Inferno Astral


Desta vez não venho falar de comunicar com guias - mas com nós mesmos. Porque por Inferno Astral devemos entender não um local mas uma fase pela qual todos passamos - íntima, pessoal. Ainda que com efeitos notórios na vida diária.

Inferno Astral é um período que antecede o nosso aniversário. Período esse que, segundo a crença popular, dura cerca de 30 dias.

Durante tal período as nossas energias modificam-se, intensificam-se e misturam-se de tal forma que acabamos por atrair situações e mesmo pessoas que podem contribuir para desmoronar o nosso mundo.
É comum que neste período as pessoas se notem com pior humor ou impressão de má sorte. Mas também é provável que não passe mesmo de impressão...
inferno astral

Na verdade esta fase que antecede o aniversário é um período de reenergização, reorganização pessoal.
Se esse período lhe parece efectivamente um inferno, então o mais provável é que tenha andando desligado de si mesmo, do seu propósito e, como tal, com as energias em baixa. E, claro, aí manifesta-se o que há de negativo.
Boas notícias, portanto, pois poderá ser apenas uma questão de mudar a sua atitude perante a sua vida e este período em particular.

Se quer aproveitar bem esta fase, antes de mais deixe de lhe chamar de Inferno. Veja-o como o passar a meta numa corrida em que, esperemos, ainda faltem muitas voltas para terminar. É o seu ciclo pessoal que pretende fechar uma etapa e começar nova.

Aproveite este período para a introspecção - reflectir, meditar, rever a sua vida. Rever o que fez, o que faz, o que pretende fazer, rever o seu caminho. Interiorizar o que tem aprendido e partir para outra!
Vista assim esta fase deixa de ser um período de coisas menos boas para passar a ser apenas uma fase de mudança. Porque também pode aproveitar para rever tudo o que de bom aconteceu nesse ano que está prestes a terminar. E não se prendendo nesse passado, olhe em frente e comprometa-se consigo mesmo - para que no ano que se segue possa chegar a essa etapa com mais do que se orgulhar!


Cristalomancia - Futuro na Bola de Cristal

cristalomancia


Certamente já tem a ideia de uma vidente sentada à mesa frente a uma bola de cristal com a qual prevê o futuro do consultante. E a bola de cristal é um instrumento muito popular das artes divinatórias, commumente associada às “bruxas”. Mas será que sabe mesmo do que se trata?



O que é cristalomancia?

Antes de mais convém esclarecer que cristalomancia consiste no uso de cristais ou outras pedras semipreciosas não apenas na predição do futuro mas também no vislumbre do presente. Assim, pode ser feita através do uso da conhecida bola de cristal, mas não obrigatoriamente com esta.

Mais, a cristalomancia também procede ao estudo dos cristais, suas propriedades e utilização, fornecendo assim elementos que permitem a utilização dos mesmos para outras situações, como a transmissão de energias, curas, etc.
A utilização da bola de cristal não tem nada de oculto ou demoníaco, como muitas vezes se quer fazer parecer. Não acontecem fenómenos extraordinários devido à sua utilização.

Convém ainda referir que, ainda que este método seja sobretudo associado à adivinhação do futuro, a cristalomancia pode igualmente ser utilizada para olhar para o passado. Através deste método é possível fazer regressões e conhecer vidas passadas.
É também possível usar a bola de cristal não para conhecer presente, passado ou futuro, mas apenas como uma forma de comunicação com o nosso próprio mundo interior, portanto, como um veículo de auto-conhecimento.

Facto é que a adivinhação por meio de cristais ou superfícies com reflexo, como a água, é um dos métodos mais antigos e conhecidos. Já os sacerdotes egípcios utilizavam esferas de cristal de rocha para predizer o futuro. Mas foi com Isabel I de Inglaterra e a nomeação de Jhon Dee seu conselheiro e astrólogo real que a fama da bola de cristal cresceu.




A bola de cristal

Embora seja realmente possível usar-se qualquer tipo de cristal, verdade é que a dita bola de cristal é realmente a da maior preferência entre os videntes que se dedicam à prática.
E o que é a bola de cristal?

Falamos de uma esfera que na maior parte dos casos é feita de quartzo. Pode também ser de água-marinha, ou obsidiana entre outras pedras conhecidas por serem das melhores emissoras de  energia. 
O cristal deve ser escolhido com algum primor na medida em que pode ter influência no processo a realizar.
Independentemente da pedra de que é feita a bola deve ser preferencialmente transparente e completamente polida, sem qualquer tipo de falhas ou fendas, pois só assim se consegue obter uma observação clara das figuras, das formas e das cores que nela se possam mostrar.
Usa-se o formato da bola porque nos objectos esféricos centralizam-se os fluidos, significando assim uma maior presença das energias. A bola de cristal aqui será um instrumento que aumenta as capacidades intuitivas do leitor.

Este “poder” de adivinhar que é atribuído ao cristal nada tem de mágico ou sobrenatural. Trata-se antes das suas propriedades naturais em conjugação com a capacidade intuitiva do ser humano. A vibração que emana dos cristais permite-nos sintonizar com o lado espiritual.

cristal ball



Como utilizar a bola de cristal

Uma vez que o processo de leitura da bola de cristal tem uma forte componente intuitiva, para conseguir uma leitura viável o leitor deve ter algum desenvolvimento espiritual. No entanto, o próprio cristal poderá também servir como um instrumento de evolução, na medida em que permite trabalhar a intuição e, consequentemente, a melhorar a saúde espiritual da pessoa.
Muitos utilizam cristais na cabeceira da cama ou pendurados no pescoço, ajudando assim a equilibrar as suas energias.

Receber, sentir e compreender os sinais emitidos pelo cristal não é tarefa fácil. É necessária muita prática, o que implica muito estudo e disciplina para alcançar resultados satisfatórios. 
Esta leitura exige um grande nível de concentração e sensibilidade que raramente é alcançável numa primeira tentativa.
Por outro lado, a prática desta leitura ajuda a melhorar outras habilidades, nomeadamente visuais e auditivas, proporcionando assim a que pessoa desenvolva um pouco a sua clarividência e/ou clariaudiência.

Como em qualquer outro método semelhante, a sessão deve ser precedida de um preparo tanto em relação ao utensílio - a bola - como ao ambiente e a si mesmo. Exige-se calma e tranquilidade, portanto, um ambiente que facilite a concentração, mas também um estado de espírito propicio. 
O leitor deve estar calmo e relaxado.
No que respeita ao cristal em si mesmo, deve ser tratado como qualquer outro cristal com qualquer outro propósito - lavado, vazio de energias negativas que o possam impregnar.  
Existem várias técnicas de limpeza dos cristais, bastando que escolha a que melhor se adequa a si e ao seu propósito.

De resto, e uma vez que não existe propriamente um manual de instruções que o ajude a interpretar as imagens, é praticar e deixar que a sua intuição o ajude da forma mais clara possível. Melhor mesmo é começar a praticar!



Para todas as crenças e religiões



ego budismo


Silêncio


Parece-me cada vez menos se reconhece a importância do silêncio.
Aliás, em muitos casos o silêncio é mesmo visto como algo depreciativo, algo que representa um mau sinal, sinal de que algo está mal.

Já eu não podia discordar mais!


O silêncio é essencial ao nosso bem estar. Contraria a poluição sonora a que estamos sujeitos diariamente, ajudando a libertar o stress que vamos acumulando.
Quando queremos estar em paz e sossego o que normalmente queremos é o mínimo de barulho - quando muito uma música suave...


Estar em silêncio com companhia também pode ser um bom sinal. Porque o facto de estarmos com alguém não quer dizer que tenhamos que estar sempre em estado de euforia.
O que poderá ser um mau sinal nunca é o silêncio, mas o motivo em si que leva as pessoas a estar em silêncio quando juntas.

Imagine uma tarde de sol na praia a observar o mar em silêncio. Não será um momento bom de partilhar com alguém?


Mais que tudo isto, o silêncio é imprescindível para a evolução espiritual.
Não sendo obrigatório estar em silêncio durante toda a caminhada, por diversas razões teremos que, em determinados momentos, recolhermo-nos em nós mesmos.
O auto-conhecimento faz parte da jornada e para nos conhecermos a nós mesmos precisamos de olhar para dentro, meditar, interiorizar. E aí temos que aprender a estar em silêncio, temos que nos abstrair de tudo à nossa volta. Só assim conseguiremos ouvir a nossa voz interior.

É por esse motivo que em muitos rituais das mais distintas religiões há momentos de silêncio. Embora encarados normalmente como sinal de reverência, a verdade é que esses momentos são o reconhecimento de que é em nós mesmos que conseguimos encontrar o caminho - a , a união com o todo, o que lhe quiserem chamar. Portanto acaba o silêncio por ter uma dupla função.


Por último podemos ainda acrescentar que o silêncio é um dos nossos melhores amigos em momentos de tomar importantes decisões.
Ajuda-nos a pensar claramente sobre o assunto antes de tomarmos qualquer atitude. E uma mente ponderada é uma mente que caminha para a iluminação.


Felizmente constato que a importância do silêncio parece não estar esquecida em todo o lado. Pelo menos não no Brasil, em que é celebrado o Dia do Silêncio a 7 de Maio. Ora bem!!



Raja Yoga


Há uns tempos atrás escrevi sobre os 6 ramos do Yoga onde abordei o Raja Yoga com a seguinte descrição:

"Abordagem que tem como foco a meditação e a contemplação, o Raja Yoga pretende desenvolver a mente através de 8 etapas (falarei delas num próximo post) e tem como fim último a iluminação.
A meditação é tanto externa, como interna e também transcendental e proporciona ao seu praticante bem estar físico e mental, força de carácter e, em último caso, permite ainda o despertar dos poderes divinos do ser e a sua aproximação aos seres de luz (sim, torna mais fácil a comunicação com o guia espiritual)."

pantajali
Mas, de forma ainda mais abrangente, acrescento que o Raja Yoga é um poderoso instrumento de evolução espiritual na medida em que nos ensina a alcançar a nossa verdade interior, libertando-nos ainda dos transtornos da vida moderna e materialista, de stress, depressão e frustração.

Raja significa real. Assim, o Raja Yoga é o Yoga que nos permite ser reis ou mestres de nós mesmos, da nossa mente. É associado normalmente a Patanjali, um yogi que viveu provavelmente pelos séc II ou III a.C., que terá desenvolvido o Raja Yoga como forma de se libertar a ele mesmo do apego ao mundo material, que julgava estar a impedi-lo de alcançar a verdadeira transcendência e pureza da mente.







Hoje então estou aqui para falar sobre essas 8 etapas de desenvolvimento.
São elas:

1 - Yama, ou o ato-controle por meio da conduta moral.

2 - Niyama, ou mudança de hábitos e comportamentos.

Estas duas primeiras etapas podem definir-se como a ética do Yoga.

3 - Asana, ou postura.

4 - Pranayama, ou respiração.

Estas duas etapas são comuns a qualquer dos ramos do Yoga, ainda que com abordagens distintas. Consistem na preparação física para a meditação.

5 - Pratyahara, ou a abstracção dos sentidos.

6 - Dharana, ou a concentração da mente no objecto de meditação.

Estas são as etapas da preparação da mente.

7 - Dhyana, ou meditação.

8 - Samadhi, ou o estado de consciência tranquila.


om yoga


Mas em que consiste ao certo cada uma destas etapas? Vejamos:

- Yama

Existem dez yamas codificados no yoga tradicional, mas que se podem resumir em não agredir ou enganar os outros de forma alguma, ser comedido nas suas acções e agir cm rectidão. O Yama trata, portanto, da nossa relação com o mundo exterior.


- Niyama

São os comportamento a colocar em prática na observâncias das regras Yama mas viradas para o nosso interior. Trata-se, então, do auto-conhecimento, que poderá levar ao auto-aperfeiçoamento.

Com estas duas etapas o ser desenvolve harmonia consigo e com os outros, desenvolve virtudes e aprende a colocar-se da melhor forma no mundo.

- Asana

No contexto da Raja Yoga não se pretende o exercício de diversas asanas, mas apenas o adoptar de uma postura estável e erecta que permita o trabalho da meditação.

- Pranayama

Consiste em técnicas de controle da respiração de forme a torná-la uniforme e permitir que a mente entre num estado sereno, que permita depois a contemplação.

- Pratyahara

Também conhecido como Ashtanga Yoga, podemos dizer que se trata do Yoga da consciência. Ao prepara-se com os quatro passos anteriores, mas sobretudo com a postura e a respiração, o yogi ganha controle sobre a sua energia vital. Controlando primeiramente a sua acção acaba por conseguir controlar a percepção sensorial, da qual se abstém, logo deixa de estar sujeita a influências externas.

- Dharana

samadhi
Esta prática é normalmente direccionada para um único ponto específico. Essa concentração é essencial para conseguir o objectivo do Pratyahara, na medida em que ajuda a mente a abstrair-se de tudo o mais.

Estas quatro etapas definem a forma de prepara todo o nosso ser para o estado meditativo propriamente dito.

- Dhyana

É a meditação em si mesma. É uma meditação consciente, mas onde se pretende abandonar a concentração no tal objecto de meditação. Ou seja, a capacidade de se abstrair mesmo de tudo, sem qualquer apoio de forma a finalmente atingir o

- Samadhi

Este ponto ser descrito como o estado de comunhão com o Universo ou o todo. Quando deixa de haver eu cá dentro e o mundo lá fora, quando passamos a estar em perfeita sintonia com tudo o que existe. É um dos estágios da iluminação.

Com estas duas etapas visamos estar mais próximos da verdadeira espiritualidade. Prontos para tentar?




3 formas de evoluir espiritualmente

Já falei da importância de praticar a evolução e enumerei algumas formas simples de praticar a espiritualidade. Mas verifico que algumas pessoas parecem ter dificuldade em saber que caminho seguir, pelo que volto a debruçar-me sobre o tema trazendo agora as 3 formas essenciais de praticar a evolução comuns a qualquer credo ou religião:

1 - Eduque-se

Porque nada se consegue sem conhecimento, sugiro que comece por conhecer bem o tema. Leia, converse sobre o assunto, assista a palestras ou programas de tv que abordem o assunto. Conheça o universo espiritual, os vários caminhos possíveis e escolha o seu.

O simples conhecimento pode levar à evolução, pois mesmo sem que você se aperceba muito pode mudar dentro de si durante o processo de aprendizagem.


2 - Conheça-se e melhore-se

Todos nós temos virtudes e defeitos. Nem todos, contudo, têm bem a noção de quem ou como são.

Auto-reflicta. É importante conhecer-se a si mesmo. E depois desse exercício esforce-se por cultivar a virtude e mudar os seus defeitos. Trabalhe-os e faça o possível por transformá-los em qualidades.
evolução espiritual
As qualidades e as virtudes que lhe são inerentes geram energia positiva. E, como já falámos, ao emitirmos positividade atraímos mais positividade para nós mesmos. Portanto, faça terapia, se tiver que ser (sim, não há mal nenhum nisso, maior parte de nós só tem a beneficiar com isso), procure despertar a sua consciência, e evolua. Só lhe trará coisas boas!


3 - Pratique

Se o conhecimento é essencial, melhor ainda é colocá-lo em prática. A forma efectiva de evolução.E claro que falamos de práticas espirituais.

Podem ser oraçõesmeditações, mantras, visualizações, yogareiki, enfim, a lista seria imensa... Mas seja qual for a sua escolha, importante é mesmo que a prática seja feita com vontade, com intenção.

Não vale a pena fazer só por fazer, fazer enquanto pensa se não era mais agradável estar na esplanada com os amigos. A prática só leva à evolução quando feita de coração.



Esta é a base sobre qual todos nós devemos trabalhar. Tudo o que vem depois disto é uma escolha pessoal.
Os caminhos são vários e ninguém é melhor do que você mesmo para descobrir qual o melhor para si.

Mude de caminho, se tiver que mudar. Isso não é regredir. Pelo contrário, a vontade de mudança é natural durante a evolução.
Não quer dizer que de um dia para o outro abandone tudo aquilo em que acredita para começar um caminho completamente diferente, mas se chegar à conclusão que a meditação já não é suficiente e precisa de algo mais, complemente-a!
Inicie uma nova actividade, se quiser. Só não perca a vontade de evoluir...






Limpeza Kármica

Hoje encontrei neste blog um artigo com uma proposta de limpeza do Karma, e que partilho parcialmente uma vez que julgo ser bastante útil.

Parece-me que o Karma é um dos nossos maiores obstáculos e por esse motivo sugiro uma limpeza antes de entrar por novos caminhos que conduzam à evolução. Fica a sugestão:

limpeza carmica


A Limpeza do Karma

Existem diversas maneiras de acelerar o karma e limpar a alma. Vamos conhecer três formas possíveis de limpeza kármica com a qual se obtém bons resultados, desde que haja intenção séria de melhorar a elevação espiritual.

1) Método da Chama Violeta
A vibração da cor violeta, uma vez elevada, é uma energia transmutadora que converte o mal em bem. É uma chama de compaixão e misericórdia que encandeia de forma a limpar o karma.

Se deseja melhorar a sua situação e dissipar-se do karma terá que diariamente meditar acerca do seu passado, presente e futuro, fazendo com que o amor inunde o seu coração e não se deixar "tentar" pelos pensamentos negativos.

Uma vez alcançado um grau de meditação elevado, deve vizualisar-se coberto por um manto de cor violeta intenso. Quando a vizualisação se tornar tão nítida, ao ponto de sentir essa luz violeta ao seu redor, deverá pedir a Deus ou ao Divino, com toda a sua alma, a libertação do karma. Acenda uma vela roxa e concentre-se fixando a sua chama violeta, pois ela é a própria acção da Lei da Misericórdia e do Perdão.

2) Método dos Chakras
A energia cósmica entra e sai através de certos pontos centrais de energia, distribuídos ao longo do corpo. A limpeza kármica pode processar-se por meio de limpeza dos chakras, o que permite compreender melhor "o que vem a seguir" e superar facilmente os seus problemas. Cada chakra corresponde a uma cor e um estado de ânimo. Para activar os chakras, é importante pôr-se em posição de meditação e tentar vizualizá-los, virando-os como se fossem pequenos discos de cor. Este exercício pode levar à activação dos mesmo, o que pressupõe também à activação das energias de cura e libertação de bloqueios.

Uma conduta adequada juntamente com o bom funcionamento dos chakras permite abrir novos caminhos e rapidamente deixar para trás as pesadas cargas kármicas.

3) Método de Transmutação Alquímica
Alguns produtos elaborados nos modernos laboratórios alquímicos são úteis para libertar e limpar o karma. Estes têm uma altíssima vibração e permitem transmutar rapidamente efeitos energéticos negativos de karmas pesados.

Sem complicações, e para uma limpeza kármica com resultado, deve-se estar totalmente de acordo com o facto "de que se é responsável pela divida", pois só assim a transmutação alquímica se faz acompanhar de actos bons que possam resgatar os anteriores.

Elevar as vibrações servirá para que se possa ver melhor o que irá suceder, fazendo com que passe a depressão e o desânimo.

Deve, no entanto, fazer várias introspecções para descobrir qual o melhor caminho a seguir e qual a melhor postura de forma a não voltar a cometer os mesmos erros.

4) Como Pagar uma Divida Kármica
Antes de pôr em prática os métodos descritos anteriormente, convém ter condutas adequadas que servirão para atenuar o peso da divida kármica.

Ficam os mais importantes:
Ver nas crianças verdadeiros dádivas de Deus e jamais feri-las física e verbalmente;
Partilhar o pouco ou muito que se tenha em conformidade com a "Lei de Providência", a qual não permite que nada no falte;
Perdoar a quem nos ofenda ou maltrate, atendendo a que poderão ser pessoas que se cruzaram connosco no caminho, em virtude das nossas dívidas kármicas anteriores;
Respeitar-se a si próprio, cuidando o corpo e procurando companhias e diversões que alegrem o espírito;
Não evitar os inconvenientes, enfrentá-los com humildade e com a convicção de que dará o melhor de si próprio para resolvê-los;
Estabelecer um Templo de Amor no coração e passar cada sucesso e acto da vida por esse filtro de amor, antes de tomar qualquer decisão.


limpeza karmica

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Hinduismo


hindusDe origem indiana, o Hinduísmo é uma tradição religiosa abrangente, na medida em que o seu sistema de crenças não é unificado. 
O Hinduísmo engloba grande diversidade de crenças de origem indiana, uma pluralidade de fenómenos nativos que não estão codificados em qualquer escrito único, mas num vasto corpo de escrituras que dão informação diversa sobre a prática do dharma.

Politeísta, é dito como a mais antiga religião do mundo, já que as suas origens remontam tão longe quanto a Idade do Ferro. Mas será correcto dizer que é uma religião?


O Hinduísmo não tem um fundador nem um sistema único de salvação do ser humano, como estamos acostumados nas outras religiões. Além do mais, o Hinduísmo engloba em si outras religiões, como o Bramanismo ou o Vedismo.
Assim, talvez fosse mais correcto falar numa corrente religiosa.

De qualquer forma, e diferentemente do que acontece com o Budismo, no Hinduísmo podemos, sim, falar em termos de religião, pois as suas crenças base incluem o que naquele falta - a divindade.


De grande complexidade, o Hinduísmo é, como já disse, politeísta. Existe a crença num espírito supremo, mas este é adorado sob muitas formas e, consequentemente, inúmeras práticas e rituais. 
Mas o conceito de Deus liga-se à tradição em que se insere e, portanto, pode até ser monoteísta  (não deixando, contudo, de ser tolerante para com as outras tradições).
Deus é muitas vezes visto como um ser supremo individual, ao invés de um ser infinito, e além dele existem entidades celestiais, que podem também ser entidades divinas mas inferiores ao Deus supremo.

brama
A entidade suprema do Hinduismo é Brahma, que pode, contudo, existir em três formas distintas - Brahma, Vishnu e Shiva (ou criador, preservador e destruidor).
Brahma é tudo o que existe, e por esse motivo no Hinduísmo todos são divinos, já que fazem parte desse tudo. Qualquer realidade que exista fora de Brahma é mera ilusão.

Da tradição hindu fazem parte os já aqui abordados temas Karma e Yoga, a crença na Reencarnação, a utilização de Mudras, Meditações e Mandalas
As suas práticas têm como objectivo levar o ser humano à união com Brahma, altura em que poderá cessar as sucessivas reencarnações. E para o ajudar nas práticas o hindu tem como “guia” os Upanishads, dos mais antigos e conhecidos textos sagrados do Hinduísmo juntamente com os Vedas. Estes tratam a teologia ou filosofia hindu.


Muito ainda se pode dizer sobre o Hinduísmo, o que ficará para próximos posts.



Meditar, meditar e meditar...


Já deve ter dado para perceber pela quantidade de posts escritos sobre o tema, que sou fã de meditação.
Por esse motivo hoje trago alguns links de músicas para meditação, para os que prefiram fazer dessa forma. Espero que apreciem e que vos traga óptimos benefícios!


Música para Meditar - Frequência Schumam 528 Hz - Sintonia do Amor e da Vida






Meditação Zen Transcendental







Musicas para Meditar - Frequências Binaurais - O Caminho para o Nirvana





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Energia & Vibração Positiva adicionou uma foto nova.
18 h · 

Mudras

Podemos até não reconhecer o termo; no entanto todos nós já vimos e até mesmo já realizámos, ainda que sem consciência do que fazíamos, um ou mais mudras.


O que são?

Mudras (leia-se mudrás) podem resumir-se como gestos simbólicos realizados com as mãos. Mas na verdade são muito mais do que isso.

Um modo de comunicação não verbal, baseiam-se em determinados movimentos dos dedos como expressão externa de uma intenção interna. São identificados como Selos, Senhas ou Chaves que nos permitem sintonizar com a frequência energética do Universo.
Estão ligados ao fluxo das energias não só no campo energético mas também na própria mente, e fazem a ligação dessas energias ao corpo físico, o que permite efeitos benéficos quer a nível fisiológico como psíquico, este último ao alcançar o equilíbrio e harmonia interior.
Os mudras são, por este motivo, vistos também como gestos de poder. Afinal, um simples gesto produz uma espécie de “magia” conduzindo o ser a determinado estado de espírito.


Onde são usados?

Os mudras têm grande tradição no Yoga, no Budismo e também na Dança Indiana. Conotam-se com os rituais compreendendo um profundo simbolismo de união à consciência suprema, união da matéria ao espírito.
dança mudraContudo, também podemos encontrar mudras no cristianismo (posição das mãos na oração) ou nas artes marciais (punhos cerrados com os braços em cruz), entre outros.

No Budismo os mudras estão diretamente ligados a mantras e mandalas, na medida em que os três juntos representam os segredos universais do pensamento, verbo e ação. Frequentemente vemos representações de Buddha na realização de determinado mudra, numa sugestão mais poderosa do que qualquer comunicação verbal. Esta representação está também conotada com o estado de meditação.

Nas Danças Indianas os mudras contam normalmente uma história. Referem aspetos das divindades hindus e da própria natureza e exigem longo treino e concentração. Pela linguagem das mãos e pelas expressões faciais a dançarina expressa sentimentos num teatro mímico com grandes possibilidades de interpretação.


No Yoga os mudras são um elemento que suporta a prática. Os gestos fixam na mente do yogi um determinado estado de espírito benéfico à prática. Tal como no Budismo alia-se o mudra (corpo) ao mantra (palavra) e ao espírito (visualização), vivendo-se assim um estado de consciência integrado com o universo. Esta sintonia permite o equilíbrio do yogi.


Posso usá-los no meu dia-a-dia?

A utilização dos mudras é benéfica para qualquer um, ainda que não seja praticante de Yoga nem saiba nada de Danças Indianas.

buddha mudraO mudra pode ser usado com ferramenta de meditação, bastando nesse caso conhecer o significado dos vários gestos para poder aplicá-los consoante a intenção. Podem servir para preparar a nossa jornada diária ou simplesmente recuperar energias no final do dia.
Podemos fazê-los em qualquer local e em poucos minutos, sendo apenas importante concentrarmo-nos nos gestos em si.

Porque harmonizam os chakras são normalmente utilizados em técnicas indianas de cura. E qualquer de nós os pode realizar sem problemas pois não representam qualquer perigo na sua realização. No mínimo sabemos que os mudras estimulam determinadas partes do nosso cérebro permitindo o expandir da consciência, pelo que não só são importante veículo de evolução espiritual, como podem contribuir para o nosso bem-estar em geral.


Curiosos de experimentar?

Num próximo post apresentarei alguns mudras, seus significados e forma correta de aplicar.


NAMASTÊ

Certamente já ouvi ou leu a expressão algumas vezes. Mas sabe o significado de “Namastê”?

Associado à cultura asiática, mais uma vez trata-se de um termo sânscrito, que é uma forma de cumprimento por nós conhecido geralmente acompanhado de uma ligeira vénia com as duas mãos juntas perto do peito, dedos virados para cima. Mas é também usado como cumprimento na comunicação escrita, sem nada a acrescentar.
namastêEmbora possa ser uma simples saudação, a expressão também denota reverência e respeito, nomeadamente no seu uso perante mestres (por exemplo no início de uma aula de Yoga). Pode ainda ser feito apenas o gesto (a vénia), o que é comum na Índia, sem a utilização da expressão, que normalmente é subentendida.
Um respeito ainda mais profundo demonstra-se com as mãos colocadas ao nível da testa, em vez de no peito. No caso de reverência divina as mãos serão antes colocadas acima da cabeça.
O aproximar das mãos ao chakra coronário tem como objetivo aumentar o fluxo do amor divino, aquele que se pretende consigamos desenvolver por todo e qualquer ser. A cabeça baixa e os olhos fechados deverão ajudar a mente a deixar fluir esse amor. É um cumprimento que deve ser sincero, desejando o bem aos outros.
A mão esquerda representa o coração e a direita a razão e a sua união significa a harmonia entre ambos, bem como o equilíbrio entre as dualidades existentes em nós (bem e mal, por exemplo).
A palavra Namastê pressupõe que todos partilhamos uma mesma essência divina e universal. Com ela afirmamo-nos como parte indissociável do Sagrado e podemos inclusive usar a expressão verbal e corporal para nós mesmos como forma de meditação sobre essa consciência de sermos divinos. Portanto, pode ser parte da nossa evolução.

Posto isto resta-me dizer-lhe:

NAMASTÊ