Será o mesmo para todos nós?
Depois de nos debruçarmos sobre as “doenças espirituais” parece fazer sentido virar-nos agora para o que é a verdadeira espiritualidade. E por mais que pareça, não é assim tão fácil de definir.
Aliás, arrisco-me a perguntar, será mesmo possível defini-la?
Alguns entendem a espiritualidade como sendo o mesmo que a
intuição, somente vista numa perspectiva diferente.
A espiritualidade é encarada como algo íntimo, independente da razão e do corpo físico, que através da intuição se pode desenvolver. Ou seja, só aceitando e desenvolvendo a nossa intuição poderemos evoluir espiritualmente.
É na intuição que encontramos as respostas que necessitamos na medida em que a intuição é a verdadeira fonte da espiritualidade.
A espiritualidade é encarada como algo íntimo, independente da razão e do corpo físico, que através da intuição se pode desenvolver. Ou seja, só aceitando e desenvolvendo a nossa intuição poderemos evoluir espiritualmente.
É na intuição que encontramos as respostas que necessitamos na medida em que a intuição é a verdadeira fonte da espiritualidade.
A meu ver espiritualidade e intuição não são o mesmo.
A primeira é o objectivo e a segunda um meio de alcançar a primeira, sim. Mas não é o único.
E não consigo conceber a razão afastada do processo na medida em que temos de ser capazes de racionalizar o que fazemos, o que dizemos e o que pretendemos com isso alcançar.
Mesmo que passemos a guiar-nos pela intuição, avaliamos posteriormente os seus resultados, interpretamos os acontecimentos e isso, junto com a maneira como nos sentimos, ajuda-nos a perceber se estamos no caminho certo.
A verdadeira espiritualidade é a verdadeira realização, concordo. E a realização é sempre um processo interno, sim. Só que nós não somos seres puramente espirituais.
Somos espírito num invólucro físico, o que também é parte essencial, pelo menos nesta vida na Terra. E se nesta vida o espírito necessita do corpo, também este necessita de estar em condições de forma a prosseguirmos com a nossa evolução.
Nomeadamente a razão.
Se a razão agora falhasse, que percepção teríamos nós da espiritualidade? Nenhuma!
O espírito continuaria a “habitar” o corpo, mas sem a razão a funcionar como intermediário seríamos como máquinas, não tendo noção de estarmos a fazer bem ou mal. No mínimo, seríamos como os animais e em vez da intuição usaríamos apenas o instinto, o que é bem diferente.
Acredito que a verdadeira espiritualidade se possa entender
pelo que nos motiva, pelos caminhos que tomamos na sua demanda e claro, pelo
que alcançamos. E por ser tão íntima não lhe podemos atribuir uma definição
concreta, como se de um dicionário se tratasse.
A razão, de facto, não ajuda a explicá-la.
A razão, de facto, não ajuda a explicá-la.
Conhece a verdadeira espiritualidade quem a experimenta,
quem a vive.
Você conhece? Consegue defini-la?
Você conhece? Consegue defini-la?
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