Trabalhar para a evolução espiritual é como fazer desporto.
Consegue-se com a prática. Contudo, ao contrário do desporto, tal evolução
pode, em certa altura, tornar-se frustrante, pois os seus resultados não são
visíveis.
Enquanto no exercício físico vemos e sentimos o corpo a
ficar mais musculado, tonificado, no exercício espiritual as mudanças são mais
subtis e prendem-se sobretudo com o bem-estar emocional. Até pode ser que
passem completamente despercebidas à própria pessoa!
Há, no entanto, um aspecto essencial em que os dois tipos de
exercício são idênticos. A chave do sucesso – que no caso é a prática.
Só consegue um corpo saudável aquele que pratica desporto
regularmente. Não é fazendo exercício uma vez por ano. E da mesma forma consegue
a evolução espiritual aquele que a pratica de modo regular. Precisa é, talvez,
de maior persistência. O suficiente para não desistir só por não ter resultados
palpáveis.
Existem diversas formas de colocar em prática esta evolução,
sendo que muito se relacionam com a religião ou filosofia de cada um. Porém,
uma delas é comum – a meditação.
Esta pode igualmente variar em função da crença de quem a
pratica. Pode ser desde a meditação pura, passando pela oração, até à junção
com a componente física, como no caso do Yoga O resultado final acaba, esse
sim, por ser o mesmo.
Seja qual for o tipo de meditação que a pessoa escolha,
convém lembrar que a mesma pode ter lugar em qualquer altura e em qualquer
lugar. Sim, mesmo o Yoga tem, por exemplo, a possibilidade de, enquanto está
sentado à secretária no local de trabalho, praticar a respiração com o abdómen.
E cinco minutos que seja num dia inteiro não vão atrapalhar a atarefada vida do
homem moderno.
Não existe, portanto, desculpa para não iniciar a sua
evolução. Só não o faz quem não quer!
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