Certamente já ouvi ou leu a expressão algumas vezes. Mas sabe o
significado de “Namastê”?
Associado à cultura asiática, mais uma vez trata-se de um termo
sânscrito, que é uma forma de cumprimento por nós conhecido geralmente
acompanhado de uma ligeira vénia com as duas mãos juntas perto do peito, dedos
virados para cima. Mas é também usado como cumprimento na comunicação escrita,
sem nada a acrescentar.
Embora possa ser uma simples saudação, a expressão também denota
reverência e respeito, nomeadamente no seu uso perante mestres (por exemplo no
início de uma aula de Yoga). Pode ainda ser feito apenas o gesto (a vénia), o
que é comum na Índia, sem a utilização da expressão, que normalmente é
subentendida.
Um respeito ainda mais profundo demonstra-se com as mãos colocadas ao
nível da testa, em vez de no peito. No caso de reverência divina as mãos serão
antes colocadas acima da cabeça.
O aproximar das mãos ao chakra coronário tem como objetivo aumentar o
fluxo do amor divino, aquele que se pretende consigamos desenvolver por todo e
qualquer ser. A cabeça baixa e os olhos fechados deverão ajudar a mente a
deixar fluir esse amor. É um cumprimento que deve ser sincero, desejando o bem
aos outros.
A mão esquerda representa o coração e a direita a razão e a sua união
significa a harmonia entre ambos, bem como o equilíbrio entre as dualidades
existentes em nós (bem e mal, por exemplo).
A palavra Namastê pressupõe que todos partilhamos uma mesma essência
divina e universal. Com ela afirmamo-nos como parte indissociável do Sagrado e
podemos inclusive usar a expressão verbal e corporal para nós mesmos como forma
de meditação sobre essa consciência de sermos divinos. Portanto, pode ser parte
da nossa evolução.
Posto isto resta-me dizer-lhe:
NAMASTÊ
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