Viver o presente é sentir o fluir da vida. E não são muitos
os que sabem de facto viver no presente apreciando cada momento (bom ou mau),
embora muitos o afirmem.
Uma boa parte de nós concentra-se antes no passado. E
destes, muitos se lamentam ou porque o passado foi mau ou porque era melhor que
o presente. Isto é prejudicial à evolução espiritual na medida em que a pessoa
cria muitas vezes sentimentos negativos e não consegue libertar-se da carga
emocional que as lembranças trazem. Ainda que as lembranças sejam boas, por
vezes estarmos tão apegados a elas não nos deixa aproveitar aquilo que estamos
a experimentar agora.
Viver no passado pode trazer rancor, seja porque se quer
estar numa mesma situação em que se esteve anteriormente, seja porque se queria
ter feito certas coisas de forma diferente, ou por qualquer outro motivo. O
rancor é das piores emoções que podemos carregar, tão perto do ódio, que por
motivos óbvios não nos vai permitir avançar na nossa demanda espiritual. Se
guarda algum rancor consigo, talvez esteja na hora de perdoar, seja a si mesmo
ou a alguém que lhe tenha dado motivos para se sentir assim. E se lhe custa
perdoar outra pessoa pense apenas que é para seu próprio bem, pois que esse
sentimento não prejudica a outra pessoa, mas prejudica a si… e MUITO!
Quando tem dificuldade em desvalorizar as experiências do
passado pode sempre recorrer a tratamentos. Reiki, Shiatsu, hipnose e tantas
outras ou, se não se concebe a recorrer a tratamentos menos convencionais, não
deixe de lado a hipótese de consultar um psicólogo ou psiquiatra. Embora alguns
torçam o nariz dizendo que só os malucos precisam disso, a verdade é que uma
sessão ou outra não lhe vai fazer mal algum e, no mínimo, poderá ser uma forma
de prevenção para que não chegue a altura em que você é que fica maluco por não
conseguir lidar com aquilo que o incomoda!
Existe ainda a possibilidade de carregar consigo traumas de
vidas passadas. Há quem tenha fobias aparentemente inexplicáveis que têm
relação com uma existência prévia. E há pessoas que entram nas nossas vidas que
imediatamente julgamos conhecer desde sempre que na verdade já tiveram uma
relação connosco (não importa de que tipo) noutra encarnação. Com certa já lhe
aconteceu pensar que já tinha visto certa cara em algum lado!
Também as questões possivelmente relacionadas com
existências anteriores se podem tratar com os mesmos métodos atrás mencionados.
Importante mesmo não é como o faz, mas que se consiga libertar de toda e
qualquer carga negativa que possa trazer “às costas”. Daí para a frente poderá
começar a apreciar melhor o presente, mantendo uma atitude positiva, estando
certo que pela lei do retorno tudo o que der voltará para si.
Será que aquilo por que passa hoje não é um reflexo daquilo
que fez no passado?
O passado é sempre importante e nunca devemos esquecer as
suas lições. Contudo, não devemos deixar que passe disso.
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