A curiosidade humana sobre o íntimo de outrem é natural. No fundo todos nós gostamos de saber um pouco do que se passa na vida dos outros. Por vezes para nos sentirmos melhores com nós mesmos; por vezes para confirmarmos que esta ou aquela figura (nomeadamente os nossos ídolos) são realmente pessoas "normais" como quaisquer outras; por vezes por mera curiosidade mesmo.
Seja qual for o motivo, porém, parece que boa parte de nós passa uma vida sem conhecer os seus próprios segredos. E talvez fosse mais interessante virar-nos para nós mesmos do que passar horas colado à televisão ou a ler revistas de coscuvilhice.
Nada contra, atenção! Também passo os olhos por tais páginas e também já perdi algum tempo (não tanto assim, mas o suficiente) a ver outros tomar banho e dizer asneirada. Mas quem sabe por isso mesmo percebi como é bem mais útil debruçar-me sobre os meus próprios segredos.
E como é que é possível andarmos por aí sem saber de nós mesmos?
Bem mais do que imaginamos!
Não me refiro aqui a segredos como o meu pânico de não ter o que calçar ou de um dia na adolescência ter roubado uma pequena peça numa loja só para saber qual era a sensação de o fazer.
Refiro-me, sim, aos segredos do foro mais íntimo. Aqueles que muitas vezes nos passam despercebidos mas que são fundamentais para permitir que continuemos a evoluir (ou que nos bloqueiam).
Recolhermo-nos na nossa intimidade pode induzir a um considerável avanço na nossa evolução. Tomarmos consciência desses segredos, aceitá-los e trabalhar com eles.
Há segredos que podem ser bons, logo serão algo a desenvolver. Pode haver outros que nem por isso e portanto o melhor será descartá-los. O primeiro passo será mesmo encontrá-los.
Para isso podemos aproveitar aquilo que a televisão nos dá.
Imaginar que estamos nós mesmos fechados numa casa cheia de câmaras. E ao mesmo tempo somos protagonista e espectador. E nessa casa vão surgindo outras pessoas que serão nada mais que - nós, na mesma! Ou as nossas diferentes facetas; cada qual com seu segredo.
Consegue? Que tal experimentar?
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Ideias #4
"Volta teu rosto sempre na direcção do sol e então as sombras
ficarão para trás."
Provérbio Oriental
Budismo
Religião e/ou filosofia, o Budismo comporta um conjunto de crenças e práticas transmitidos por Buddha (iluminado), ou
Siddhartha Gautama, o príncipe que abdicou da riqueza e conforto para ir em
busca da essência da vida. A melhor designação que lhe poderemos dar será a de Caminho
de Crescimento Espiritual, uma vez que os termos anteriores não designam a
totalidade do que é o Budismo.
Apesar de haver quatro distintas escolas de Budismo, em
comum têm as Três Jóias:
- Buddha - o
mestre
- Dharma - ensinamentos
com base nas leis do Universo. Através da sua prática aprendemos a pacificar e
controlar os nossos estados mentais.
- Sangha - comunidade
budista
De entre os principais ensinamentos do Budismo destacam-se:
Karma – princípio
de que toda a acção tem uma reacção. Implica a prática do Sila, ou seja, a virtude, a moral, de forma a evitar um mau karma.
Samsara – uma continuação
dinâmica da vida, que não cessa após a morte, a reencarnação aparece no Budismo
como uma mudança que se processa em função do karma. O Samsara é o ciclo das várias existências, do qual nos poderemos
libertar ao atingirmos o Nirvana.
Nirvana – visto como
a meta do Budismo, o Nirvana é a
iluminação, a paz absoluta. Ao atingir o Nirvana
o ser liberta-se totalmente de todo e qualquer condicionamento externo, bem
como de qualquer karma, extinguindo o
fogo das paixões e o ego. Finalmente liberta-se do Samsara.
Os primeiros ensinamentos que Buddha transmitiu depois de
atingir o Nirvana são conhecidos como As
Quatro Nobres Verdades. Para alguns constituem mesmo a essência dos
ensinamentos:
1 - A vida como a conhecemos leva ao sofrimento, dukkha, seja de que forma for.
2 - O sofrimento é consequência do desejo, trishna, quando colocamos a nossa
felicidade em algo externo.
3 - O sofrimento termina quando termina o desejo. Podemos
eliminar os nossos desejos e o nosso sofrimento eliminando a ilusuão, maya, e consequentemente alcançaremos o
estado de libertação do iluminado, bodhi.
4 - Esse estado conquista-se pelos caminhos ensinados por Buddha.
Um dos mais importantes princípios da prática budista é o Caminho do Meio, que como o nome indica
se trata de viver a vida com moderação, encontrar o meio-termo nas nossas
ideias, nas nossas práticas, nas nossas palavras.
Para o Budismo devemos desenvolver uma atitude de compaixão,
benevolência, amor e comunidade com todos os seres vivos. Não devemos ferir,
ofender nem depreciar nenhum deles.
O budista tem ainda ao seu alcance vários meios de conseguir
alcançar a iluminação. Os mais comuns são a prática da meditação e do Yoga.
3 formas simples de contactar o seu Guia Espiritual
Sabe como contactar o seu Guia Espiritual? Precisa de umas dicas, uma pequena ajuda?
Experimente estas sugestões...
Na verdade o nosso Guia Espiritual arranja sempre uma maneira de nos fazer chegar a sua mensagem, quer nós tenhamos consciência disso ou não. No entanto não perdemos nada em tentar comunicar com ele e aprender ao máximo para melhor evoluir.
Embora tenha já apresentado aqui um exercício para contactar com o nosso Guia, certo é que existem inúmeros. Assim, hoje venho fazer uma
breve apresentação de 3 das que me parecem mais simples. Espero ajudar!
1. Visualização
Comece por relaxar corpo e mente. Sinta as imagens a surgir
através do terceiro olho (aproximadamente entre as sobrancelhas).
Visualize uma luz a descer do céu na sua direcção. Essa luz
entra no seu peito e preenche completamente o seu ser, a sua alma.
Olhe então em frente e verá um portal de luz. Atravesse-o e
verá um belo bosque durante o crepúsculo.
À sua frente está uma árvore centenária com um buraco no
tronco. Entre.
No interior encontra um caminho iluminado que o irá guiar
dentro da árvore, descendo para o interior da Terra.
Continue a andar até ver um saída iluminada pelo céu rosado.
Ao sair repara num grande rio cristalino. Junto ao rio uma
rocha em forma de trono. Sente-se e observe a névoa que entretanto se forma à
sua frente. Relaxe enquanto aguarda.
Calmamente o seu Guia aparecerá de entre a névoa. Observe-o,
contemple-o e deixe-o contemplá-lo. Sinta a energia que ele emana.
Após a conversa com o seu Guia ele irá levá-lo de volta para
o túnel e até à entrada da árvore. Despeça-se e caminhe de volta ao portal de
luz.
Volte calmamente ao seu corpo. Mexa-se devagar, abra os
olhos calmamente.
2. Ao dormir
Quando for dormir coloque um copo de água na mesa-de-cabeceira.
Faça uma pequena oração ao seu Guia, beba metade da água e
peça-lhe para lhe aparecer nos seus sonhos e lhe dar as respostas que você precisa
que no dia seguinte irá beber a outra metade da água.
Se no dia seguinte não se lembrar de nada, não beba.
Repita todas as noites durante 21 dias.
Quando se lembrar de algum contacto como seu Guia durante o
sono, então beba a outra metade da água ao acordar. Deverá acontecer antes dos
21 dias.
Num local tranquilo (de preferência o mesmo todas as vezes
que quiser contactar o seu Guia) comece por fazer uma simples meditação de foco
na respiração.
Quando se sentir relaxado envolva-se em luz branca e peça
protecção divina (não importa qual a divindade em que acredita, apenas peça).
Continue a relaxar e permite que quaisquer pensamentos que
venham à sua mente se libertem com facilidade.
Quando sentir a mente tranquila peça ao seu Guia que se
junte a si e lhe dê as respostas que precisa.
Atente a que muitas vezes os guias se comunicam por sensações
ou símbolos, pelo que é aconselhável ter um caderno para anotar, se necessário,
símbolos que não compreenda de imediato.
Conte aqui a sua experiência! Já conseguiu a comunicação?
Limpeza Espiritual
A limpeza espiritual ou energética é um tipo de cura que se
centra na causa espiritual dos seus problemas. Baseia-se no conceito de que
tudo é energia
e, como tal, tudo influencia tudo. É um processo de conexão espiritual que nos
permite retirar o excesso de energia negativa que tenhamos acumulado e
renová-la. Pode, por isso, ser fundamental na nossa evolução.
Energias
bloqueadas podem mesmo gerar doenças, até porque se ligam ao nosso sistema
emocional e, consequentemente à nossa mente. Havendo por exemplo repressão de
emoções facilmente elas se transformam em transtornos da mente (depressão e
afins) ou transtornos energéticos (com a depressão vem normalmente a letargia e
outras quebras de energia). Assim, torna-se essencial optar por, com alguma
frequência, fazer uma limpeza mesmo quando não se é propriamente religioso ou
espiritual. Certo é que a mesma só trará benefícios.
A limpeza espiritual pode ser feita não só sobre o ser
humano. Já que tudo é energia, tudo pode absorver e acumular energias
negativas, logo tudo pode ser limpo. E além de servir para desbloquear
energias, pode também a limpeza ser um auxiliar contra trabalhos
destrutivos e invejas.
Alguns sintomas que indicam a possibilidade de necessitar de
uma limpeza espiritual:
- dor de cabeça constante sem motivo aparente;
- dor ou peso nas costas;
- enjoos e náuseas;
- constante sensação de cansaço;
- desânimo;
- pessimismo exacerbado.
Após uma limpeza espiritual sente-se de imediato uma
sensação de leveza física, emocional e enérgica, bem como uma sensação de
liberdade, alívio e clareza mental. Progressivamente vão-se mostrando os demais
benefícios na vida em
geral. Abrem-se novas portas, mostram-se novos caminhos e o
optimismo é crescente.
Para um Ritual com Velas
As velas são peças básicas na comunicação com o mundo
espiritual, sendo dos mais simples meios de realizar rituais, seja com que
intuito for. A luz da vela carrega as forças do Universo.
Servindo de elo de ligação entre o físico e o espiritual,
podem ser usadas quer para “operações mágicas” quer para a comunicação. Atentemos, no entanto, que enquanto meio
de comunicação a vela pode atrair tanto espíritos superiores como espíritos
inferiores, pelo que se deve ter algum cuidado na utilização das mesmas. Todas
as almas são atraídas pela luz das velas.
Preparar o Ritual
Embora a vela possa ser acesa em qualquer altura e lugar,
existem alguns preceitos que podem ser tomados que ajudarão a aumentar a
energia canalizada para o ritual. Comecemos, contudo, pela preparação básica.
1. Faça uma limpeza energética ao sítio onde vai realizar o
ritual, em se tratando de um espaço seu, como a sua casa.
2. Escolha o lugar onde pretende realizar o ritual,
nomeadamente um sítio onde a vela não incomode, já que poderá ter que ficar
horas ou mesmo dias sem sair de lá, consoante o caso. E certifique-se de que se
trata de um local onde não represente perigo de causar um incêndio, claro.
É conveniente que o local para o ritual seja tranquilo, onde
haja o mínimo de interrupções e/ou distracções possível.
Convém também que nesse espaço não se encontre mais nada além
dos acessórios que pretenda usar para o ritual.
4. Limpe-se de possíveis energias negativas,
preferencialmente com um banho de sal grosso. Se não for possível, faça pelo
menos uma limpeza das mãos.
Foque bem os seus objectivos e tenha
fé nos seus resultados.
5. Prepare a vela untando-a com óleos próprios ou, em
alternativa, em
azeite. Enquanto o fizer mantenha-se concentrado nos
objectivos que pretende alcançar com o ritual, passando assim essa energia para
a própria vela.
Recomendações
1. Para um uso seguro das velas recomenda-se que proceda com
reverência, respeito e fé no momento de a acender.
2. Não acenda velas pela alma de mortos dentro de casa. Poderá
perturbá-los na medida em que os laços são muito fortes e os mortos se deixem
ficar por cá. Isso pode vir a ter um efeito negativo quer para a sua vida quer
para eles.
3. Evite visualizar situações negativas, como violência,
doença ou penúria, mesmo que o seu objectivo seja aliviá-las. Concentre-se
antes nas situações positivas que pretende substituam as anteriores.
4. Não apague a vela soprando-a. É uma atitude ofensiva na
medida em que afasta a presença espiritual invocada.
Aumentar o poder da
vela
Se pretender agilizar o resultado do ritual, tenha em atenção
as cores das velas usadas, bem como a fase da lua e a hora em que o realiza. Poderá
ainda utilizar óleos específicos para cada ritual, bem como acompanhar com a
queima de determinados incensos.
Posteriormente irei colocar aqui um texto sobre as cores das
velas, bem como os dias e fases lunares adequados a cada situação. Para já
espero que este texto seja uma ajuda.
Tolerância Religiosa
Seremos nós tão tolerantes quanto pensamos? Até que ponto
vai a nossa tolerância? É ela sincera?
Estas questões surgiram-me após assistir a uma série de
debates onde, ainda que não fosse esse o intuito, a conversa rapidamente
evoluiu para a discussão sobre crenças. A meu ver estes são dos debates mais
complicados, até porque as razões que levam as pessoas a ter determinada crença
ao invés de outra são normalmente do foro íntimo, privado, logo há sempre uma
parte que não é discutida. As pessoas só se expõe até dado limite.
Ora os debates a que assisti foram, na sua maior parte,
tidos entre pessoas que se diziam tolerantes. Era comum sobre um assunto dar-se
uma explicação por exemplo de acordo com o catolicismo e logo a seguir outra
pessoa questionar o porquê das explicações terem de ser todas dadas pelo
catolicismo. Daí para começarem a discutir o sexo dos anjos (ou, no caso, o
sexo de Deus) era um instante.
Ao especificar um pouco mais os motivos de ser dada esta ou
aquela resposta, que nada mais tinha que ver com a crença pessoal de cada
interveniente, logo as partes distintas se começavam a sentir atacadas. Sentiam
que uns e outros lhes queriam impingir as suas próprias crenças e reagiam como
se não estivessem os outros no direito de defender as suas convicções. Ou seja,
acabava-se aí a tolerância.
Discussões simples passavam a discussões bem acesas onde por
vezes chegava a haver até troca de insultos. E comummente era acusado de
ignorante aquele que apenas tinha uma opinião diferente.
Pergunto-me então, e face a tais atitudes, afinal, uma
pessoa que reage assim num mero debate de ideias é uma pessoa realmente
tolerante? Dizer que se aceita e respeita a opinião alheia só é válido enquanto
essa opinião não é contrária à nossa?
Não me parece…
Infelizmente nas últimas semanas deparei-me com bastantes
casos destes, o que me entristeceu. Julgava que a nossa sociedade estava mais
evoluída do que isto. Afinal, como tantas outras coisas, a tolerância religiosa
que se prega é só a das aparências, porque fica bem, porque é politicamente
correcto. É uma tolerância hipócrita, não sincera. E certamente isto não se
passa somente no que respeita à tolerância religiosa.
Concluo, infelizmente, que continuamos a ser tão retrógrados
como há 500 anos atrás. Se não formos mais!
Hamsa
Conhece a "Mão de Deus"?
De nome Hamsa, este é um amuleto contra o mau-olhado muito popular no Médio Oriente.
Feito dos mais diversos materiais, pode conter elementos como olhos ou peixes, consoante a tradição cultural em que se insere.
Existem indícios de que
tenha sido usado pelos Fenícios, mas foi na sua adopção pela cultura Árabe que
se difundiu.
Mão simétrica normalmente com o polegar e o mindinho do
mesmo tamanho, representa a mão direita e é conhecida como mão de Deus, mão de
Fátima (filha de Maomé), mão de Miriam (irmã de Moisés) ou Abhaya Mudra.
Embora o Corão seja contrário ao uso de amuletos, a mão de Fátima aparece também associada aos seguidores do Islão, nomeadamente aos seus cinco pilares.
Cinco é, aliás, o significado da palavra Hamsa.
Entre os judeus é im elemento de protecção muito comum, podendo
ser encontrado em casa, no carro, na carteira.
A mão de Miriam relaciona-se com os cinco livros da Torah.
Para os místicos representa os cinco níveis da alma.
A mão de Miriam relaciona-se com os cinco livros da Torah.
Para os místicos representa os cinco níveis da alma.
No budismo, Abhaya Mudra significa a dissipação do medo.
Abhaya é destemor, portanto, este será o gesto de “afastar”, feito com a mão
direita virada com a palma para fora e estendida na direcção do tecto.
Em comum a todas as doutrinas o facto de esta mão representar protecção.
Teosofia
Excertos do texto da Wikipédia:
A Teosofia é um corpo de conhecimento que
sintetiza Filosofia, Religião e Ciência.
Embora essa afirmação não seja reconhecida universalmente, mas apenas por
simpatizantes do ocultismo, pois creem que tanto hoje como na antiguidade, a
Teosofia se constitui na sabedoria universal e eterna presente nas grandes
religiões, filosofias e nas principais ciências da humanidade, e pode ser
encontrada na raiz ou origem, em maior ou menor grau, dos diversos sistemas de
crenças ao longo da história.
A teosofia foi apresentada ao mundo moderno por Helena
Blavatsky, no final do século
XIX, e desde então vem sendo divulgada por teosofistas em diversos países .
Com seu caráter interdisciplinar, a teosofia proporciona uma ponte entre as
diversas culturas e tradições religiosas. Segundo Blavatsky, “Teosofia é
conhecimento divino ou ciência divina.”
(…)
A Teosofia, segundo Blavatsky, é "o substrato e a
base de todas as religiões e filosofias do mundo, ensinada e praticada por uns
poucos eleitos, desde que o homem se converteu em ser pensador. Considerada do
ponto de vista prático, é puramente ética divina".
Para os teosofistas, este corpus de conhecimento,
a Sabedoria Divina, com a ética a ele associada, é tão antigo quanto o mundo, e a
rigor é o único conhecimento que vale a pena ser adquirido.
(…)
Basicamente a Teosofia prega a fraternidade universal, a
origem espiritual das formas e dos seres, e a unidade de toda a vida; aponta
uma fonte única e eterna para todo conhecimento, demonstra a identidade
essencial entre os grandes mitos das culturas mundiais, traça o perfil da
estrutura do cosmo e
do homem e descreve os mecanismos, suas leis, suas potencialidades e suas
transformações ao longo dos anos.
Apesar de recomendar o esforço próprio em busca do
crescimento pessoal e uma vigilância incessante contra o auto-engano e a fé
cega, ainda assim defende a Revelação,
uma vez que declara a existência de mundos e estados de consciência
presentemente inacessíveis à pessoa comum. Mas diz que todos seremos capazes de
atingí-los um dia, se não nesta vida, numa vindoura. Defende com isso, também
a evolução da vida e do Homem, e a existência de Homens
Perfeitos, os Mahatmas ou Mestres de Sabedoria. Estes Mestres, uma vez homens
imperfeitos como nós, evoluíram para um estágio super-humano, de onde ora velam
pela raça humana dando-lhe ensinamento, diretamente ou através dos mensageiros
os Profetas e Santos de todas
as religiões, e auxílios inúmeráveis como agentes da Providência e
da Justiça Divinas, e mesmo
aparecendo visivelmente entre os irmãos menos evoluídos, quando os tempos o
exigem, para dar-lhes conforto, direção e inspiração, e reacender nos corações
um amor mais intenso pelo divino.
A Teosofia diz que a fonte de todo mal é a ignorância. O
conhecimento, segundo prega, é ilimitado, mas se bem que sua totalidade esteja
além do alcance de qualquer ser individual, é em vasta medida acessível a todos
através de um longo processo de evolução, aprendizado e aperfeiçoamento, que
necessariamente exige múltiplas encarnações, e continua até mesmo para regiões
e idades onde a encarnação deixa de ser compulsória e a vida progride de
beatitude em
beatitude. A Teosofia é uma doutrina essencialmente otimista,
pois refuta qualquer condenação eterna e não nega o mundo, ainda que declare
que este que vemos e tocamos não é o único nem o maior, mais feliz ou mais
desejável, e prevê para todos os seres sem exceção um progresso constante e um
destino glorioso e absolutamente feliz. Como todas as grandes doutrinas
espirituais, a Teosofia exalta o bem, a paz, o amor, o altruísmo,
e promove a cessação da pobreza, da ignorância, da opressão, das discórdias e
desigualdades.
Seja Você Mesmo
Hoje em dia fala-se muito da representação de papéis
enquanto parte natural da nossa vida. Porque em casa fazemos o papel de pai ou
mãe, no escritório o papel de empregado ou patrão, na rua o papel disto ou
daquilo conforme as pessoas com que lidamos. Para os que assim falam parece não
haver tempo para serem elas mesmas. E só o fazem quando estão sozinhas.
A mim faz-me confusão. Eu cá continuo a ser eu mesma esteja
com o meu filho, o meu pai, o meu patrão ou a minha empregada. Não faço o papel
de mãe quando estou com o meu filho. Eu SOU mãe mesmo quando estou no trabalho
e ele na escola.
A meu ver não há nada de benéfico em encarar a vida dessa
forma ausente em que o tempo passado no escritório é uma representação da vida.
Porque a verdade é que não o é. Antes é uma parte natural dela e deve ser
encarada com essa mesma naturalidade. E se por algum motivo pensamos que alguma
parte de nós não se enquadra nessa vida, Antão também não é pela representação
de papéis que vamos lá.
Havendo alguma situação, seja no emprego ou qualquer outra,
em que não se está a conseguir adaptar ou sair bem devido à sua forma de ser,
então talvez o melhor seja parar para pensar. Ou bem que o problema está nesse
emprego ou bem que está em si. E
se o problema estiver em si ou na sua maneira de ser, considere mudar, pois poderá
ser benéfico em todos os outros aspectos da vida. Agora se o problema está
mesmo no emprego, experimente começar a pensar arranjar outro.
Não julgo correcto deixar de ser quem somos por causa dos
outros. E quando falo em mudar-se a si mesmo por uma situação que corre menos
bem, não é por esse lado que o afirmo, e antes pelo lado de ser o melhor para
si. Mas isso só você pode saber. Não permita é que sejam os outros a escolher o
melhor papel para você representar. A vida é sua e a personalidade também. Viva
como entende e, sobretudo, como melhor se sentir consigo mesmo – SEMPRE!
Apetece-lhe andar no meio da rua aos saltinhos? Então ande!
Está no metro em hora de ponta e apetece-lhe chorar? Então chore! Está no café à
espera da sua vez e apetece-lhe dançar? Então dance! Maioria das pessoas vai
ficar a olhar para si e pensar que é louco, já sabemos. E que importa isso? O que
é que no seu mundo vai ficar melhor ou pior devido aos que elas pensam? Exactamente
– nada!
E acredite que no meio de tantas vai haver uma minoria a
pensar “Que pessoa corajosa e de bem com a vida!”.
Método Simples de Viagem Astral
A Viagem Astral consiste na separação do espírito e do corpo
enquanto um indivíduo mantém um estado mental de vigília. É semelhante ao sonho
e pode até acontecer na sequência de um sonho num momento em que ficamos
conscientes de que estamos a sonhar, ganhando o controle mental da situação.
Esta forma espontânea de viagem astral não é, no entanto, muito comum. Mas pode
obviamente ser induzida.
Hoje apresento um exercício simples para o conseguir:
- Deite-se num sítio sossegado onde saiba que não vai ser
interrompido. Desligue telefones.
- Relaxe o corpo. Respire e sinta todas as tensões
abandonarem-no.
- Sugestione-se que pretende sair do corpo. Repita-o de
forma convincente.
- Visualize-se fora do corpo, a olhar para si mesmo.
- Continue a relaxar mais e mais. Continue focado na sua
visualização.
- Se começar a sentir o corpo dormente ou algo semelhante
não se preocupe. Isso é sinal da energia a manifestar-se. Deixe-se ir,
continuando a relaxar.
- Se ficar com a impressão de que você é demasiado grande
para caber no seu corpo físico não se assuste. O que está a sentir é o seu
espírito a libertar-se. Continue relaxado.
- Estando já fora do seu corpo deverá percebê-lo por
conseguir olhar para si mesmo sem o esforço da visualização induzida. Avance
sem medo, com a certeza de que irá voltar.
- Comece por se ambientar movendo-se no espaço em que se
encontra (quarto, sala…) e, uma vez que se sinta à vontade para iniciar a
viagem, chame pelo seu Guia Espiritual, que o irá acompanhar.
- Quando for altura, o seu Guia irá também ajudar a voltar
ao corpo.
- Uma vez de volta, abra os olhos devagar e mova-se também
muito calmamente, permitindo à sua energia restabelecer-se devidamente.
Levante-se apenas quando bem desperto.
Recordo que a Viagem Astral tem como objectivo a sua
evolução espiritual, pelo que deve ser realizada para esse efeito e nada mais.
Estar acompanhado pelo seu Guia é importante não apenas para orientação mas
também por protecção, pois que não sabemos o que podemos encontrar.
Caso não consiga realizar qualquer viagem inicialmente não
desista. Muitos de nós passam por uma série de pequenas viagens em que se
limitam a entrar e sair do corpo até finalmente conseguirem fazer uma viagem
completa. Continue a tentar, pois há-de conseguir.
Tenha uma boa viagem!
Bloqueios Espirituais
Alturas há em que parece que não conseguimos sair do mesmo
por mais tentativas que façamos. A evolução espiritual simplesmente não
acontece.
Podem existir várias razões para o efeito, mas o mais comum,
no que à nossa mente respeita, é não conseguirmos a evolução devido à nossa
insegurança. Esta pode manifestar-se de várias formas, nomeadamente pelo medo,
pela falta de auto-confiança e ainda pela falta de fé no processo evolutivo. No
fundo temos receio de que todo o nosso esforço seja em vão, não confiamos na
nossa capacidade de alcançar resultados, começamos a pensar que este processo é
uma fantasia, coisa de gente fraca de mente.
andromedalive |
É importante termos em mente que sem fé nada se faz. Por
exemplo, se agora decidir pintar um quadro e acreditar piamente que vai fazer
algo bem feito, vai apreciar o resultado final. Sim, pode ser um quadro
desprovido de técnica, caso você não tenha qualquer formação na área. Mas a
arte não se compõe somente de técnica. Mais importante é o sentimento e a mensagem
que transmite a quem aprecia a obra.
Agora, se começar a pintar com a crença de que não percebe
nada do que está a fazer, o mais certo é que o resultado seja uma mísera mancha
de tinta desprovida de sentido, possivelmente sem significado sequer para si
mesmo que a pintou.
Fazermos alguma coisa sem acreditar que vamos conseguir de
pouco adianta, pois que essa atitude derrotista condena logo a acção ao
fracasso. Por outro lado, ao nos convencermos com toda a fé que conseguimos,
raro é ter o efeito contrário. E porquê? Porque quando acreditamos fortemente
nas nossas capacidades, a nossa atitude ao fazer as coisas muda, e nós próprios
acabamos por dar tudo por tudo para fazer o nosso melhor.
Uma das razões que nos pode levar a ter falta de fé, falta
de confiança em nós mesmos, são os problemas do passado. Pode ter passado por
acontecimentos traumáticos ou pode até ter acontecido que lhe tivessem incutido
a ideia de que não tem grandes capacidades. Essas são situações que, mesmo sem
termos consciência, nos podem acompanhar durante anos, afectando a nossa
maneira de estar e, consequentemente, os resultados que obtemos na nossa vida.
Devemos fazer um esforço introspectivo para tentarmos saber
que acontecimentos do passado podem estar a influenciar negativamente a nossa
vida. E uma vez percebidos que acontecimentos são esses, devemos lidar com eles
de forma a libertar-nos desse incómodo. Se alguém lhe tiver feito mal, perdoe.
Mesmo que lhe custe, pense no perdão não pela pessoa que o prejudicou, mas por
si. Porque quaisquer sentimentos que continue a nutrir pelo que lhe possam ter
feito, seja raiva, mágoa ou outro, só o prejudicam a si mesmo.
Liberte-se do que já não é importante, olhe para si mesmo
valorizando-se pelo que tem de bom e não pelo que outros possam pensar ou dizer
de si. Retire todos os bloqueios e comece a ter confiança na mudança. A partir
daí a evolução espiritual volta a estar ao seu alcance.
Sorte
The Guardian - tattoo & piercing |
Você é daquelas pessoas a quem todos os problemas acontecem?
Ou é uma das que parecem ter toda a sorte do mundo? Se é este o caso, parabéns!
Se é dos que pertencem ao primeiro grupo, fique sabendo que assim é só porque
você quer.
Ficou chocado com o que eu disse? Julga que estou a ser
demasiado dura consigo, que não tem culpa nenhuma dos azares estarem
constantemente a ir na sua direcção? Desengane-se. A culpa é mesmo sua, sim,
não porque acorde a pensar “hoje vou sair de casa e, ao chegar-me perto da
estrada para atravessar a rua vai passar um carro que irá pisar uma poça e
molhar-me todo!”. Mas é culpa sua, sim, quando acorda a pensar “Eh, pá, mais um
dia de treta!”. Porque é isso que está a desejar para o seu dia…
Um exercício simples – por mais que lhe custe levantar-se de
manhã, por mais sono que sinta, mesmo com uma tremenda falta de vontade de sair
para trabalhar, comece o dia por afirmar “Hoje o meu dia vai ser maravilhoso!”
e tente ao máximo acreditar no que está a dizer.
Não custa nada! Você tem que acordar e sair para trabalhar
(ou o que quer que tenha para fazer) independentemente daquilo que diz ou
pensa. Tente então mudar apenas este pormenor e ao fim de algum tempo verá que
começa a ter outros resultados.
Comece a ter esperança de que tudo corra pelo melhor. Uma
coisa é certa, o negativo está sempre garantido. Se você começar a ter
esperança por um salário mais elevado, você tem apenas como garantido que não
consegue mais do que já tem. Portanto, porque não tentar? Comece hoje a ter
esperança num aumento de salário e quem sabe no próximo mês não terá uma
surpresa! E da sua parte, qual é o esforço? Apenas mudar de atitude perante a
vida…
Pode também experimentar mudar alguns hábitos. Se está numa
rotina que não o leva a lado nenhum, tente mudar um pouco. Vá para o trabalho
por um caminho diferente. Almoce num sítio diferente. Quem sabe não encontra
pessoas diferentes que possam de alguma forma contribuir para mudar a sua vida
– para melhor!
De certeza já ouviu dizer que as oportunidades estão ao
virar da esquina. Então, vire-a! Se as oportunidades não estão a vir no seu
caminho, mude de caminho e seja você mesmo a dirigir-se a elas. Só tem que se
manter alerta para se aperceber delas na altura em que aparecerem.
Gislainne Ozakki |
Se tem dificuldades em aperceber-se dos momentos certos,
comece a dar mais ouvidos à sua intuição. Nem tudo o que de melhor nos acontece
se pode perceber pela razão. Não raro é termos que descer primeiro para depois
subir mais alto. Por isso deixe de dar ouvidos à sua mãe que lhe diz
constantemente que o melhor caminho para si é o da segurança. Agradeça-lhe,
pois que ela só quer o seu bem, mas ainda que tenha de ir contra tudo o que
parece lógico, só você sabe o melhor caminho para si e esse é-lhe normalmente
revelado pela intuição.
Por fim, mas tão simples quanto tudo o resto, transforme a
sua sorte pela simples forma como olha para ela. Aconteceu-lhe um azar? E que
coisas boas esse azar lhe trouxe? Dou-lhe como exemplo o meu infortúnio do
final de Março. Ao sair do carro entalei o polegar na porta do carro. Estava
com os meus pais e o meu filho e fomos de imediato para o hospital. No caminho,
entre os nervos de ter visto uma parte do dedo fora do sítio e o meu pai a
conduzir como louco com o meu filho dentro do carro, desmaiei. Mas antes de
desmaiar ainda dei comigo a agradecer pela experiência. É verdade, fiquei
feliz! Parece parvo, sim, mas é verdade. Porque estava nesta altura exactamente
a lidar com esta questão de tentar ver o positivo em tudo o que acontece de
negativo. Então agradeci porque reparei que, ao contrário do que era normal em
mim há um ano atrás, não desatei a protestar contra tudo e todos pelo que me
aconteceu.
Depois de ver o que tinha acontecido muito calmamente
limitei-me a dizer aos meus pais “Entrem no carro outra vez que eu tenho de ir
ao hospital. Não sei se vou precisar de levar pontos.”
Uma vez no hospital, e depois de passar pela triagem, onde
retirei o lenço onde entretanto tinha embrulhado o dedo, voltei a agradecer.
Afinal estava tudo no sítio, apesar de ter um enorme corte que me apanhou todo o
lado direito do dedo desde a parte de cima até à base da unha e uma enorme
mancha de sangue pisado do lado esquerdo.
Já com o médico, recebi a notícia de que não tinha partido
nada, a unha não tinha sido apanhada e não ia precisar de levar pontos. Levei
uma anestesia mesmo ao lado da ferida que me doeu mais que o ferimento em si,
mas ainda assim tive de agradecer por ser algo relativamente simples. É só uma
questão de tempo para sarar.
Além disso o medicamento que me foi prescrito serve não só
para esta ferida como para um problema de pele com que já tinha lidado há uns
tempos e nunca ficou bem resolvido. Agora está a passar…
Realmente o que me aconteceu foi bem desagradável,
principalmente por ter sido na mão direita e ter ficado com uma boa parte do
dedo em carne viva, ou seja, não poder fazer muitas coisas que só faço com a
direita. Mas no meio de tudo, não é verdade que tive alguns motivos para ficar
feliz? Eu creio que sim.
Este é apenas um exemplo, mas podia dar-lhe muitos para
qualquer das afirmações que fiz atrás. A nossa sorte não é mais do que a forma
de estarmos e vermos a vida e é só isso que você precisa mudar para mudar a sua
sorte. Ainda que possa parecer complicado, ainda que possa estar a passar por
um período particularmente difícil, o certo é que aquilo que estou a sugerir
não custa. É acessível a qualquer um e produz resultados. Baseia-se tudo na
questão de deixar de ver o copo meio vazio. Comece antes a vê-lo meio cheio!
Yoga
Conhece o Yoga?
Sabe do que se trata?
satyamyoga |
Com origem na Índia, o Yoga não se relaciona com qualquer religião, mas é uma forma de estar que permite a evolução do ser na medida em que este passa por um processo de auto-descoberta. Assim, o Yoga pode ser um forte instrumento para a evolução espiritual, ao mesmo tempo que permite o seu desenvolvimento como um todo.
Os benefícios do Yoga são inúmeros, nomeadamente em termos
da saúde. Ressalte-se, contudo, que o maior benefício desta prática será o
facto de permitir trabalhar as várias componentes do ser. Ao mesmo tempo que
faz exercício físico, equilibra as suas energias e também medita,
ou seja, equilibra corpo e mente. E enquanto forma de meditação ajuda ainda a
desenvolver a sua intuição,
a trabalhar a componente psicológica, logo, a ascender espiritualmente.
A sua prática regular vai ainda contribuir para uma vida mais saudável pelo facto de o próprio corpo começar a “pedir” outro tipo de comportamento, como deixar de fumar e de ingerir determinados alimentos. Isto significa que não se sente na obrigação de fazer determinada dieta, como acontece quando simplesmente entendemos mudar os nossos hábitos alimentares, mas que o próprio corpo vai aos poucos solicitando essas alterações. Portanto, vai mudando sem esforço.
Ainda pensando naqueles que possam não ter muito tempo para
dedicar a este tipo de actividade, resta-me dizer que poucos minutos diários
são o suficiente para começar a notar diferença e, quem sabe, até conseguir
alguns minutos extra para lhe dedicar mais tempo. Se começar, por exemplo, com
a simples prática diária da Saudação ao Sol seguida de uns minutos de meditação
já vai conseguir sentir os benefícios desta prática.
O Yoga é sem dúvida uma prática muito completa, pelo que
vale a pena experimentar. Não importa se já tem alguma idade, pouca
elasticidade, certos problemas que o impedem da prática de exercício físico.
Desde que aconselhado com o médico e um professor de Yoga, conseguirá
certamente encontrar posturas adequadas ao seu caso e, mais tarde, verá que
tudo isso melhora. Ganha mais elasticidade, torna-se mais saudável e até
rejuvenesce. Só tem motivos para experimentar!
Guias no Twitter #3
21yearsofphilosophy (@21yrsphilosophy) | |
The positive poor man has a brighter future than the negative poor man.
|
Quando a Inspiração falha
A evolução espiritual tem, a meu ver, muito que ver com
inspiração. É permitirmos a nós mesmos receber a essência da vida, canalizarmos
as energias positivas e trabalhá-las para nosso benefício e desenvolvimento.
Dias há, no entanto, em que parecemos afastar-nos dessas
energias, em que parecemos estar bloqueados, como que não permitindo que a vida
flua livremente. Por vezes basta encontrarmos alguém que, mesmo sem abrir a
boca, transmita uma vibração negativa.
Se estivermos sensíveis aos ambientes e pessoas à nossa
volta, o que é natural que aconteça no desenrolar do nosso trabalho de
evolução, podemos ser afectados por isso. E quando damos por nós já deixámos as
nossas vibrações baixarem também…
Para mim, pessoalmente, é relativamente fácil voltar a
elevar as minhas vibrações. Regra geral basta fazer uma pausa de cinco minutos
a apreciar o calor do sol. Fecho os olhos, revejo tudo o que me está a passar
na mente que não esteja em sintonia com a forma como me quero sentir. Agradeço
a chamada de atenção (maior parte das vezes são preocupações legítimas do
dia-a-dia) e despeço-me prometendo que quando for a altura certa irei tratar de
todas as questões que seja necessário.
Concentro-me então naquilo que me faz
sentir bem e, aproveitando o calor do sol, permito-me receber as boas vibrações
da vida.
Mas e se não houver sol?
Bom, embora o sol seja mais fácil de identificar com as
energias positivas, não é a única força da Natureza com consequências boas. A
chuva também o é. E o vento. E tudo o mais.
Na verdade, sabemos bem, toda a
Natureza tem o seu lado positivo, portanto basta mudar a forma como a olhamos.
Se o dia está chuvoso e sem sol, pense como é boa a chuva –
para as plantas, os animais, para renovar a água que o ser humano necessita
para sobreviver, etc. Depois de ter visto tudo quanto há de positivo na chuva,
estique a mão para se molhar um pouco. Sinta a energia da chuva e deixe-se
impregnar por ela.
Pode fazer isto com o que quiser!
E se estiver no trabalho, fechado num escritório, sem poder
propriamente ir para a janela apreciar o dia? Vá à casa de banho.
O mais importante é afastar-se um pouco
daquilo que o afasta de si mesmo. Mesmo que no seu local de trabalho encarem
com maus olhos fazer pequenas pausas ao longo do dia (infelizmente há muitos
sítios assim, onde parecem não compreender que isso por vezes é necessário para
o bom desempenho dos empregados) ninguém o vai impedir de ir à casa de banho,
pois não?
Tente ter sempre consigo alguma coisa que lhe transmita
bem-estar. Pode ser um pequeno papel perfumado com a sua fragrância favorita,
uma fotografia de alguém que lhe seja muito querido, um ícone, religioso ou
não, ou qualquer objecto que para si tenha uma importância superior a tudo o
resto. Algo que lhe transmita boas vibrações cada vez que lhe pega.
Se puder fazê-lo, tem ainda a opção de ouvir a sua música
preferida enquanto trabalha.
Não importa como o faz, mas importa que realmente o faça.
Assim que se der conta de que está a ir por um caminho que não o permite estar
em sintonia com o que há de melhor em si procure corrigi-lo.
Quando não estamos inspirados não evoluímos. Inspire-se
então com o que lhe agrada. Essa inspiração é essencial para voltar ao seu
caminho.
Guias no Twitter #2
Frank Louis (@5elementsGflow) The fact of being spiritual does not mean I embrace everything called spirituality
O que já fez por si hoje?
Ao enveredarmos por um caminho espiritual, e em particular
por alguma religião, somos frequentemente encaminhados a uma forma de ser
altruísta. Pensar nos outros, praticar o bem comum, a caridade, a amizade e por
aí adiante.
Virtude moral elevada, o altruísmo ajuda-nos também enquanto
indivíduos não só pelo desapego face ao material, como também, na sua relação
com a lei de causa e efeito, ao recebermos de volta aquilo que damos. E ninguém
pode negar que, ao dar um sorriso, o que recebe é um sorriso talvez ainda
maior! Excepções à parte, este simples gesto demonstra bem a eficácia de tal
lei. Experimente-se com um bebé, por exemplo!
Não raro a nossa preocupação em nos tornarmos altruístas faz
com que esqueçamos a nossa própria pessoa. Erro crasso. Pergunto eu, como
poderemos ajudar alguém se nós próprios não estivermos bem? Pode o mais pobre
ser humano alimentar outra pessoa, não tendo para si o que comer?
Sermos altruístas não tem que significar literalmente o
oposto de egoístas. No dicionário pode sê-lo, sim. Na prática não deve.
Só quando estamos bem podemos ajudar os outros a ficar bem
também. Por isso devemos ser egoístas o suficiente para nos melhorarmos a nós e
às nossas condições. Assim, sim, poderemos ajudar a melhorar a vida daqueles
que nos rodeiam.
No fundo devemos procurar o equilíbrio. Não olhar somente
para nós, mas também não nos focarmos exclusivamente nos outros.
Um homem tem algumas árvores de fruta no seu quintal e
precisa de colhê-las. Não consegue sozinho, precisa da ajuda de pelo menos mais
uma pessoa. Como é altruísta pensa em chamar o pobre mais pobre que conhece
oferecendo-lhe em troca alguma fruta. Como é suficientemente egoísta, o que lhe
dá representa uma mísera parte daquilo que vai colher. Como é suficientemente
altruísta, o que lhe dá representa mais do que o valor que teria de pagar pelo
trabalho realizado.
O pobre mais pobre, sendo suficientemente egoísta, aceita,
pois terá o que comer durante um ou dois dias. Sendo suficientemente altruísta,
oferece depois uma peça de fruta ao seu amigo não tão pobre mas que também não
tinha o que comer. Sendo suficientemente egoísta, guarda uma parte do que
recebeu para mais tarde, quando a fome voltar a apertar. Como é suficientemente
altruísta, sentindo-se com mais força por estar melhor alimentado ajuda o outro
homem pobre a fazer um trabalho pesado que surgiu.
A história poderia continuar por aí fora. No fundo este é um
ciclo vicioso. E uma atitude correcta. Ambos os homens equilibram a sua atitude
e conseguem assim melhorar a sua vida e a de outros.
Se o homem pobre não fosse suficientemente egoísta, não
teria aceite o trabalho. Diria que viesse outra pessoa qualquer que precisasse
do trabalho. Não ficaria melhor e não teria como ajudar o outro homem pobre.
Quando nos ajudamos a nós mesmos criamos condições não
somente para nós, mas também para ajudar os outros. Por isso temos, sim, que
pensar em nós. Temos ,
sim, que viver com alguma dose de egoísmo. Apenas devemos é ter atenção e
sermos moderados. Não evoluímos a pensar exclusivamente no bem alheio. Temos
que pensar em nós.
E por isso pergunto,
O que é que
já fez por si hoje?
Artes Divinatórias
Arte, ciência, ou como lhe quisermos chamar, a prática de
métodos de adivinhação consiste em predizer acontecimentos e/ou procurar o
significado dos mesmos.
Existem diversas formas de o fazer, das quais as mais conhecidas são a astrologia, a cartomancia, a numerologia, a quiromancia e ainda o jogo de búzios. No entanto existem muitas mais.
Existem diversas formas de o fazer, das quais as mais conhecidas são a astrologia, a cartomancia, a numerologia, a quiromancia e ainda o jogo de búzios. No entanto existem muitas mais.
Muitos desconfiam da veracidade destes métodos e muitos
outros confiam neles cegamente.
Depois há também aqueles que, não desconfiando dos métodos, desconfiam de quem trabalha com eles – porque cobram e não deviam; porque deviam e não cobram; porque acertam pouco ou porque mencionam acontecimentos aos nossos olhos invisíveis.
Quanto a mim, mantenho-me numa posição um tanto neutra quanto ao assunto.
Depois há também aqueles que, não desconfiando dos métodos, desconfiam de quem trabalha com eles – porque cobram e não deviam; porque deviam e não cobram; porque acertam pouco ou porque mencionam acontecimentos aos nossos olhos invisíveis.
Quanto a mim, mantenho-me numa posição um tanto neutra quanto ao assunto.
No que respeita à questão de cobrar ou não, se a “ética” dos
dons recebidos indica que quem os tem os deve usar como uma dádiva e por isso
nada cobrar, por outro lado, quando temos alguém que se dedica exclusivamente a
isso, é natural que a pessoa tenha que ter um meio de subsistência. Vejamos o
caso da Isabel – ainda que o faça, essa não é a sua “profissão”, portanto, ela
tem um meio de subsistência que lhe permite nada cobrar pelas consultas.
Todavia, questionada que foi nesse sentido, a sua resposta é que, caso
entendesse dedicar-se exclusivamente ao Tarot, deixaria ao critério dos
consultantes a questão da contribuição. Parece-me que seria justo para ambas as
partes…
Já no que respeita aos métodos em si, a meu ver não há um melhor que outro, não há um que acerte mais que outros, há sim, adivinhos melhores que outros, como em qualquer profissão ou tarefa.
O que predizem não será lei, mas uma mostra de probabilidades face ao que o consultante experimenta em determinada fase da vida. Vejamos, qual é a probabilidade de um jovem vir a sofrer um desgosto amoroso ou uma mulher de 70 anos ficar viúva?
Mas permitam-me agora falar daquilo que me levou a iniciar o
texto e pelo que entendo que as artes divinatórias sejam importantes para o ser
humano.
Mais do que servir para adivinhar o futuro, creio que as
artes divinatórias sirvam também para auxiliar o ser humano na sua evolução
espiritual.
Não raro nessas consultas são-nos indicadas as formas como reagimos em certas situações, características da nossa personalidade, traços de comportamentoem geral. Só
que como não é disso que vamos à procura, pois normalmente queremos é saber
coisas como se vamos ou não casar, se vamos ou não ganhar a lotaria, ou até
mesmo se vamos conseguir comprar aquela casa ou aquele carro de que tanto
gostamos, nem sequer prestamos atenção a esses detalhes. Até porque, pensamos
nós, de que adianta termos mais uma pessoa (além dos pais, do irmão, da esposa)
a dizer que somos teimosos, quando já estamos fartos de o saber?
Não raro nessas consultas são-nos indicadas as formas como reagimos em certas situações, características da nossa personalidade, traços de comportamento
Pois aí é que está. Quantas pessoas nos dizem, quantas vezes
já nós próprios dissemos, quantas vezes já vimos essa nossa característica a
interferir com a nossa vida e ainda assim continuamos como se de nada
importasse e não fazemos o mínimo esforço para o alterar?
Dou a mim mesma como exemplo. Desde a minha primeira
consulta me foi referido que eu estava sempre a reviver o passado, em
particular o período da infância. Isso já eu estava cansada de saber.
Em casa ninguém mo apontava porque para os meus pais essa época foi também a melhor – no auge da juventude, com uma vida bastante próspera e muito tempo pela frente para gozar essa prosperidade – o que faz com que também eles recordem frequentemente esse tempo. Até que certo dia, ao fim de cinco anos de casamento, o meu marido me disse, estava eu a contar uma história de há vinte anos atrás:
Em casa ninguém mo apontava porque para os meus pais essa época foi também a melhor – no auge da juventude, com uma vida bastante próspera e muito tempo pela frente para gozar essa prosperidade – o que faz com que também eles recordem frequentemente esse tempo. Até que certo dia, ao fim de cinco anos de casamento, o meu marido me disse, estava eu a contar uma história de há vinte anos atrás:
- Já me
contaste essa história trinta vezes!
Na altura apenas fiquei aborrecida com ele e mudei de
assunto. Mas no dia seguinte, nova consulta, mais uma vez o alerta para isso. E
juntei-o às palavras do meu marido para finalmente conseguir interiorizar
“O passado
foi bom, sim.
O passado era bem melhor que o presente, sem dúvida.
Mas continua a ser o passado.
Já passou.
Acabou.
O que tenho que viver agora é o presente.”
O passado era bem melhor que o presente, sem dúvida.
Mas continua a ser o passado.
Já passou.
Acabou.
O que tenho que viver agora é o presente.”
Nesse momento consegui tirar uma grande pedra do meu caminho
e toda a minha situação mudou, obviamente para melhor. Menos um bloqueio a
impedir a evolução.
Isto é só um exemplo. Mas quem é que me consegue agora
convencer de que estas artes não são importantes para o nosso desenvolvimento
espiritual?
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