Já todos sabemos que o Universo é composto de mais do que os
nossos sentidos apreendem, substâncias que apelidamos comummente de não
físicas. É assim com as vibrações, hoje possíveis de se manifestar graças a
determinadas descobertas com as ondas de rádio ou a electricidade. Muito,
porém, haverá ainda por descobrir.
Através dessas vibrações podemos comunicar entre nós e com
tudo o mais que haja por esse Universo fora com tal capacidade. Por essas
vibrações podemos comunicar-nos com o Universo em si mesmo.
De entre as mais fortes vibrações passíveis de serem
emitidas por um ser humano se encontra o Desejo. Qualquer um que já tenha
desejado de forma muito forte o que quer que seja o consegue compreender. Pois
o Desejo é a chave do nosso poder de alcançar a vida que pretendemos.
Não falo de um desejo simples de querer comer determinada
comida, querer comprar um carro novo, querer ir de férias para determinado
sítio. Não!
Falo de algo muito mais forte, de um desejo tão intenso que
preenche cada partícula do nosso ser como que não o aguentássemos dentro de nós
mesmos. Falo de algo difícil de descrever por palavras, mas que certamente pode
ser reconhecido por quem já o sentiu ou venha a sentir. Esse é o Desejo que nos permite comungar com a
nossa essência, com a essência universal que constantemente se transforma para
nos fazer chegar aquilo que pedimos. Esse é o Desejo que confirma que Querer é, sem dúvida, Poder!
A quem o já sentiu, não o obteve?
Nem todos conseguem realizar os seus desejos pelo mero facto
de os mesmos não se manifestarem com tal grau de intensidade que a sua vibração
possa emanar do ser em si. Mas
tomos têm, sem dúvida, essa capacidade. Daí que muitos livros de auto ajuda
insistam na ideia das afirmações pelas intenções, pois que o consideram uma
forma de o ser humano conseguir interiorizar profundamente os seus desejos.
Difundem-se uma série de técnicas nesse sentido –
meditações, repetições, visualizações, por aí adiante. E todas elas são
válidas, claro. Acontece, porém, que boa parte das pessoas, por não verem
efeitos imediatos, acaba por desistir pelo meio.
Não pretendo hoje relatar qualquer dessas técnicas, muito
menos comentar ou julgar. Pretendo apenas chamar a atenção para esse pormenor
que, já consegui constatar, escapa a muitos de nós. Aquilo fará a grande
diferença na sua vida não é passar os seus dias a dizer vinte ou trinta vezes
que tem um bom ordenado. É antes o Desejo a que os poetas chamam de ardente por
esse bom ordenado, sentindo-se já a ter o prazer de possuir tal ordenado. E
compete-lhe a si, não a qualquer livro que possa ler, descobrir qual a melhor
forma de alcançar esse estado.
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