Uma das formas mais comuns de comunicar com a divindade e o
lado espiritual. Muitos usam-nas apenas para pedir. E se isso nada tem de
errado, digo apenas que se perde um dos meios para a evolução.
Maior parte das pessoas limita-se a repetir as orações que
aprende dentro da sua religião, independentemente do significado que as mesmas
tenham. Outras procuram dentro do conjunto das disponíveis aquela que melhor se
adapta à situação em
questão. A meu ver o melhor passa por falarmos do coração.
Porque independentemente da “fórmula” que usemos para fazer as nossas orações,
o importante é a fé que temos no que dizemos e na divindade que nos escuta.
Melhor ainda, podemos juntar a visualização à nossa oração, o que lhe confere
uma força acrescida.
É também comum orar pelos outros. Esta costuma ser a oração
mais sincera, pois que muitas vezes é mais difícil pedirmos para nós (nem
sempre sabemos bem o que queremos ou se somos merecedores), enquanto que para
os outros conseguimos ser mais objectivos.
Tal atitude é também valorizada na evolução espiritual, pois
que demonstramos aí certo altruísmo que muitas vezes não demonstramos e nenhuma
outra ocasião. Não raro é vermos um pai junto à cama de hospital onde o filho
está doente a rezar pedindo que lhe seja incutido o mal a ele em vez de ao
filho, que pretende que fique bom.
A oração pode ainda servir para agradecer o que a nossa vida
tem de bom. Isso é, no entanto, algo que muitos se esquecem. A mim parece-me
que, se podemos pedir, fica-nos bem no final agradecer. É o mesmo que pedir a
alguém para me trazer uma caneta e quando esse alguém ma dá eu simplesmente
dizer “obrigada”. Nem que seja uma questão de educação! Acontece é que há cada
vez mais pessoas mal educadas por aí…
Alguns têm vergonha de ser vistos a rezar. Ou pelo menos
dizem que é por isso que raramente o fazem, já que poucas são as alturas em que
estão sozinhos. A meu ver é mera desculpa. A oração não tem que ser
obrigatoriamente recitada em voz alta. E por isso pode ser feita em qualquer
altura e em qualquer lugar, com ou sem companhia, consciente ou não daquilo que
estamos a fazer. Não o faz quem não quer.
Depois há também aqueles que o não fazem porque simplesmente
não acreditam. Tudo bem, mas é pena. Porque a oração pode ser também um meio de
nos conhecermos melhor a nós mesmos. Por vezes verbalizar aquilo que nos vai cá
dentro (seja em voz alta ou só no nosso pensamento) é meio caminho andado para
nos libertarmos de problemas, de energias alheias ou para encontrarmos as
soluções que procuramos, os caminhos a seguir. Tenha como certo que o tempo que
perde com uma oração sincera nunca é tempo desperdiçado em vão.
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