação e a tolerância para com todos, nomeadamente tornando-se vegetariano. Pratica indirectamente o Karma Yoga mostrando essa natureza devocional nas suas acções e pensamentos e em última instância liberta-se do samsara por meio de uma devoção sincera.

- Hatha Yoga

O mais conhecido dos vários ramos do yoga, o Hatha Yoga consiste numa prática física, mas tem como objectivo a transcendência do ser, tal como os outros ramos. Muitos no Ocidente praticam-no de forma errada visando apenas o benefício físico. Se mal não fará, podemos contudo dizer que o praticante de Hatha Yoga que não aplique a teoria do mesmo não é um yogi.
Baseado no fortalecimento físico, o Hatha Yoga ensina uma série de asanas a praticar respeitando os limites do próprio corpo e afim de atingir o relaxamento. Esse relaxamento prepara o yogi para o Rajá Yoga, comummente praticado após ou mesmo durante o Hatha Yoga. Em última instância o Hatha Yoga procura o equilíbrio do corpo e da mente, purificando ambos com vista à iluminação do ser.
 

- Tantra Yoga

Comummente associado a práticas sexuais (em particular pela conduta errada dos media) o Tantra Yoga mais não é que um caminho ritual de controle e domínio da energia vital do ser humano, o yoga dos chacras. Utiliza-se, sim, da sexualidade (ente o casal), por ser uma forma de despertar da kundalini, mas a verdade é que o Tantra até dá preferência a uma vida celibatária. No fundo o que o Tantra ensina é a ver a magia em todas as coisas, transformando o mais simples processo (cozinhar, por exemplo) numa cerimónia, experimentando o divino em tudo o que fazemos.


Agora que já conhece os vários ramos do yoga, qual lhe parece o mais indicado para si?



Guias no Google+ #3 - ou qual é o nosso propósito

Sabe por que veio a este mundo?

Este post chegou a mim através da partilha da +ROSE SILVA, a quem devo agradecer. Por algum motivo hoje estava a ser um daqueles dias em que precisava mesmo de ler algo semelhante. Portanto, não posso também eu deixar de o partilhar de todas as formas que me forem possíveis.
Aqui vai:



ROSE SILVA

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VALE À PENA LER !!!
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Conta uma lenda que, certo dia, caminhava Deus, sossegadamente, pelo Universo.

Contemplava a Sua criação, verificando se tudo estava correndo bem.

Em certo ponto de Sua caminhada, deparou com uma estrela, num choro convulsivo.

Aproximou-se e com Seu carinho de Pai, perguntou: Por que você chora, minha filha?

A estrela, em pranto, mal conseguia falar:

Sabe, meu Pai, estou triste. Não consigo achar uma razão para a minha existência. O sol, com todo o seu brilho, fornece calor, luz e energia. Serve especialmente ao planeta azul e as pessoas ali o esperam todos os dias, alegrando-se com o seu surgimento.

As estrelas cadentes alimentam os sonhos dos românticos que as contemplam, maravilhados.

Os cometas geram dúvidas e mistérios, movimentando cientistas de todo lugar para os estudar e analisar. Todos são importantes. Todos, menos eu. Eu fico aqui parada, sem utilidade nenhuma.

Deus ouviu tudo atentamente. Com paciência, decidiu explicar para a estrela os porquês de sua existência.

Porém, nesse instante, uma voz interrompeu o diálogo. Era uma voz que vinha de longe, uma voz infantil.

Era uma criança, que caminhava com sua mãe, em um dos planetas da região.

A criança dizia: Veja, mamãe! O dia já vai nascer!

A mãe ficou um tanto confusa. Como podia uma criança que mal sabia as horas, saber que o sol logo nasceria, se tudo ainda estava escuro?

Como você sabe disso, meu filho?

E a criança alegre respondeu: Veja aquela estrela, mamãe! Papai me disse que ela anuncia o novo dia.

Ela sempre aparece um pouco antes do sol, e aponta o lugar de onde o sol vai sair.

Ouvindo aquilo, a estrela se pôs a chorar. Mas de emoção.

Não era mais preciso que Deus lhe explicasse o motivo da sua existência. Como tudo o que Ele criou, ela também tinha uma razão de ser.

Era a estrela que anunciava o novo dia. E com o novo dia, se renovam sempre as esperanças, os sonhos.

Ela servia para orientar os homens, indicando-lhes o caminho a percorrer.

Quando a vissem, eles poderiam ter certeza que logo mais o sol surgiria, abrilhantando tudo, espancando a escuridão da noite, secando as estradas da chuva torrencial das horas anteriores, aquecendo as manhãs frias.

A estrela, sentindo-se imensamente útil, encheu-se de felicidade e brilhou com mais intensidade.

Descobrira, enfim, como ela era importante e indispensável ao ciclo da vida.

* * *

Todos temos uma razão para existir, mesmo que ainda não a tenhamos descoberto.

Alguns nascem para ser estrela de outras vidas, orientando-as na caminhada.

Outros nascem para iluminar estradas, conduzir mentes, acalentar corações.

Muitos nascem para ser o suporte de outros, em sua trajetória de glórias e sucessos.

Se você ainda não descobriu porque está na Terra, eleja a si próprio estrela de luz e comece a semear amor e espalhar alegrias ao seu redor.

Assim, você iluminará a sua própria vida, iluminando todos que estão à sua volta.
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Chakras

Você sabe o que são?


Chakra é uma palavra de origem sânscrita. Significa roda ou disco, pelo que podemos então designar o chakra como um centro de luz ou de força. Os chakras são  os pontos vitais onde se concentra a nossa energia. Interligados entre si através dos ”Nadis”, uma espécie de sistema nervoso subtil por meio do qual circula o “prana”, ou energia vital, os chakras são ao mesmo tempo receptores, transmissores e transformadores de energia.  Outra energia que circula pelos Chakras é a “kundalini”, ou energia primordial.

chakrasOs Chakras são de dois tipos, os do perispírito e os do duplo etérico (corpo astral) e actuam directamente sobre os plexos nervosos do corpo físico. Sincronizam energias emocionais, mentais e etéreas, motivo pelo qual é importante ter os chacras equilibrados. 
O seu desequilíbrio pode provocar problemas emocionais e até mesmo ajudar a provocar problemas físicos, pois o nosso corpo físico também depende do “prana”. O físico é afectado pela velocidade e ritmo do fluxo energético, pelo que as obstruções que impeçam a normal circulação das energias podem resultar na perda de vitalidade.

Apesar de habitualmente ouvirmos falar em 7 Chakras, (falarei mais especificamente sobre o tema num próximo post) temos muitos mais. Os 7 mais conhecidos (ao longo da espinha dorsal), são os principais, mas existem também chacras secundários nas palmas das mãos, pés, omoplatas, enfim, por todo o nosso corpo. Eles existem e actuam em todos os seres humanos, conscientes ou não do facto e manifestam-se conforme a evolução dos mesmos, tanto física como espiritual. 
Numa pessoa saudável os chacras estão em equilíbrio fluindo num padrão rítmico. O ritmo do seu movimento varia conforme a constituição e o temperamento de cada um. Se a pessoa é espiritualmente evoluída, os seus chacras emanam imensa luz, pois maior é a quantidade de energia que por eles passa. Nas pessoas pouco evoluídas o movimento é lento, o mínimo necessário. Como cada um dos chacras está ligado a determinado órgão ou estado de consciência, os chacras variam no seu tamanho e no seu brilho em função do estado do corpo físico, mas também de talentos e características especiais do ser humano.

chacarsAceite como o mais importante por ser o que irriga energia ao nosso cérebro, o 7º chakra, ou chakra coronário (situado no topo da cabeça) é o que nos liga ao Universo e também o que nos permite a viagem astral, que nos liga ao fio da consciência que desperta. É o mais relevante, portanto, para a nossa evolução espiritual.


Quando os chakras estão equilibrados o ser humano goza de plena saúde quer física quer emocional (e espiritual). Daí que a harmonização dos chakras seja importante, tal como tudo o que nos traga harmonia interior. Práticas de relaxamento, meditação, bem como hábitos saudáveis (alimentação, exercício físico), ajudam ao equilíbrio dos chacras, embora isso também possa ser conseguido com exercícios próprios, como por exemplo, através do reiki

A evolução espiritual é em si mesma uma forma de harmonizar os chacras e os chakras harmonizados ajudam a evoluir espiritualmente.

Quem está aí?


Estava para escrever algo sobre aparições e alucinações quando me deparei com uma curta

Contactar o seu Guia Espiritual - por António Santos


contactar guia espiritualEis mais um exercício que permite entrar em contacto com o seu guia Espiritual.

Foi retirado deste site e parece-me uma boa alternativa a estes  ou a este outro que já vos apresentei. Desde que consigam lembrar-se do texto que devem dizer..

Espero que gostem!



"Como contactar e trabalhar com o nosso Espirito Guia.
Sozinho/nha em casa ou num outro lado muito sossegado, sente-se de maneira confortavel. Pode acender uma vela se quiser. A luz da vela é uma luz de paz e de harmonia.
Respire tranquilamente pelas narinas até sentir que está completamente relachado/da – os ombros, a nuca, a maxilar – não ha tensão nenhuma. Uma vez nesse estado de paz e de tranquilidade pode então comecar o ritual.
Em voz alta diga:
  • Atravéz do plano divino venho a ti meu Espirito Guia.
  • Tu que vens a mim na Luz e no Amor.
  • Tu que detens o meu plano de vida.
  • Tu que estás comigo em processo de evolução.
  • Tu meu irmão/irmã de Luz.
  • Tu o Espirito branco.
  • Qual é o teu nome? Como te chamas? Que nome queres tu que eu use?
Faça uma pausa na sua mente. Um nome vai-lhe aparecer. Pode ser um nome esquisito ou um nome muito cumum, seja qual for, o primeiro que aparecer pegue nele sem questão. Depois em voz alta continue:
“____________________ (prenuncie o nome que recebeu), eu sei que muito provavelmente este não e o teu verdadeiro nome, como acho que não seria capaz de prenunciar o teu verdadeiro nome. No entanto, quando eu chamar este nome eu quero que tu me respondas. Quero trabalhar contigo assim como quero que tu trabalhes comigo, para que possa-mos evoluir cada um ao nosso nivel.
Quero que saibas que te amo.”
Nota importante: Se por acaso não receber nenhum nome, então escreva em quatro pequenas folhas 4 nomes diferentes (masculinos ou femeninos). Depois ponha-os num saco e diga em voz alta: “Olha, vou por a mão no saco e assim tirar um nome. O nome que sair sera o nome que eu vou utilizar para falar contigo…”
Faça sempre atenção ao que pede e como pede. Tem de ser concreto, sincero e responsavél, todos os nossos pedidos…
Com Amor e Luz …
Antonio
________________________________________________
Existem momentos na nossa vida que nos sentimos sozinhos e desesperados… Mas será que estamos realmente sozinhos?

O Que é Um Espírito Guia?

De acordo com a doutrina teosófica, os Espíritos Guias são seres que já viveram múltiplas vidas, pagaram todas as dívidas Kármicas e ultrapassaram a necessidade de encarnar de maneira kármica na terra."


Guias no Google + #2


Words of Wisdom

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A Aura

Dizem os entendidos que tudo o que necessitamos para ver Auras já a Natureza nos deu. Mais, dizem que tempos houve em que todos os Homens o conseguiam fazer. Verdade ou não,parece que todos temos essa capacidade se não de ver, ao menos de nos apercebermos (por meio das vibrações que delas emanam) das Auras.

Mas o que é a Aura?

Podemos ler na Wikipédia

A aura, em sentido científico, corresponde a uma das etapas cefaleia enxaquecosa clássica. Corresponde ao período imediatamente posterior ao pródromo e anterior à dor de cabeça em si. A dor de cabeça é seguida pelo pósdromo. A aura não ocorre na cefaleia enxaquecosa comum, onde ao pródomo segue-se diretamente a dor de cabeça .
Em outra acepção, a doravante enfocada, a aura é, segundo várias religiões etradições esotéricas, um elemento etéreo, imaterial, que emana e envolve seres ou objetos. É por vezes também considerada como um atributo inerente aos seres vivos.
(...)
Tudo o que existe e se manifesta no plano físico, desde uma pedra, uma planta até os animais e o homem, possui também uma manifestação de energia mais sutil que pode ser chamada de campo energético. Os cientistas utilizam a freqüência da velocidade da luz como uma referência para designar o que é matéria física de energias mais sutis. Todas as manifestações físicas que podem ser percebidas com os cinco sentidos vibram numa freqüência abaixo da freqüência da velocidade da luz. Porém, o que podemos chamar de campo energético ou de aura são manifestações da energia que vibram numa freqüência acima da velocidade da luz e que não podem ser percebidas com os cinco sentidos. (...)


vibracao
Se tudo no Universo é vibração, se mesmo os nossos pensamentos são vibrações, então a nossa Aura é como que uma reacção às diversas vibrações externas que nos influenciam, reacção essa em forma de nova vibração. Daí que também um objecto possa ter Aura. Nunca vos aconteceu pegarem num qualquer objecto e sentirem algo muito bom ou algo muito mau só por lhe terem tocado ou olhado para ele? Seria a energia que o objeto emana, a sua Aura.

Assim, se os nossos sentidos nos permitem perceber as demais vibrações, então teremos de concluir que também é possível apercebermo-nos da existência da Aura, quer seja "vendo" ou "lendo" a Aura, como alguns dizem, quer seja de outra forma que por vezes até nos pode passar meio despercebida (termos só uma leve "sensação" daquela energia).


E o que é que ganhamos em "ver" Auras?

Ainda na Wikipédia podemos ler:

(...)
Interpretação Mística

Segundo diversas tradições esotéricas e cultos ligados ao espiritualismo e Nova Era, a aura é um campo energético que envolve o nosso corpo físico e nos dá toda a leitura emocional do nosso corpo físico. Nossos medos, nossas angústias, nossas raivas, enfim, todo o emocional. Nossa aura tem 7 faixas, cada faixa tem uma cor, cada cor está relacionada com a cor dos nossos chakras. Assim, quando você está de bem com a vida,num estado de espírito muito bom, as cores da aura são bem vivas e bem fortes.

A forma e a cor da aura refletem o estado físico, mental e emocional da pessoa. Problemas de ordem física e/ou psicológica, ao alimentar sentimentos negativos, dariam à aura uma cor escura, como o marrom; cores claras significariam que a pessoa goza de boa saúde emocional. A aura é visualizável quando a vibração está dentro do espectro da luz entre o vermelho e o violeta. Emoções conscientes tendem a modificar a cor da pele da pessoa observada, dando às vezes uma impressão de alteração da sua textura. Estados emocionais semi-conscientes teriam maior propensão a projetar um halo luminoso, de uma distância de alguns centímetros até um metro do corpo, o que cria um efeito de campo detectável por quem esteja próximo, uma explicação para produção de simpatias ou antipatias, aparentemente gratuitas, mas que são efeitos de um fenômeno similar à influência de um campo magnético.
(...)


aauraPortanto, as cores e a intensidade da vibração da Aura de cada um são indicadores do estado mental e físico das pessoas. 
A parte boa é que mesmo que a pessoa esteja péssima e diga que está muito bem quem saiba "ler" a Aura vai saber que é mentira. 
A parte má é que a pessoa tem o direito a querer ou não partilhar aquilo que a deixa mal, logo isto é quase que uma forma de invasão de privacidade..
Seja como for, a Aura permite-nos conhecer a verdadeira natureza de cada um. E talvez dê para perceber que apesar dessa pessoa estar a mentir, não o faz por mal.

Outra parte boa é a da relação com o físico. A leitura da Aura permite identificar algum problema que se comece a desenvolver ainda antes de haver sintomas. Ou seja, a leitura da Aura não cura ninguém como é óbvio, mas pode ser um importante auxílio para prevenir o alastrar de alguma doença.

Além disto, a leitura da Aura pode ser um importante passo na evolução espiritual de cada um, pois permite-nos ganhar outro tipo de consciência não apenas sobre as pessoas que nos rodeiam, como também sobre a própria Natureza. 
Vejamos, se todos pudéssemos ver as Auras uns dos outros, se todos pudéssemos "entrar" no mais íntimo de cada um, não haveria um esforço colectivo muito maior para sermos melhores? Parece-me que seria uma evolução global.


E você, está interessado em aprender a"ver" Auras?


Meditar em 6 passos


Encontrei este esquema que me pareceu interessante.

Não posso dizer que tenha experimentado ou que conheça o dito "Método de Silva", pelo que não posso fazer juízos. No entanto parece-me um esquema interessante pela simplicidade e eficácia, por isso o partilho.

meditar


Loja de artigos esotéricos

venda esotéricosOlá a todos.

Estamos a considerar abrir uma loja virtual de artigos esotéricos.

Gostaríamos da sua opinião antes de avançar.

Pode para isso usar a caixa de sondagem à direita ou deixar um comentário.

Por favor, não deixe de participar!

Contamos com a sua ajuda.




Ideias #6


Paranormal VS Sobrenatural

Paranormal e Sobrenatural serão a mesma coisa?

Segundo o Dicionário de Língua Portuguesa, Paranormal "diz-se dos fenómenos fora da normalidade, tais como os estudados pela parapsicologia."
É paranormal aquilo cujas causas, por não terem explicação no conhecimento já adquirido pelo ser humano, são imputadas ao desconhecido.
E é também comum associarmos ao Paranormal seres, digamos míticos, como sejam extra-terrestres ou animais lendários como o unicórnio.

O Paranormal é de facto primeiramente associado aos assuntos da psique, tendo a parapsicologia aqui mais relevo devido ao estudo dos fenómenos de telepatia, psicocinese, ou outros ainda não devidamente comprovados pela ciência.
De alguns desses fenómenos paranormais estudados pela parapsicologia diz-se serem sobrenaturais.

No Livro dos Médiuns de Allan Kardec explica-se que "A palavra sobrenatural significa fora das leis naturais e se aplica aos factos que parecem contrariar aquelas leis. É compreensível que em épocas recuadas qualquer ocorrência incomum, aparentemente inexplicável, fosse considerada sobrenatural, milagrosa e atribuída a algum poder sobre-humano ou às numerosas divindades que então povoavam a imaginação popular.
A ampliação dos conhecimentos sobre a natureza e, sobretudo, o progresso da Ciência nos últimos séculos, constatando que se pode descobrir sempre as relações de causa e efeito que regem os processos naturais, fizeram com que fosse superada aquela atitude, passando a ser considerados crédulos ou supersticiosos quantos a adotassem.".

E é verdade que o sobrenatural é muito mal visto na sociedade actual, tão cínica e crítica, onde mesmo os crentes se escondem do estereótipo de louco. Pois o sobrenatural continua a ser aquilo que não tem explicação.
E porque é que continua a ser mal visto? Talvez por ser pouco conveniente...
"Em geral explicações sobrenaturais pressupõem a existência de algum tipo de realidade além da física, como o mundo espiritualdeus(es) ou uma dimensão mental não detectável pela matéria. Seria então nesta instância superior que estaria a causa do fenômeno sobrenatural, que não poderia ser detectada por meios físicos, visto estar "acima" da natureza, transcendendo-a.
Em meio religioso o sobrenatural geralmente personifica-se na forma dos então denominados milagres ou na assumida existência de entidades e forças declaradamente não reconhecidas pela ciência. Sendo a morte um fator marcante na história de todo ser vivo, muito difundida é também a ideia de existência de um universo transcendente onde a essência deste ser continuaria a existir mesmo após a morte física do mesmo.
A posição científica stricto sensu atual, contudo, é a de que não há indício algum devidamente qualificado que leve à conclusão segura de uma realidade sobrenatural subjacente ao universo natural em que vivemos." (em Wikipédia)

Posto isto, e não emitindo opinião, resta-me concluir - Sobrenatural é uma parte do que é o Paranormal, ou seja, uma parte de tudo aquilo que sai da normalidade.

Mas poderemos nós com certeza definir o que é ou não normal?




Guias no Google+

Priti Jadeja

Discussion  -  1:31 PM
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Madhulika Gaur's profile photoShynar Baigozha's profile photo
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Porquê falar de religiões, do paranormal ou assuntos semelhantes aqui?

Tendo sido posto em causa o tema e sua abrangência deixo aqui uma breve nota explicativa.

O objectivo deste espaço, como já referi antes, é o de percorrer um caminho de evolução - e partilhá-lo.
No meu entender essa evolução dá-se mediante uma série de factores, nomeadamente o conhecimento. Ora para atingir o conhecimento, a minha experiência pessoal leva-me a pesquisar não apenas e especificamente o tema sobre o qual me debruço, mas também outros que com o mesmo se relacionem, seja directa ou indirectamente, seja muito seja pouco.
paranormal
Quer isto dizer então, que não apenas falo aqui de espiritualidade, mas de tudo o que me me possa ajudar a distinguir o caminho pelo qual quero enveredar daqueles por onde não pretendo seguir. E se isso significa que deixo aqui textos sobre fantasmas, então seja. Para mim terão um significado, para os que lêem poderão ter muitos outros. E quem sabe não serão mais úteis?

O facto de eu seguir um caminho não significa que não possa apresentar alternativas ao mesmo. E se puder com tais considerações ajudar outro a escolher o seu, então significa que estou a conseguir fazer aquilo a que me propus ao partilhar esta minha "viagem". Sem dúvida que continuarei a fazê-lo.
Quem quiser continuar a ler, será sempre bem recebido.

Obrigada a todos os que por aqui passam!


Autoritarismo e Espiritualidade

A propósito de situações corriqueiras do dia-a-dia, mais precisamente do local do trabalho, debrucei-me sobre este tema. Porque julgo impressionante, em locais onde a entidade empregadora exerce a sua autoridade na base do respeito mútuo, haver terceiros que, não tendo problemas, os arranjam tentando eles próprios exercer, sempre que possível, o autoritarismo.
Portanto, e embora não estando directamente relacionado, deixo aqui um texto do blog Re-ligare  a propósito do autoritarismo e de como se relaciona com a espiritualidade. Um ponto de vista, entre tantos:


ESPIRITUALIDADE PARA O NOSSO MUNDO

No passado a espiritualidade emergia através de instituições, líderes ou cerimónias e rituais sagrados, canais tradicionais que não envolviam pessoas comuns. O decréscimo de influência dessas instâncias faz com que hoje, as forças superiores entrem na sociedade através do individuo, através de um processo de auto capacitação que propõe nova espiritualidade, enquanto expressão de individualidade.
A espiritualidade é vista como uma inteligência superior que ameaça o racionalismo e que se manifesta como resultado de um percurso do eu interior, geralmente em ambiente de sofrimento, dor, morte, descobrindo uma fonte de ajuda permanente. É como que darmo-nos conta de que nos falta algo, de que estamos incompletos, de que podemos beneficiar de um património que nos transcende. Essa experiência revela-se como capacitante inesgotável, como alegria confiante, como fonte permanente de ajuda.
Hoje as experiências espirituais surgem como resultado do fluir abundante de amor indiscritível, dinâmica de profundidade que dá sentido à existência dos acontecimentos inexplicáveis da vida. Como que se uma inteligência superior pairasse em permanência sobre a nossa ansiedade. Nesta nova dimensão espiritual deixa de ter lugar o dogmatismo e o autoritarismo das religiões e igualmente o misticismo da Nova Era, que propaguei-a a vontade pessoal como fazedor de todas as obras, pelo afastamento de todos os pensamentos negativos.
A convicção de que, o eu interior só pode evoluir se ascender às forças superiores, revela o propósito oculto de todo o sistema espiritual: criar hábitos de passar de consumidor ao criador, através da nossa vontade, respondendo como escolha ao que somos desde a origem. A espiritualidade assenta no que se faz e não no que se acha, no que se pensa, no que se segue ou decide: assenta na experiência pessoal aliada ao poder que recupera do Universo. As limitações, os sofrimentos, a dor, tudo o que te acontece, pode forçar-te na orientação de contacto com capacidades que não pensarias possuir. Aprendemos que para ter validade universal, para ser digna de aceite por todos, tem que ter dimensão científica e uma espiritualidade não tem essa dignidade. Mas o ser humano tem quando procura a totalidade e o desenvolvimento criativo proposto por Carl Gustav Jung.
Como diz Pascal: é o coração que sente Deus e não a razão. A chave está em amar activamente, permitindo que as minhas irritações se evaporem, porque me organizo em redor da confiança e tudo o resto é irrelevante. Quando experiencio a força superior na minha vida, como quando me nasce um filho, quando supero uma doença ou quando sinto perdão de alguém; mudo-me para melhor e sei que me supero, sei que a fé é confiança e que as forças superiores estão sempre presentes para me facilitar a existência. Ao ceder o meu lugar, como agente de mudança, às forças que me superam tenho um aliado todo-poderoso, que não quero mais alienar.
A dada altura damo-nos conta que nos encontramos dentro de um sistema espiritual, como um Universo profundamente solícito para cada um de nós. Na actualidade o sistema espiritual não é apenas um conceito estruturado que devo conhecer ou aderir, antes, é uma experiência pelo qual eu encontro significado positivo para toda a minha existência, seja alegre ou sofrida. Sei que a fé me é ensinada pelo maior professor de todas as nossas aprendizagens: a vida.
A nossa percepção actual está enviesada pelo precário modelo científico, onde a ciência não aceita nada que não possa ser provado de maneira lógica. Todos sabemos que as forças superiores existem num nível não sujeito ao modelo científico. Kierkegaard aludiu a este princípio, quando referiu que a vida tem as suas forças ocultas que só podem ser descobertas se vivenciadas; e a vivência é sempre uma experiência pessoal e única. É ainda a diferença entre saber alguma coisa mentalmente e vivê-la com todas as energias do seu ser.
A nova espiritualidade organiza-se em redor de experiências vivenciadas por cada um. Na nova espiritualidade, cada individuo tem de experienciar as forças superiores e tirar as suas próprias conclusões sobre a sua natureza. As figuras de autoridade externa deixam de poder definir percursos para a realidade espiritual de cada um, baseando-se na singularidade de cada ser humano, permite experimentar a natureza das forças superiores à nossa maneira.
Na realidade actual a maioria das pessoas não se encaixa propriamente numa religião contradizendo mesmo os ensinamentos da própria fé. Católicos que praticam meditação oriental; ou que participam noutros grupos religiosos; protestantes que rezam à virgem Maria; e ainda judeus budistas. Esta postura de libertinagem religiosa não está a ser posta em causa pelas religiões. Não creio que as pessoas que assumem este comportamento o façam por ignorância, mas, porque escolhem o que funciona para eles, com base nos seus instintos espirituais. Mais que uma religião hoje, busca-se uma espiritualidade e as religiões tradicionais parecem ter perdido a espiritualidade.
O facto dos problemas pessoais serem a força motriz da evolução espiritual de muitos: grande adversidade, execução hipotecária, despedimento, morte de um familiar, os indivíduos superam esse momento difícil mudando a lógica que tinham da vida. Viviam organizados em redor da mentalidade consumista: a sua vida tem sentido quando as suas necessidades estão satisfeitas; e mudam para uma mentalidade criativa: os problemas, as adversidades são um trampolim para algo de melhor que pode surgir, algo que o transcende, algo a que se abrem: uma dimensão espiritual.
Enfrentar seus próprios problemas é demasiado doloroso, por isso muitos se organizam em redor dos problemas alheios que os, média nos comunicam. Com esta atitude denunciamos, que em cada um de nós há o desejo de superar as dificuldades, tal como proclamava Freud ao introduzir a psicanálise, com terapia. Todos temos consciência da importância dos problemas na evolução pessoal e sabemos que temos mais capacidades do que as que estamos a demonstrar. Temos capacidades que estão ocultas e dispomo-nos o fazer o necessário para as desenvolver. Queremos responder aos nossos problemas como criadores e fazemos da psicoterapia do Freud ateu, um processo de crescimento espiritual.
Muitos dos nossos contemporâneos, perderam a fé no futuro; na comunidade humana, da possibilidade de fraternidade. Cada um por si, não estamos muito dispostos a assumir responsabilidades sociais, não queremos estar ligados aos outros, que sentimos como rivais. Quando o historiador Lewis Mumford fala sobre o declínio do Império Romano, deixa claro que, todos buscam segurança, mas nenhum aceita responsabilidade. A invasão bárbara traz novas perspectivas de vida, porque a vida é sempre busca de mudança e o risco é para muitos a estabilidade preferida.
O impulso interno de cada um ganha expressão no espirito da sociedade, qual força motriz que dá sentido e permite que prossiga com coragem. A grandeza da humanidade exige que passemos a dar o melhor de nós e isso só acontece em contextos exigentes. É ai, que se manifestam as forças que nos ultrapassam, forças superiores, essenciais para o bom funcionamento da sociedade. Cada um de nós convive com uma força interior de derrota, de abatimento e de incapacidade. Nos momentos de grande pressão é posto à prova num ressalto de humanidade, na força de avanço, onde só o amor tem sentido. Durante todos os ciclos da vida fazemos experiências enriquecedores na busca de soluções positivas de ajustamento, como nos propunha Erik Erikson.
Abraçar a dor da mudança, da crise ou da dificuldade; assumir um amor activo e determinado que me faça sair do labirinto que me incapacita; ter um espirito forte que não exclui o outro e o recupera para se recompor; desenvolver posturas de agradecimento, de reconhecimento da dimensão espiritual; e arriscar sempre, diante do desânimo e da desmoralização de tantos que nos cercam, permite, ser criativo e desafiar os outros a uma atitude idêntica. Fica nas suas mãos a espiritualidade para este tempo e nela a espiritualidade do novo mundo que imerge em cada um de nós.

Pina Franco, 2014

6 formas simples de prática espiritual

Esta é uma tradução parcial de um artigo de Goodlife Zen



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1. Meditar

"Espere", você pode estar pensando, "a meditação é demorada."

Deixe-me esclarecer.

Se você  medita regularmente, provavelmente vai querer dedicar um tempo razoável a isso. Provavelmente já recebe muito com isso e sente que o tempo gasto é um grande investimento.

Mas se você é novo na meditação ou vai apenas começar novamente depois de um hiato, é perfeitamente possível começar com apenas alguns minutos por dia. Na verdade, muitos dizem que é aconselhável. A única ressalva é que para construir o hábito, é melhor escolher uma hora específica do dia e ficar com ela. Isso é fácil de fazer se você juntar a um hábito já existente, como sentar-se na cama de manhã. Ou escovar os dentes ou vestir o pijama à noite.

2 Check-in com você mesmo regularmente. 

Seja curioso sobre o que está acontecendo com o seu corpo, mente e coração. Convide um senso de auto-exploração suave a entrar na sua consciência, e deixe-o expandir naturalmente. Isso não deve ser compulsivo ou forçado, mas espontâneo.

Por exemplo, o que a sua mente sente quando você acorda? Espaçoso e claro, ou já está pensando em tudo o que tem a fazer nesse dia? E como é que difere do seu estado mental por exemplo na hora do almoço ou à noite?

Que palavras você tende a usar em diálogo interno constante da sua mente? O que o deixa triste, frustrado, e realmente feliz?
Quais são os seus gatilhos de stress mais comuns? Onde mantém a tensão no seu corpo? Será que a tensão física se sente diferente quando está chateado ou quando está animado com alguma coisa?

Quais são as formas padrão como reage a outras pessoas?

Não há certo ou errado para nada disso, e é muito importante ser compassivo, em vez de julgar. Você não está procurando maneiras de bater-se, apenas de perceber padrões interessantes. Pense nisso como a coleta de "notas de campo" em si mesmo. . . você pode até mesmo manter um diário, se quiser.

Se você não tiver o hábito de auto-consciência, apenas pratique rápidos check-ins como estes sempre que se lembrar, e com o tempo você vai, naturalmente, fazê-lo mais e mais vezes, sem qualquer esforço extra. Eles podem se tornar uma mina de ouro de informações úteis sobre si mesmo.

3 Escolha uma pequena meta de auto-aperfeiçoamento

Não há necessidade de ser um escravo. A pesquisa mostrou que começando com uma incrivelmente pequena mudança torna-se mais fácil para você ter sucesso, o que leva a uma transformação duradoura ao longo do tempo.
Portanto, escolha algo sobre si mesmo que você gostaria de trabalhar ou algo que não seja muito difícil. Qual é o menor passo que você pode tomar hoje para mover-se para a frente?

Você acha que fica com raiva muitas vezes? Práatique respirar fundo e contar até três antes de dizer qualquer coisa. Você quer ser um melhor amigo? Telefone ao seu melhor amigo esta noite.

Uma questão interessante aqui é se as mudanças da "vida exterior" contam ou não como espirituais. Eu acho que depende de sua motivação.
Tome a aptidão física como exemplo. Se você está simplesmente a tentar parecer uma supermodelo, então provavelmente não. Mas se você ver o seu corpo como um veículo para fazer coisas boas no mundo e quer mantê-lo saudável e forte, então eu diria que sim, que é espiritual.
(...)

Então comece com apenas uma ou duas pequenas metas de auto-aperfeiçoamento, até já não precisar de pensar muito nelas. Então poderá aumentá-las ou escolher outra coisa para trabalhar. Mantenha-o simples, e em breve você vai encontrar a sua confiança e senso de auto-estima.

4. Procure pequenas maneiras de servir os outros. 

Para a maioria das pessoas, o desejo de fazer o bem no mundo é uma forte componente da sua espiritualidade. E o impulso natural é ajudar tantas pessoas quanto possível. Mas você tem que considerar a si mesmo. Não é errado colocar-se em primeiro lugar. Faça o que  está inspirado para e capaz de fazer, e acredite que isso faz uma grande diferença.

Os €5 que pode doar à sua instituição de caridade favorita? Ajudam. O mesmo acontece com um abraço e um ouvido atento para um amigo que está tendo um dia difícil.
Voluntariado para uma noite na "sopa dos pobres"? Mesmo uma refeição quente num estômago faz uma diferença positiva para o proprietário do estômago.
(...)

5 Seja humilde-corajosamente

Muitas pessoas não compreendem a humildade, pensando que significa tomar um banco traseiro para os outros. Mas a verdadeira humildade não é auto-anulação. É ter uma compreensão clara do que você tem para oferecer, sem ficar preso no ego sobre ele.

O ego é uma coisa engraçada. Muitas tradições depreciam-no como algo a ser evitado ou transcendido, mas tem um lado positivo também.

Você realmente precisa de um forte senso de si mesmo, para progredir em qualquer aspecto da vida, incluindo a vida espiritual. Se você pensa de si mesmo como sendo insignificante ou sem importância, ou lhe falta a motivação para lutar pelas coisas, ou você vai pensar nelas como objectivos egoístas e indignos.

(...)

A humildade é uma combinação de reconhecer onde está faltando, saber quando você deve adiar para os outros, e avaliar onde estão seus pontos fortes. Quando você é claro sobre essas coisas e as oferece humildemente, sem vergonha ou encolhendo, todos se beneficiam.

6. Apreciar. 

Por fim, fique atento às coisas, grandes e pequenas, para ser grato ou feliz.

Cultivar apreço mantém o seu foco no positivo. a sua experiência da vida torna-se mais alegre, e isso se transfere para tudo. Que, mais uma vez, beneficia não só você, mas todos.

Então, parar e cheirar as flores, mas não como um cliché. Fazê-lo porque elas realmente cheiram
bem. Saboreie a sua próxima refeição, e sinta-se grato por ela lá estar para ser comida.

Agradeça o apoio de amigos e familiares, e a delicadeza e generosidade de estranhos. Seja feliz com as coisas que você aprende com a experiência.
E aprecie o facto de estar vivo para experimentar as coisas."

A Lenda da Costureirinha

De entre as mais conhecidas lendas de Portugal, a da Costureirinha aparentemente teve origem no Baixo Alentejo, ainda que seja comummente relatada noutras partes. Eu mesma a ouvi em criança em terras do Ribatejo, apropriada como se daí se tratasse. Mas é, sem dúvida, pelo Alentejo que se encontram mais registos, ainda que tardios e, como tal, não comprovando nada. Em todo o caso, segue a lenda…
Várias versões existem para a história da vida da pessoa. Costureira, obviamente, afirmam alguns que habitualmente trabalhava ao Domingo, portanto, sem respeitar o dia sagrado. Para outros a origem desta história prende-se com o facto de a pessoa ter deixado por cumprir uma promessa feita por ter adoecido gravemente. Teria prometido doar a sua máquina de costura caso melhorasse, mas ao melhorar logo esqueceu a promessa. Uma terceira hipótese seria uma promessa de costurar um manto para Nossa Senhora, o que nunca terá chegado a fazer. Em qualquer dos casos a Costureirinha teria sido “condenada” a errar pelo mundo dos vivos durante um certo tempo por não cumprir os seus deveres religiosos.
Outras versões falam de um vestido de noiva. Ou que uma mãe costureira fez para a filha que faleceu antes de se casar e por isso a mãe continuou a costurar movida pelo desgosto; ou da própria rapariga que costurava o vestido para si mesma e que faleceu antes de casar e por isso continuou a trabalhar no seu vestido pós-morte.  Ainda numa outra versão fala-se de um marido alcoólico que a obrigava a trabalhar dias a fio para sustentar a família, não parando sequer depois de morta.
Uma versão de que a Costureirinha teria deixado por cumprir uma promessa a S. Francisco chegou a ser publicada em 1914 no Diário de Notícias.
Em comum às várias versões é que da Costureirinha nunca se terá visto aparição, mas apenas ouvido. Ouve-se uma máquina de costura, antigas, de pedal. Ouve-se o pedal e a tesoura. E esse som poderia ser ouvido em qualquer parte, mas principalmente na época de Verão ao final do dia. Um som supostamente tão nítido que alguns afirmavam ouvir mesmo a linha a partir.

O relato mais completo da lenda será o seguinte:

“Viveu à muitos anos em Cuba, Baixo Alentejo, uma mocinha, chamada Mariana. Por ser muito habilidosa e porque ganhava a vida a costurar de casa em casa para quem necessitava, toda a gente a conhecia e tratava por Costureirinha. Ela fazia vestidos bordados, lençóis, etc., tudo à mão.
            Levava uma vida sem muitas ambições, mas tinha um sonho; - ter uma máquina de costura. Trabalhava muito. Acabava os trabalhos nas casas das pessoas e depois, quando vinha para casa, continuava a trabalhar pela noite fora para ganhar dinheiro para comprar o seu sonho; - a máquina de costura.
            Trabalhou durante anos a fio, guardando numa caixinha algum dinheirito. Até que um dia, abriu a caixinha onde guardava as suas poupanças, contou e recontou o dinheiro e viu que era o que necessitava: três reis.

            No dia seguinte, logo de manhãzinha, foi a caminho de Beja, muito feliz, para comprar a máquina.
            Ela agora parecia outra, fazia obra num abrir e fechar de olhos, era como se tivesse mais pessoas a trabalharem para ela.
            Passado algum tempo, houve um surto de tuberculose e a Costureirinha, também foi atacada pela doença. Ficou muito fraca e já estava desenganada dos médicos - restava-lhe esperar que a morte a viesse buscar.
            Muito triste, chorou muito. Voltou-se para a Virgem Nossa Senhora D'Aires e implorou-lhe que a curasse, que ela em troca lhe daria a máquina de costura (que era aquilo que ela de mais valioso possuía).
            E assim foi, a Costureirinha curou-se e voltou a trabalhar. Mas a máquina fazia-lhe tanta falta, que ela resolveu pedir à Virgem mil perdões, mas que só lhe daria a máquina quando estivesse para morrer, pois era a sua única forma de ganhar o sustento.
            A virgem acedeu e a Costureirinha lá continuou a fazer os seus belíssimos trabalhos.

            Já muito velhinha, sentindo que já não lhe restava muito tempo e como não tinha família e já não trabalhava, pediu a um estafeta que levasse a máquina de costura à Virgem Nossa Senhora D'Aires, porque já não se sentia capaz de fazer essa viagem.
            O estafeta acedeu, mas quando ia na viagem pensou em vender a máquina; e se o pensou, melhor o fez.
            Quando voltou de viagem disse à Costureirinha que tinha entregado a máquina na Igreja da Senhora D'Aires, como lhe tinha prometido.
            Passado algum tempo a Costureirinha finou-se. Quando se encontrou com a Virgem, esta perguntou-lhe pela máquina de costura. A Costureirinha contou-lhe a história toda e a Virgem perdoou-lhe a falta. Mas a Costureirinha é que  não se esqueceu da promessa por cumprir e então de tempos a tempos vem à procura do estafeta.
            Contudo, não o consegue encontrar. Então dá um sinal que é o barulho de uma máquina de costura a trabalhar, para que o estafeta ao ouvi-lo se lembre da falta que cometeu.
            E ainda hoje, à noitinha, o tic-tic-tic da máquina de costura se consegue ouvir de casa em casa.”

Fonte:  


costureirinha