Na sequência do post sobre yoga e seus benefícios hoje proponho-me aprofundar um pouco o tema dando a conhecer os seus principais ramos. Porque o yoga pode ser praticado de várias formas, e se alguns optam por integralmente adaptar-se a uma vida de yogi, outros praticam apenas um ou dois desses ramos.
Alguma pessoas poderão preferir um dos ramos, mas na verdade há sempre pontos
em que se encontram uns com os outros, acabando a pessoa por se envolver
naturalmente um pouco em cada um deles.
Existem, portanto, vários ramos de yoga, de ente os quais destaco os principais, ou clássicos, que são (não necessariamente por esta ordem):
. Raja Yoga, ou o yoga da meditação
. Karma Yoga, ou o yoga da acção
. Jnana Yoga, ou o yoga da sabedoria
. Bhakti Yoga, ou o yoga da devoção
. Hatha Yoga, ou o yoga do domínio físico
Existem, portanto, vários ramos de yoga, de ente os quais destaco os principais, ou clássicos, que são (não necessariamente por esta ordem):
. Raja Yoga, ou o yoga da meditação
. Karma Yoga, ou o yoga da acção
. Jnana Yoga, ou o yoga da sabedoria
. Bhakti Yoga, ou o yoga da devoção
. Hatha Yoga, ou o yoga do domínio físico
. Tantra Yoga, ou o yoga da energia
Exploremos então um pouco mais sobre cada um deles:
- Raja Yoga
Abordagem que tem como foco a meditação e a contemplação, o Raja Yoga pretende desenvolver a mente através de 8 etapas (falarei delas num próximo post) e tem como fim último a iluminação.
A meditação é tanto externa, como interna e também transcendental e proporciona ao seu praticante bem estar físico e mental, força de carácter e, em último caso, permite ainda o despertar dos poderes divinos do ser e a sua aproximação aos seres de luz (sim, torna mais fácil a comunicação com o guia espiritual).
- Karma Yoga
Fiz já uma breve mensagem sobre karma, pelo que não me alargarei muito. O karma yoga consiste exactamente em tornar a sua acção em boa acção (para si e para o mundo) libertando-se de toda a negatividade e egoísmo. A acção recta gera bom karma, pelo que o objectivo é agir sempre correcta e desinteressadamente, sem esperar nada
- Jnana Yoga
Embora pareça o mais fácil, por consistir apenas no estudo, diz-se que este é o mais difícil ramo do yoga. O praticante do Jnana Yoga investiga a verdade através das escrituras e demais textos da tradição do Yoga. Aprende sobre o discernimento (em parte através do Raja Yoga) e aplica os seus conhecimentos na vida real (através do Karma Yoga). Ouve e reflecte atentamente sobe todo o tipo de ensinamento para alcançar a sabedoria.
- Bhakti Yoga
Não sendo necessário tornar-se um monge para praticar o Bhakti Yoga, o recolhimento interno de comunhão com a divindade é o que caracteriza este ramo do Yoga. Este yogi vê o divino em toda a criação, cultivando assim a aceitação e a tolerância para com todos, nomeadamente tornando-se vegetariano. Pratica indirectamente o Karma Yoga mostrando essa natureza devocional nas suas acções e pensamentos e em última instância liberta-se do samsara por meio de uma devoção sincera.
- Hatha Yoga
O mais conhecido dos vários ramos do yoga, o Hatha Yoga consiste numa prática física, mas tem como objectivo a transcendência do ser, tal como os outros ramos. Muitos no Ocidente praticam-no de forma errada visando apenas o benefício físico. Se mal não fará, podemos contudo dizer que o praticante de Hatha Yoga que não aplique a teoria do mesmo não é um yogi.
Baseado no fortalecimento físico, o Hatha Yoga ensina uma série de asanas a praticar respeitando os limites do próprio corpo e afim de atingir o relaxamento. Esse relaxamento prepara o yogi para o Rajá Yoga, comummente praticado após ou mesmo durante o Hatha Yoga. Em última instância o Hatha Yoga procura o equilíbrio do corpo e da mente, purificando ambos com vista à iluminação do ser.
- Tantra Yoga
Comummente associado a práticas sexuais (em particular pela conduta errada dos media) o Tantra Yoga mais não é que um caminho ritual de controle e domínio da energia vital do ser humano, o yoga dos chacras. Utiliza-se, sim, da sexualidade (ente o casal), por ser uma forma de despertar da kundalini, mas a verdade é que o Tantra até dá preferência a uma vida celibatária. No fundo o que o Tantra ensina é a ver a magia em todas as coisas, transformando o mais simples processo (cozinhar, por exemplo) numa cerimónia, experimentando o divino em tudo o que fazemos.
Comummente associado a práticas sexuais (em particular pela conduta errada dos media) o Tantra Yoga mais não é que um caminho ritual de controle e domínio da energia vital do ser humano, o yoga dos chacras. Utiliza-se, sim, da sexualidade (ente o casal), por ser uma forma de despertar da kundalini, mas a verdade é que o Tantra até dá preferência a uma vida celibatária. No fundo o que o Tantra ensina é a ver a magia em todas as coisas, transformando o mais simples processo (cozinhar, por exemplo) numa cerimónia, experimentando o divino em tudo o que fazemos.
Agora que já conhece os vários ramos do yoga, qual lhe parece o mais indicado para si?
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