Arte, ciência, ou como lhe quisermos chamar, a prática de
métodos de adivinhação consiste em predizer acontecimentos e/ou procurar o
significado dos mesmos.
Existem diversas formas de o fazer, das quais as mais conhecidas são a astrologia, a cartomancia, a numerologia, a quiromancia e ainda o jogo de búzios. No entanto existem muitas mais.
Existem diversas formas de o fazer, das quais as mais conhecidas são a astrologia, a cartomancia, a numerologia, a quiromancia e ainda o jogo de búzios. No entanto existem muitas mais.
Muitos desconfiam da veracidade destes métodos e muitos
outros confiam neles cegamente.
Depois há também aqueles que, não desconfiando dos métodos, desconfiam de quem trabalha com eles – porque cobram e não deviam; porque deviam e não cobram; porque acertam pouco ou porque mencionam acontecimentos aos nossos olhos invisíveis.
Quanto a mim, mantenho-me numa posição um tanto neutra quanto ao assunto.
Depois há também aqueles que, não desconfiando dos métodos, desconfiam de quem trabalha com eles – porque cobram e não deviam; porque deviam e não cobram; porque acertam pouco ou porque mencionam acontecimentos aos nossos olhos invisíveis.
Quanto a mim, mantenho-me numa posição um tanto neutra quanto ao assunto.
No que respeita à questão de cobrar ou não, se a “ética” dos
dons recebidos indica que quem os tem os deve usar como uma dádiva e por isso
nada cobrar, por outro lado, quando temos alguém que se dedica exclusivamente a
isso, é natural que a pessoa tenha que ter um meio de subsistência. Vejamos o
caso da Isabel – ainda que o faça, essa não é a sua “profissão”, portanto, ela
tem um meio de subsistência que lhe permite nada cobrar pelas consultas.
Todavia, questionada que foi nesse sentido, a sua resposta é que, caso
entendesse dedicar-se exclusivamente ao Tarot, deixaria ao critério dos
consultantes a questão da contribuição. Parece-me que seria justo para ambas as
partes…
Já no que respeita aos métodos em si, a meu ver não há um melhor que outro, não há um que acerte mais que outros, há sim, adivinhos melhores que outros, como em qualquer profissão ou tarefa.
O que predizem não será lei, mas uma mostra de probabilidades face ao que o consultante experimenta em determinada fase da vida. Vejamos, qual é a probabilidade de um jovem vir a sofrer um desgosto amoroso ou uma mulher de 70 anos ficar viúva?
Mas permitam-me agora falar daquilo que me levou a iniciar o
texto e pelo que entendo que as artes divinatórias sejam importantes para o ser
humano.
Mais do que servir para adivinhar o futuro, creio que as
artes divinatórias sirvam também para auxiliar o ser humano na sua evolução
espiritual.
Não raro nessas consultas são-nos indicadas as formas como reagimos em certas situações, características da nossa personalidade, traços de comportamentoem geral. Só
que como não é disso que vamos à procura, pois normalmente queremos é saber
coisas como se vamos ou não casar, se vamos ou não ganhar a lotaria, ou até
mesmo se vamos conseguir comprar aquela casa ou aquele carro de que tanto
gostamos, nem sequer prestamos atenção a esses detalhes. Até porque, pensamos
nós, de que adianta termos mais uma pessoa (além dos pais, do irmão, da esposa)
a dizer que somos teimosos, quando já estamos fartos de o saber?
Não raro nessas consultas são-nos indicadas as formas como reagimos em certas situações, características da nossa personalidade, traços de comportamento
Pois aí é que está. Quantas pessoas nos dizem, quantas vezes
já nós próprios dissemos, quantas vezes já vimos essa nossa característica a
interferir com a nossa vida e ainda assim continuamos como se de nada
importasse e não fazemos o mínimo esforço para o alterar?
Dou a mim mesma como exemplo. Desde a minha primeira
consulta me foi referido que eu estava sempre a reviver o passado, em
particular o período da infância. Isso já eu estava cansada de saber.
Em casa ninguém mo apontava porque para os meus pais essa época foi também a melhor – no auge da juventude, com uma vida bastante próspera e muito tempo pela frente para gozar essa prosperidade – o que faz com que também eles recordem frequentemente esse tempo. Até que certo dia, ao fim de cinco anos de casamento, o meu marido me disse, estava eu a contar uma história de há vinte anos atrás:
Em casa ninguém mo apontava porque para os meus pais essa época foi também a melhor – no auge da juventude, com uma vida bastante próspera e muito tempo pela frente para gozar essa prosperidade – o que faz com que também eles recordem frequentemente esse tempo. Até que certo dia, ao fim de cinco anos de casamento, o meu marido me disse, estava eu a contar uma história de há vinte anos atrás:
- Já me
contaste essa história trinta vezes!
Na altura apenas fiquei aborrecida com ele e mudei de
assunto. Mas no dia seguinte, nova consulta, mais uma vez o alerta para isso. E
juntei-o às palavras do meu marido para finalmente conseguir interiorizar
“O passado
foi bom, sim.
O passado era bem melhor que o presente, sem dúvida.
Mas continua a ser o passado.
Já passou.
Acabou.
O que tenho que viver agora é o presente.”
O passado era bem melhor que o presente, sem dúvida.
Mas continua a ser o passado.
Já passou.
Acabou.
O que tenho que viver agora é o presente.”
Nesse momento consegui tirar uma grande pedra do meu caminho
e toda a minha situação mudou, obviamente para melhor. Menos um bloqueio a
impedir a evolução.
Isto é só um exemplo. Mas quem é que me consegue agora
convencer de que estas artes não são importantes para o nosso desenvolvimento
espiritual?
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