Cristalomancia - Futuro na Bola de Cristal

cristalomancia


Certamente já tem a ideia de uma vidente sentada à mesa frente a uma bola de cristal com a qual prevê o futuro do consultante. E a bola de cristal é um instrumento muito popular das artes divinatórias, commumente associada às “bruxas”. Mas será que sabe mesmo do que se trata?



O que é cristalomancia?

Antes de mais convém esclarecer que cristalomancia consiste no uso de cristais ou outras pedras semipreciosas não apenas na predição do futuro mas também no vislumbre do presente. Assim, pode ser feita através do uso da conhecida bola de cristal, mas não obrigatoriamente com esta.

Mais, a cristalomancia também procede ao estudo dos cristais, suas propriedades e utilização, fornecendo assim elementos que permitem a utilização dos mesmos para outras situações, como a transmissão de energias, curas, etc.
A utilização da bola de cristal não tem nada de oculto ou demoníaco, como muitas vezes se quer fazer parecer. Não acontecem fenómenos extraordinários devido à sua utilização.

Convém ainda referir que, ainda que este método seja sobretudo associado à adivinhação do futuro, a cristalomancia pode igualmente ser utilizada para olhar para o passado. Através deste método é possível fazer regressões e conhecer vidas passadas.
É também possível usar a bola de cristal não para conhecer presente, passado ou futuro, mas apenas como uma forma de comunicação com o nosso próprio mundo interior, portanto, como um veículo de auto-conhecimento.

Facto é que a adivinhação por meio de cristais ou superfícies com reflexo, como a água, é um dos métodos mais antigos e conhecidos. Já os sacerdotes egípcios utilizavam esferas de cristal de rocha para predizer o futuro. Mas foi com Isabel I de Inglaterra e a nomeação de Jhon Dee seu conselheiro e astrólogo real que a fama da bola de cristal cresceu.




A bola de cristal

Embora seja realmente possível usar-se qualquer tipo de cristal, verdade é que a dita bola de cristal é realmente a da maior preferência entre os videntes que se dedicam à prática.
E o que é a bola de cristal?

Falamos de uma esfera que na maior parte dos casos é feita de quartzo. Pode também ser de água-marinha, ou obsidiana entre outras pedras conhecidas por serem das melhores emissoras de  energia. 
O cristal deve ser escolhido com algum primor na medida em que pode ter influência no processo a realizar.
Independentemente da pedra de que é feita a bola deve ser preferencialmente transparente e completamente polida, sem qualquer tipo de falhas ou fendas, pois só assim se consegue obter uma observação clara das figuras, das formas e das cores que nela se possam mostrar.
Usa-se o formato da bola porque nos objectos esféricos centralizam-se os fluidos, significando assim uma maior presença das energias. A bola de cristal aqui será um instrumento que aumenta as capacidades intuitivas do leitor.

Este “poder” de adivinhar que é atribuído ao cristal nada tem de mágico ou sobrenatural. Trata-se antes das suas propriedades naturais em conjugação com a capacidade intuitiva do ser humano. A vibração que emana dos cristais permite-nos sintonizar com o lado espiritual.

cristal ball



Como utilizar a bola de cristal

Uma vez que o processo de leitura da bola de cristal tem uma forte componente intuitiva, para conseguir uma leitura viável o leitor deve ter algum desenvolvimento espiritual. No entanto, o próprio cristal poderá também servir como um instrumento de evolução, na medida em que permite trabalhar a intuição e, consequentemente, a melhorar a saúde espiritual da pessoa.
Muitos utilizam cristais na cabeceira da cama ou pendurados no pescoço, ajudando assim a equilibrar as suas energias.

Receber, sentir e compreender os sinais emitidos pelo cristal não é tarefa fácil. É necessária muita prática, o que implica muito estudo e disciplina para alcançar resultados satisfatórios. 
Esta leitura exige um grande nível de concentração e sensibilidade que raramente é alcançável numa primeira tentativa.
Por outro lado, a prática desta leitura ajuda a melhorar outras habilidades, nomeadamente visuais e auditivas, proporcionando assim a que pessoa desenvolva um pouco a sua clarividência e/ou clariaudiência.

Como em qualquer outro método semelhante, a sessão deve ser precedida de um preparo tanto em relação ao utensílio - a bola - como ao ambiente e a si mesmo. Exige-se calma e tranquilidade, portanto, um ambiente que facilite a concentração, mas também um estado de espírito propicio. 
O leitor deve estar calmo e relaxado.
No que respeita ao cristal em si mesmo, deve ser tratado como qualquer outro cristal com qualquer outro propósito - lavado, vazio de energias negativas que o possam impregnar.  
Existem várias técnicas de limpeza dos cristais, bastando que escolha a que melhor se adequa a si e ao seu propósito.

De resto, e uma vez que não existe propriamente um manual de instruções que o ajude a interpretar as imagens, é praticar e deixar que a sua intuição o ajude da forma mais clara possível. Melhor mesmo é começar a praticar!



Ganesh

ganesa

Muito adorado e venerado, Ganesh ou Ganesha é um dos mais conhecidos deuses do Hinduísmo

Primogénito de Shiva e Parvati, Ganesh é o mestre do intelecto (Ga) e da sabedoria (Na). 
O seu aniversário é celebrado a 11 de Setembro.


Existem inúmeras lendas e mesmo distintas versões sobre o seu nascimento. E existem também muitos nomes com os quais Ganesh é identificado, tal a abrangência do seu simbolismo.

Com quatro braços e cabeça de elefante com uma única presa, as suas cores são o amarelo e/ou  o vermelho e podemos encontrá-lo sentado ou montado num rato, representação esta que o mostra como o “destruidor de obstáculos”, senhor das soluções lógicas. 

Sendo o destruidor de obstáculos, é conhecido como o deus da sorte, da fortuna, proporcionado de prosperidade material e espiritual. As suas consortes são Siddhi (sucesso) e Riddhi (prosperidade), razão por que se diz que onde está Ganesh há sucesso e prosperidade. 

Ganesh simboliza igualmente a habilidade de discernimento que permite distinguir verdade e ilusão, bem como o equilíbrio entre força, bondade, poder e beleza.



Ganesh tem também grande importância no Yoga, do qual é não somente criador, mas também símbolo poderoso que lembra como administrar as nossas vidas com o objectivo de viver de forma mais harmoniosa e consciente. 

A paixão de Ganesh é a meditação e o Yoga. Quando pratica nada o perturba.
Adorá-lo é provocar a transformação interna, o que é conseguido como resultado de práticas de Yoga. 
Ele é o deus da renovação, que destrói para transformar em algo novo. É senhor da harmonia e paz.


O som primordial Om será Ganesh ele próprio. A forma do seu corpo é uma alusão ao traçado  da letra e por esse motivo ele é encarado como a encarnação do Cosmos.
Ganesh reside no primeiro Chakra, a principal origem da energia de Shatki que reside em cada um de nós.


Praticando Yoga e venerando Ganesh poderemos, portanto, alcançar o nosso propósito espiritual sem descurar o material. Quer tentar? Deixo então o mantra deste deus, o mantra da energia da transformação que lhe permitirá remover os obstáculos da sua vida:

Om Gam Ganapataye Namaha



Raja Yoga


Há uns tempos atrás escrevi sobre os 6 ramos do Yoga onde abordei o Raja Yoga com a seguinte descrição:

"Abordagem que tem como foco a meditação e a contemplação, o Raja Yoga pretende desenvolver a mente através de 8 etapas (falarei delas num próximo post) e tem como fim último a iluminação.
A meditação é tanto externa, como interna e também transcendental e proporciona ao seu praticante bem estar físico e mental, força de carácter e, em último caso, permite ainda o despertar dos poderes divinos do ser e a sua aproximação aos seres de luz (sim, torna mais fácil a comunicação com o guia espiritual)."

pantajali
Mas, de forma ainda mais abrangente, acrescento que o Raja Yoga é um poderoso instrumento de evolução espiritual na medida em que nos ensina a alcançar a nossa verdade interior, libertando-nos ainda dos transtornos da vida moderna e materialista, de stress, depressão e frustração.

Raja significa real. Assim, o Raja Yoga é o Yoga que nos permite ser reis ou mestres de nós mesmos, da nossa mente. É associado normalmente a Patanjali, um yogi que viveu provavelmente pelos séc II ou III a.C., que terá desenvolvido o Raja Yoga como forma de se libertar a ele mesmo do apego ao mundo material, que julgava estar a impedi-lo de alcançar a verdadeira transcendência e pureza da mente.







Hoje então estou aqui para falar sobre essas 8 etapas de desenvolvimento.
São elas:

1 - Yama, ou o ato-controle por meio da conduta moral.

2 - Niyama, ou mudança de hábitos e comportamentos.

Estas duas primeiras etapas podem definir-se como a ética do Yoga.

3 - Asana, ou postura.

4 - Pranayama, ou respiração.

Estas duas etapas são comuns a qualquer dos ramos do Yoga, ainda que com abordagens distintas. Consistem na preparação física para a meditação.

5 - Pratyahara, ou a abstracção dos sentidos.

6 - Dharana, ou a concentração da mente no objecto de meditação.

Estas são as etapas da preparação da mente.

7 - Dhyana, ou meditação.

8 - Samadhi, ou o estado de consciência tranquila.


om yoga


Mas em que consiste ao certo cada uma destas etapas? Vejamos:

- Yama

Existem dez yamas codificados no yoga tradicional, mas que se podem resumir em não agredir ou enganar os outros de forma alguma, ser comedido nas suas acções e agir cm rectidão. O Yama trata, portanto, da nossa relação com o mundo exterior.


- Niyama

São os comportamento a colocar em prática na observâncias das regras Yama mas viradas para o nosso interior. Trata-se, então, do auto-conhecimento, que poderá levar ao auto-aperfeiçoamento.

Com estas duas etapas o ser desenvolve harmonia consigo e com os outros, desenvolve virtudes e aprende a colocar-se da melhor forma no mundo.

- Asana

No contexto da Raja Yoga não se pretende o exercício de diversas asanas, mas apenas o adoptar de uma postura estável e erecta que permita o trabalho da meditação.

- Pranayama

Consiste em técnicas de controle da respiração de forme a torná-la uniforme e permitir que a mente entre num estado sereno, que permita depois a contemplação.

- Pratyahara

Também conhecido como Ashtanga Yoga, podemos dizer que se trata do Yoga da consciência. Ao prepara-se com os quatro passos anteriores, mas sobretudo com a postura e a respiração, o yogi ganha controle sobre a sua energia vital. Controlando primeiramente a sua acção acaba por conseguir controlar a percepção sensorial, da qual se abstém, logo deixa de estar sujeita a influências externas.

- Dharana

samadhi
Esta prática é normalmente direccionada para um único ponto específico. Essa concentração é essencial para conseguir o objectivo do Pratyahara, na medida em que ajuda a mente a abstrair-se de tudo o mais.

Estas quatro etapas definem a forma de prepara todo o nosso ser para o estado meditativo propriamente dito.

- Dhyana

É a meditação em si mesma. É uma meditação consciente, mas onde se pretende abandonar a concentração no tal objecto de meditação. Ou seja, a capacidade de se abstrair mesmo de tudo, sem qualquer apoio de forma a finalmente atingir o

- Samadhi

Este ponto ser descrito como o estado de comunhão com o Universo ou o todo. Quando deixa de haver eu cá dentro e o mundo lá fora, quando passamos a estar em perfeita sintonia com tudo o que existe. É um dos estágios da iluminação.

Com estas duas etapas visamos estar mais próximos da verdadeira espiritualidade. Prontos para tentar?




3 formas de evoluir espiritualmente

Já falei da importância de praticar a evolução e enumerei algumas formas simples de praticar a espiritualidade. Mas verifico que algumas pessoas parecem ter dificuldade em saber que caminho seguir, pelo que volto a debruçar-me sobre o tema trazendo agora as 3 formas essenciais de praticar a evolução comuns a qualquer credo ou religião:

1 - Eduque-se

Porque nada se consegue sem conhecimento, sugiro que comece por conhecer bem o tema. Leia, converse sobre o assunto, assista a palestras ou programas de tv que abordem o assunto. Conheça o universo espiritual, os vários caminhos possíveis e escolha o seu.

O simples conhecimento pode levar à evolução, pois mesmo sem que você se aperceba muito pode mudar dentro de si durante o processo de aprendizagem.


2 - Conheça-se e melhore-se

Todos nós temos virtudes e defeitos. Nem todos, contudo, têm bem a noção de quem ou como são.

Auto-reflicta. É importante conhecer-se a si mesmo. E depois desse exercício esforce-se por cultivar a virtude e mudar os seus defeitos. Trabalhe-os e faça o possível por transformá-los em qualidades.
evolução espiritual
As qualidades e as virtudes que lhe são inerentes geram energia positiva. E, como já falámos, ao emitirmos positividade atraímos mais positividade para nós mesmos. Portanto, faça terapia, se tiver que ser (sim, não há mal nenhum nisso, maior parte de nós só tem a beneficiar com isso), procure despertar a sua consciência, e evolua. Só lhe trará coisas boas!


3 - Pratique

Se o conhecimento é essencial, melhor ainda é colocá-lo em prática. A forma efectiva de evolução.E claro que falamos de práticas espirituais.

Podem ser oraçõesmeditações, mantras, visualizações, yogareiki, enfim, a lista seria imensa... Mas seja qual for a sua escolha, importante é mesmo que a prática seja feita com vontade, com intenção.

Não vale a pena fazer só por fazer, fazer enquanto pensa se não era mais agradável estar na esplanada com os amigos. A prática só leva à evolução quando feita de coração.



Esta é a base sobre qual todos nós devemos trabalhar. Tudo o que vem depois disto é uma escolha pessoal.
Os caminhos são vários e ninguém é melhor do que você mesmo para descobrir qual o melhor para si.

Mude de caminho, se tiver que mudar. Isso não é regredir. Pelo contrário, a vontade de mudança é natural durante a evolução.
Não quer dizer que de um dia para o outro abandone tudo aquilo em que acredita para começar um caminho completamente diferente, mas se chegar à conclusão que a meditação já não é suficiente e precisa de algo mais, complemente-a!
Inicie uma nova actividade, se quiser. Só não perca a vontade de evoluir...






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Energia & Vibração Positiva adicionou uma foto nova.
18 h · 

Orixás

A discussão sobre os Orixás é grande e dificilmente podemos concluir se falamos de deuses ou não. Diferentes teorias dividem os historiadores e qualquer delas é válida, pelo que a forma como os podemos considerar varia apenas em função das nossas próprias crenças.

Oxum
Vistos como divindades geradas pelo mesmo Deus (sendo que este varia conforme a tradição), é-nos dito que os Orixás serão ancestrais africanos divinizados. Ou seja, ancestrais que durante a sua vida estabeleceram determinados vínculos que lhes permitiram ganhar controlo sobre determinadas forças naturais, como seja o vento ou a água.
Posteriormente à sua morte, o Axé (a sua energia) conseguiria encarnar num dos seus descendentes (Eleguns) em momentos de possessão. Devido a esta faculdade o Orixá é considerado, em África, um bem de família transmitido pelos chefes das mesmas (os Balés), que delegam a responsabilidade do culto a um guardião (Alaaxé).
É por meio de lendas que se transmite como tais pessoas de excepcional energia se tornaram Orixás.

REGISTROS AKÁSHICOS


O que são?
Segundo o hinduísmo, de onde provém a sua origem (do sânscrito Akasha é o éter ou céu), bem como de diversas outras correntes, os Registros Akáshicos são uma espécie de biblioteca mística onde está guardado todo o conhecimento presente, passado e futuro de todo o Universo.
Aí podemos encontrar literalmente tudo, desde ações a pensamentos e emoções, sejam de grande ou pequena dimensão, não somente de cada alma do planeta Terra mas também de outros sistemas planetários. Tudo o que acontece, ainda que no planosubtil, é guardado na corrente energética do cosmos, pois tudo é energia. Akasha é a substância primária a partir da qual todas as coisas são formadas.
Qualquer pessoa se pode ligar a essa fonte de conhecimento e tal ligação pode permitir compreender situações presentes, responder a dúvidas sobre a sua existência, ou outras questões necessárias para a sua evolução enquanto ser humano. No entanto certos conhecimentos só serão revelados no momento em que a pessoa estiver preparada para os receber. Até porque muitas vezes acontecerá que as respostas obtidas serão contrárias às esperadas pelo indivíduo.

Registros Akáshicos pessoais
Ao deixar o seu ponto de origem (nomeadamente pela encarnação) e até ao momento de retorno ao mesmo, a alma grava toda a forma energética gerada por cada experiência vivida nos seus Registros Akáshicos. Estes são uma das ferramentas mais poderosas disponíveis para nos ajudar a recordar a nossa condição de unidade com o divino.
Quando ascendemos ao conhecimento dos Registros Akáshicos abrimos um canal de comunicação direta com os nossos Mestres. Tais registros permitem-nos perceber as nossas limitações, reconhecimento esse que nos ajuda a expandir a nossa consciência e relembrar quem somos na nossa verdadeira essência

akashaComo aceder aos Registros Akáshicos?
Para ter acesso à informação contida nos Registros Akáshicos o indivíduo deve estar preparado, portanto, equilibrado o suficiente para se manter em determinado estado vibracional e compreender a informação transmitida.
Não se tem acesso aos Registros Akáshicos por mera curiosidade ou divertimento. A informação neles guardada é permitida apenas para a cura, seja ela individual ou global. Estes registros são sagrados e são protegidos por seres superiores que poderão ou não permitir esse acesso. A informação a receber é condicionada com uma espécie de seleção prévia e apresentada por uma conexão telepática com o guardião da “biblioteca”.
Para podermos atingir esse conhecimento necessitamos de praticar um recolhimento diário. No entanto o acesso acontece por norma em pleno estado de consciência e não em estado de transe, como muitos supõem.

Como é recebida a informação?
A informação é dada ao indivíduo da mesma forma que numa meditação ou canalização. Pode conter imagens, sejam elas diretas ou simbólicas, sons ou a mera impressão de “saber”.
Quando a sintonia ocorre podemos observar a carga energética que circunda os acontecimentos, o que os torna mais fáceis de identificar. Isso acontece particularmente com eventos marcantes no Universo ou no planeta, como uma guerra ou uma destruição maciça causada por um desastre natural.
Muitas pessoas já tiveram acesso aos seus Registros Akáshicos sem se aperceberem. Isso pode acontecer por intuição, pelo que para muitos é difícil de associar pequenos vislumbres intuitivos a um acesso a algo tão importante. Mas a verdade é que quando a informação nos é necessária em determinada etapa da evolução espiritual, guias e mestres fazem com que a mesma nos chegue.

Registros Akáshicos do futuro e o livre arbítrio
registos akashicosParece uma contradição dizer que possam coexistir acontecimentos já marcados na linha temporal futura e o livre arbítrio. Mas na verdade é algo bem simples.
O tempo como nós o experienciamos enquanto no corpo físico é mera ilusão. Ele não passa de um tipo de perceção da realidade em que existimos. E como sabemos, muitas das nossas perceções podem ser erróneas. Tal como a ilusão de ótica, outras existem, sendo esse o caso da nossa noção de tempo.
Por outro lado os Registros Akáshicos não são imutáveis. Eles mudam, evoluem. Tal como nós próprios mudamos e evoluímos, os nossos registros vão alterando com as nossas escolhas e atitudes. Este é um dos motivos pelo que os Registros Akáshicos não servem para adivinhar o futuro. Mas se ao aceder a eles se deparar com uma realidade futura que julgue deva ser alterada para o seu bem ou para o bem geral, o seu livre arbítrio vai permitir-lhe “mudar a história”.


Curioso para aceder os seus Registros Akáshicos?


Medo de falar com o seu guia?

Há uns dias fui abordada por uma pessoa (a quem doravante me referirei como AC) que tinha algumas questões sobre a comunicação com o Guia Espiritual.
medo espiritosEntre outras questões a que mais sobressaiu foi a do receio. Receio de, pelo meio das tentativas de se comunicar com o Guia Espiritual, deparar-se com alguma energia negativa que de alguma forma pudesse o pudesse prejudicar.
Nem a propósito comecei a ler um livro onde essa é uma das questões mais pertinentes abordadas pelo autor. Apercebi-me então de que se trata uma questão levantada por muitos, e talvez um dos principais motivos que levam as pessoas a desistir de sequer tentar.
Julgo, portanto, que é meu dever partilhar a resposta que dei a AC, podendo assim esclarecer mesmo aqueles que por algum motivo se possam não sentir tão à vontade para perguntar.
Segue a resposta:

"Eu percebo o seu receio. Também eu o senti muitas vezes. E qualquer contacto que tente fazer pode sempre correr esse risco. Por isso aconselho a só o fazer se estiver de bem consigo mesmo.
Se por algum motivo andar mais frágil, mais triste, talvez não seja uma boa ideia. Nessas alturas estamos mais propensos a atrair aquilo que não queremos.
Posso-lhe dizer que a forma de contacto que comigo resulta melhor é a da Igreja, que descrevi no blog. Foi a primeira que aprendi e o espaço tornou-se de tal forma familiar para mim, que apesar de já ter usado outras formas acabei sempre por voltar a essa E esse espaço é meu - portanto, lá dentro só acontece aquilo que eu quero. Mas sabe, AC, muitas vezes já eu fui lá e encontrei o sítio cheio de seres desagradáveis. Muitas vezes fui eu lá e tive de sair sem sequer conseguir falar com o meu guia. E chorei e berrei e aborreci-me. Mas saí de lá deixando o espaço vazio de presenças indesejadas. Porque, volto a referir, esse espaço é meu. Portanto, só lá pode estar quem eu permitir. Só que em certas alturas andamos mais em baixo e acabamos por sem querer permitir que entre na nossa vida aquilo que não queremos.

AC, isto implica uma certa força (falo em termos de energia, sobretudo) por parte da pessoa. Por outro lado, quantas pessoas sofrem influências de entidades negativas ou até de pessoas negativas sem saberem? Na verdade estamos sempre sujeitos. Só não estaríamos se não existíssemos.
A mim, pessoalmente, as energias alheias afectam-me muito. Por exemplo, se estiver num ambiente em que todos estão mal dispostos, por feliz que eu possa estar acabo por sentir a nuvenzinha negra a pairar por perto. Não é preciso estar a tentar estabelecer outro tipo de contactos para sofrer com essas influências. Mas no final acaba por depender de mim saber livrar-me disso. E julgo que o mesmo se aplica a esta situação.
Antes de o fazer pense - quais são as suas "armas"? De que forma se pode/consegue defender de uma situação dessas? Seja honesto consigo mesmo, neste momento, sente-se capaz de lidar com isso?

agradecimento
Não é a toa que no blog eu insisto muito na ideia de que podemos tudo com as energias equilibradas e a força de vontade. A meu ver o equilíbrio e evolução espiritual dão-nos essa força que nos permite "combater" o negativo. Só que convém primeiro descobrirmos em nós mesmos onde ir buscar essa força. 
Para uns é em Deus, para outros em Cristo, Alah, Buddha, etc. Isso não importa. Pode ser apenas em si mesmo. Importa é descobri-la."



A AC deixo desde já o meu agradecimento por me ter aberto os olhos para a situação. Por vezes precisamos mesmo do Olhar alheio para percebermos o que falta partilhar.

Aos restantes espero que este pequeno texto ajude a esclarecer um pouco mais sobre a comunicação com o Guia Espiritual. E estejam à vontade para me colocar as vossas questões.




Meditação para contactar com o seu Guia Espiritual

Sei que para alguns pode ser difícil contactar o Guia Espiritual sozinho. Para muitos funciona melhor a meditação guiada, pois não saltam etapas, não se "perdem" no caminho.
Por esse motivo hoje venho sugerir este vídeo que encontrei no YouTube e que pode ajudá-lo nesse sentido. Experimente!



Boa viagem, e não se esqueça de partilhar como foi!

Ideias #8

Porque o crescimento é uma mudança constante...


crescimento espiritual

Canalização Espiritual

O que é a canalização espiritual?

Em breves palavras podemos resumir como a canalização espiritual como uma forma de comunicação mediúnica. Mas não toda.

Entende-se por comunicação mediúnica a comunicação entre seres que estão em diferentes planos da existência (encarnados ou desencarnados) mas que pertencem à mesma espécie, no caso humana. Já da canalização espiritual diz-se que pode ocorrer entre seres de espécies diferentes.
A canalização é um processo de comunicação espiritual consciente, pelo que não é exactamente o mesmo que a mediunidade, já que esta pode ser consciente ou não. Vejamos por exemplo que no processo mediúnico de incorporação a entidade utiliza o corpo astral e físico do médium, que por isso pode perder a consciência e a vontade, seja parcial ou totalmente.
Na canalização espiritual o ser que transmite os ensinamentos espirituais através dos canais conscientes não incorpora, não limita a consciência. A pessoa está completamente consciente, podendo parar quando quiser e canalizar onde quiser. É ela que controla o processo, não um ser ou força externa.
Mais, a canalização não é como uma "visão" ou algo que acontece espontânea e/ou repentinamente, mas antes um momento planeado e executado por seres que têm o dom de comunicar com outros planos. Para funcionar como canal o indivíduo deve ser uma pessoa verdadeiramente espiritualizada.


Como se faz a canalização espiritual?

Antes de mais é necessário ter presente que nós somos mais do que apenas matéria física; nós somos energia, emitimos energia, recebemos energia. No entanto, para que a canalização ocorra devemos estar num estado receptivo.
canalizacao espiritualCompreender o mundo espiritual implica expandir a nossa consciência a níveis elevados, pelo que para estar nesse estado receptivo devemos entrar numa espécie de transe. Mas um transe leve, que nos mantenha consciente do que fazemos.

A comunicação acontece através de impulsos energéticos cuja mensagem processamos e descodificamos e posteriormente transmitimos através da fala ou da escrita. As duas principais formas de transmissão dessas mensagens são a psicografia e a fala comum. 
A evolução do indivíduo vai interferir na descodificação das mensagens, pois a forma de interpretação depende do estágio de crescimento espiritual pessoal de cada um. As mensagens podem ser melhor esclarecidas quanto mais evoluído for o canal de transmissão.

Mas porque se faz e para que serve a canalização espiritual?

Acontece comummente que a canalização seja uma tarefa acordada previamente à encarnação da pessoa. Por norma, quando tal acontece, a canalização manifesta-se intensamente ao longo da sua vida. Porém, a canalização também pode ser desenvolvida pela prática, como qualquer outra faculdade.

Através da canalização podem os chamados Seres de Luz comunicar-se. As informações que transmitem visam a evolução espiritual do ser humano em geral. À medida que a pessoa que serve de canal se desenvolve, pode passar a receber mensagens mais complexas, e/ou de maior alcance.
As informações recebidas em determinada altura são, por norma, esclarecidas e posteriormente expandidas e modificadas, acompanhando o desenvolvimento espiritual da própria pessoa. Daí a importância de registar essas mensagens, sendo possível voltar a elas mais tarde.
Existem inúmeras formas de transmitir essas informações, sendo que na canalização o processo será semelhante ao vulgarmente descrito como telepatia.

Não existem pessoas privilegiadas neste processo, mas apenas canais melhor desenvolvidos que outros. Depende da prática, do discernimento, da entrega e, claro, da evolução espiritual de cada um. Mas o verdadeiro canal será certamente aquele que o faz em vista à evolução da humanidade.





Budismo #2


Sei que apesar das várias explicações que se podem encontrar sobre o que é o Budismo, muitos continuam sem compreender a essência do mesmo.
Por esse motivo hoje apresento um conto budista que julgo ilustrá-lo bem:

Buda e a Flor de Lotus

Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus - símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas.
- Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos - disse Buda.

O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores.

O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas.

O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo.

Chegou a vez de Mahakashyao. 
Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor, e acariciou seu rosto com uma das pétalas.

- É uma flor de lótus - disse Mahakashyao. Simples e bela.
- Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos - disse Buda.
budismo