21yearsofphilosophy (@21yrsphilosophy) | |
The positive poor man has a brighter future than the negative poor man.
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Guias no Twitter #3
Quando a Inspiração falha
A evolução espiritual tem, a meu ver, muito que ver com
inspiração. É permitirmos a nós mesmos receber a essência da vida, canalizarmos
as energias positivas e trabalhá-las para nosso benefício e desenvolvimento.
Dias há, no entanto, em que parecemos afastar-nos dessas
energias, em que parecemos estar bloqueados, como que não permitindo que a vida
flua livremente. Por vezes basta encontrarmos alguém que, mesmo sem abrir a
boca, transmita uma vibração negativa.
Se estivermos sensíveis aos ambientes e pessoas à nossa
volta, o que é natural que aconteça no desenrolar do nosso trabalho de
evolução, podemos ser afectados por isso. E quando damos por nós já deixámos as
nossas vibrações baixarem também…
Para mim, pessoalmente, é relativamente fácil voltar a
elevar as minhas vibrações. Regra geral basta fazer uma pausa de cinco minutos
a apreciar o calor do sol. Fecho os olhos, revejo tudo o que me está a passar
na mente que não esteja em sintonia com a forma como me quero sentir. Agradeço
a chamada de atenção (maior parte das vezes são preocupações legítimas do
dia-a-dia) e despeço-me prometendo que quando for a altura certa irei tratar de
todas as questões que seja necessário.
Concentro-me então naquilo que me faz
sentir bem e, aproveitando o calor do sol, permito-me receber as boas vibrações
da vida.
Mas e se não houver sol?
Bom, embora o sol seja mais fácil de identificar com as
energias positivas, não é a única força da Natureza com consequências boas. A
chuva também o é. E o vento. E tudo o mais.
Na verdade, sabemos bem, toda a
Natureza tem o seu lado positivo, portanto basta mudar a forma como a olhamos.
Se o dia está chuvoso e sem sol, pense como é boa a chuva –
para as plantas, os animais, para renovar a água que o ser humano necessita
para sobreviver, etc. Depois de ter visto tudo quanto há de positivo na chuva,
estique a mão para se molhar um pouco. Sinta a energia da chuva e deixe-se
impregnar por ela.
Pode fazer isto com o que quiser!
E se estiver no trabalho, fechado num escritório, sem poder
propriamente ir para a janela apreciar o dia? Vá à casa de banho.
O mais importante é afastar-se um pouco
daquilo que o afasta de si mesmo. Mesmo que no seu local de trabalho encarem
com maus olhos fazer pequenas pausas ao longo do dia (infelizmente há muitos
sítios assim, onde parecem não compreender que isso por vezes é necessário para
o bom desempenho dos empregados) ninguém o vai impedir de ir à casa de banho,
pois não?
Tente ter sempre consigo alguma coisa que lhe transmita
bem-estar. Pode ser um pequeno papel perfumado com a sua fragrância favorita,
uma fotografia de alguém que lhe seja muito querido, um ícone, religioso ou
não, ou qualquer objecto que para si tenha uma importância superior a tudo o
resto. Algo que lhe transmita boas vibrações cada vez que lhe pega.
Se puder fazê-lo, tem ainda a opção de ouvir a sua música
preferida enquanto trabalha.
Não importa como o faz, mas importa que realmente o faça.
Assim que se der conta de que está a ir por um caminho que não o permite estar
em sintonia com o que há de melhor em si procure corrigi-lo.
Quando não estamos inspirados não evoluímos. Inspire-se
então com o que lhe agrada. Essa inspiração é essencial para voltar ao seu
caminho.
Guias no Twitter #2
Frank Louis (@5elementsGflow) The fact of being spiritual does not mean I embrace everything called spirituality
O que já fez por si hoje?
Ao enveredarmos por um caminho espiritual, e em particular
por alguma religião, somos frequentemente encaminhados a uma forma de ser
altruísta. Pensar nos outros, praticar o bem comum, a caridade, a amizade e por
aí adiante.
Virtude moral elevada, o altruísmo ajuda-nos também enquanto
indivíduos não só pelo desapego face ao material, como também, na sua relação
com a lei de causa e efeito, ao recebermos de volta aquilo que damos. E ninguém
pode negar que, ao dar um sorriso, o que recebe é um sorriso talvez ainda
maior! Excepções à parte, este simples gesto demonstra bem a eficácia de tal
lei. Experimente-se com um bebé, por exemplo!
Não raro a nossa preocupação em nos tornarmos altruístas faz
com que esqueçamos a nossa própria pessoa. Erro crasso. Pergunto eu, como
poderemos ajudar alguém se nós próprios não estivermos bem? Pode o mais pobre
ser humano alimentar outra pessoa, não tendo para si o que comer?
Sermos altruístas não tem que significar literalmente o
oposto de egoístas. No dicionário pode sê-lo, sim. Na prática não deve.
Só quando estamos bem podemos ajudar os outros a ficar bem
também. Por isso devemos ser egoístas o suficiente para nos melhorarmos a nós e
às nossas condições. Assim, sim, poderemos ajudar a melhorar a vida daqueles
que nos rodeiam.
No fundo devemos procurar o equilíbrio. Não olhar somente
para nós, mas também não nos focarmos exclusivamente nos outros.
Um homem tem algumas árvores de fruta no seu quintal e
precisa de colhê-las. Não consegue sozinho, precisa da ajuda de pelo menos mais
uma pessoa. Como é altruísta pensa em chamar o pobre mais pobre que conhece
oferecendo-lhe em troca alguma fruta. Como é suficientemente egoísta, o que lhe
dá representa uma mísera parte daquilo que vai colher. Como é suficientemente
altruísta, o que lhe dá representa mais do que o valor que teria de pagar pelo
trabalho realizado.
O pobre mais pobre, sendo suficientemente egoísta, aceita,
pois terá o que comer durante um ou dois dias. Sendo suficientemente altruísta,
oferece depois uma peça de fruta ao seu amigo não tão pobre mas que também não
tinha o que comer. Sendo suficientemente egoísta, guarda uma parte do que
recebeu para mais tarde, quando a fome voltar a apertar. Como é suficientemente
altruísta, sentindo-se com mais força por estar melhor alimentado ajuda o outro
homem pobre a fazer um trabalho pesado que surgiu.
A história poderia continuar por aí fora. No fundo este é um
ciclo vicioso. E uma atitude correcta. Ambos os homens equilibram a sua atitude
e conseguem assim melhorar a sua vida e a de outros.
Se o homem pobre não fosse suficientemente egoísta, não
teria aceite o trabalho. Diria que viesse outra pessoa qualquer que precisasse
do trabalho. Não ficaria melhor e não teria como ajudar o outro homem pobre.
Quando nos ajudamos a nós mesmos criamos condições não
somente para nós, mas também para ajudar os outros. Por isso temos, sim, que
pensar em nós. Temos ,
sim, que viver com alguma dose de egoísmo. Apenas devemos é ter atenção e
sermos moderados. Não evoluímos a pensar exclusivamente no bem alheio. Temos
que pensar em nós.
E por isso pergunto,
O que é que
já fez por si hoje?
Artes Divinatórias
Arte, ciência, ou como lhe quisermos chamar, a prática de
métodos de adivinhação consiste em predizer acontecimentos e/ou procurar o
significado dos mesmos.
Existem diversas formas de o fazer, das quais as mais conhecidas são a astrologia, a cartomancia, a numerologia, a quiromancia e ainda o jogo de búzios. No entanto existem muitas mais.
Existem diversas formas de o fazer, das quais as mais conhecidas são a astrologia, a cartomancia, a numerologia, a quiromancia e ainda o jogo de búzios. No entanto existem muitas mais.
Muitos desconfiam da veracidade destes métodos e muitos
outros confiam neles cegamente.
Depois há também aqueles que, não desconfiando dos métodos, desconfiam de quem trabalha com eles – porque cobram e não deviam; porque deviam e não cobram; porque acertam pouco ou porque mencionam acontecimentos aos nossos olhos invisíveis.
Quanto a mim, mantenho-me numa posição um tanto neutra quanto ao assunto.
Depois há também aqueles que, não desconfiando dos métodos, desconfiam de quem trabalha com eles – porque cobram e não deviam; porque deviam e não cobram; porque acertam pouco ou porque mencionam acontecimentos aos nossos olhos invisíveis.
Quanto a mim, mantenho-me numa posição um tanto neutra quanto ao assunto.
No que respeita à questão de cobrar ou não, se a “ética” dos
dons recebidos indica que quem os tem os deve usar como uma dádiva e por isso
nada cobrar, por outro lado, quando temos alguém que se dedica exclusivamente a
isso, é natural que a pessoa tenha que ter um meio de subsistência. Vejamos o
caso da Isabel – ainda que o faça, essa não é a sua “profissão”, portanto, ela
tem um meio de subsistência que lhe permite nada cobrar pelas consultas.
Todavia, questionada que foi nesse sentido, a sua resposta é que, caso
entendesse dedicar-se exclusivamente ao Tarot, deixaria ao critério dos
consultantes a questão da contribuição. Parece-me que seria justo para ambas as
partes…
Já no que respeita aos métodos em si, a meu ver não há um melhor que outro, não há um que acerte mais que outros, há sim, adivinhos melhores que outros, como em qualquer profissão ou tarefa.
O que predizem não será lei, mas uma mostra de probabilidades face ao que o consultante experimenta em determinada fase da vida. Vejamos, qual é a probabilidade de um jovem vir a sofrer um desgosto amoroso ou uma mulher de 70 anos ficar viúva?
Mas permitam-me agora falar daquilo que me levou a iniciar o
texto e pelo que entendo que as artes divinatórias sejam importantes para o ser
humano.
Mais do que servir para adivinhar o futuro, creio que as
artes divinatórias sirvam também para auxiliar o ser humano na sua evolução
espiritual.
Não raro nessas consultas são-nos indicadas as formas como reagimos em certas situações, características da nossa personalidade, traços de comportamentoem geral. Só
que como não é disso que vamos à procura, pois normalmente queremos é saber
coisas como se vamos ou não casar, se vamos ou não ganhar a lotaria, ou até
mesmo se vamos conseguir comprar aquela casa ou aquele carro de que tanto
gostamos, nem sequer prestamos atenção a esses detalhes. Até porque, pensamos
nós, de que adianta termos mais uma pessoa (além dos pais, do irmão, da esposa)
a dizer que somos teimosos, quando já estamos fartos de o saber?
Não raro nessas consultas são-nos indicadas as formas como reagimos em certas situações, características da nossa personalidade, traços de comportamento
Pois aí é que está. Quantas pessoas nos dizem, quantas vezes
já nós próprios dissemos, quantas vezes já vimos essa nossa característica a
interferir com a nossa vida e ainda assim continuamos como se de nada
importasse e não fazemos o mínimo esforço para o alterar?
Dou a mim mesma como exemplo. Desde a minha primeira
consulta me foi referido que eu estava sempre a reviver o passado, em
particular o período da infância. Isso já eu estava cansada de saber.
Em casa ninguém mo apontava porque para os meus pais essa época foi também a melhor – no auge da juventude, com uma vida bastante próspera e muito tempo pela frente para gozar essa prosperidade – o que faz com que também eles recordem frequentemente esse tempo. Até que certo dia, ao fim de cinco anos de casamento, o meu marido me disse, estava eu a contar uma história de há vinte anos atrás:
Em casa ninguém mo apontava porque para os meus pais essa época foi também a melhor – no auge da juventude, com uma vida bastante próspera e muito tempo pela frente para gozar essa prosperidade – o que faz com que também eles recordem frequentemente esse tempo. Até que certo dia, ao fim de cinco anos de casamento, o meu marido me disse, estava eu a contar uma história de há vinte anos atrás:
- Já me
contaste essa história trinta vezes!
Na altura apenas fiquei aborrecida com ele e mudei de
assunto. Mas no dia seguinte, nova consulta, mais uma vez o alerta para isso. E
juntei-o às palavras do meu marido para finalmente conseguir interiorizar
“O passado
foi bom, sim.
O passado era bem melhor que o presente, sem dúvida.
Mas continua a ser o passado.
Já passou.
Acabou.
O que tenho que viver agora é o presente.”
O passado era bem melhor que o presente, sem dúvida.
Mas continua a ser o passado.
Já passou.
Acabou.
O que tenho que viver agora é o presente.”
Nesse momento consegui tirar uma grande pedra do meu caminho
e toda a minha situação mudou, obviamente para melhor. Menos um bloqueio a
impedir a evolução.
Isto é só um exemplo. Mas quem é que me consegue agora
convencer de que estas artes não são importantes para o nosso desenvolvimento
espiritual?
Para Quê Evoluir
A evolução espiritual pretende a expansão e o
aperfeiçoamento da consciência do ser humano. Tal aperfeiçoamento permite viver
a vida com mais qualidade. Não falamos, obviamente, de qualidade no sentido
material. No entanto, uma coisa leva à outra.
O aperfeiçoamento e a expansão da consciência ajudam à
resolução de dificuldades psicológicas, permitindo assim alcançar objectivos práticos.
Reflecte-se na vivência material na medida em que aquilo que antes era um
entrave (medo, indecisão, etc) deixa de existir ou, pelo menos, de ter tanto
peso na nossa vivência diária. Tornamo-nos mais aptos a tomar decisões ou
simplesmente a agir, ao invés de arranjar inúmeras desculpas para a nossa falta
de atitude; tornamo-nos mais seguros de quem somos, do que queremos e do que
fazer para o alcançar. E a acção é o ponto de partida para melhorar a nossa
qualidade de vida, seja a que nível for.
É também pela acção que possibilitamos a evolução. Neste
caso a prática compõe-se na transformação de atitudes e pensamentos, portanto,
dá-se através do auto-conhecimento, da reflexão interna. Esta permite
transformar os nossos conhecimentos em motivações. E muitos dos conhecimentos necessários
podem encontrar-se em obras de auto-ajuda.
Não é vergonha alguma recorrer a esse tipo de obras. Qualquer
obra religiosa tem o mesmo efeito (Torah, Bíblia, e demais). Se para si é uma
espécie de estigma, guarde para si mesmo. Não precisa de andar a publicitar por
aí a sua evolução. Preciso é que não deixe de a fazer com receio daquilo que os
outros possam pensar!
A informação que encontramos em obras de auto-ajuda é
positiva e directamente direccionada para o nosso desenvolvimento. Alimenta-nos
a alma como a maçã alimenta o corpo. Na dúvida, basta observarmos como nos
sentimentos após a leitura e a reflexão sobre dada informação. Se queremos
saber mais, então estamos no bom caminho!
Esta é uma das vantagens de exercitar as energias espirituais. Ainda que o resultado não seja visível de imediato, podemos a
qualquer momento ter ideia de estar ou não a trilhar aquele que é o nosso
caminho pela forma como nos sentimos. As emoções podem ser um mapa.
Aliás, muitos de nós iniciamos a busca pela evolução
espiritual exactamente pela carga emocional transportada. Insatisfação constante, o sentimento de vazio, independentemente daquilo que temos e de com
quantas pessoas podemos contar, e outros sentimentos semelhantes são o que
impele à busca por algo mais. É aí que percebemos que não é no que nos
transcende mas no que temos em nós guardado que encontramos o nosso caminho. E é
para o encontrar que pretendemos evoluir.
Encontrar o nosso caminho, a maneira de ser e de estar que
nos faz sentir bem, encontrar a harmonia do viver além do bem estar material –
esse é o propósito da evolução espiritual!
Meditar é Simples
Fácil não é.
Até porque implica persistência.
Não tem resultados imediatos, pelo que leva uns quantos a desistir antes de os alcançar.
Mas é simples, sim.
Tão simples quanto relaxar por cinco minutos no sofá.
Até porque implica persistência.
Não tem resultados imediatos, pelo que leva uns quantos a desistir antes de os alcançar.
Mas é simples, sim.
Tão simples quanto relaxar por cinco minutos no sofá.
Já alguma vez tentou?
É importante que a meditação seja abordada de uma forma positiva, já que a sua prática se dirige ao desenvolvimento espiritual, portanto, a entrar em harmonia com o eu espiritual.
Se, pelo contrário, a iniciarmos com uma atitude negativa de que a meditação não nos irá levar a lado algum, o mais provável é acontecer isso mesmo.
Devemos crer sempre que os benefícios virão, ainda que não nos apercebamos disso no início.
É importante que a meditação seja abordada de uma forma positiva, já que a sua prática se dirige ao desenvolvimento espiritual, portanto, a entrar em harmonia com o eu espiritual.
Se, pelo contrário, a iniciarmos com uma atitude negativa de que a meditação não nos irá levar a lado algum, o mais provável é acontecer isso mesmo.
Devemos crer sempre que os benefícios virão, ainda que não nos apercebamos disso no início.
Para o iniciante recomendo um exercício básico que consiste
em:
- Deite-se ou sente-se confortavelmente, de preferência num ambiente calmo e silencioso.
- Feche os olhos e relaxe o corpo enquanto se concentra na sua respiração.
- Sempre que um pensamento vier à sua mente agradeça e deixe-o seguir voltando a concentrar-se na sua respiração.
- Tente manter-se assim por pelo menos dez minutos (se quiser programe um alarme).
- Caso se comece a sentir desconfortável pare. Abra os olhos mas não se levante. Permita que o seu corpo equilibre o fluxo de energia aos poucos.
Este exercício pode parecer demasiado básico. E de facto é.
Só que também é um ponto de partida importante na medida em que vai ensinar a mente a relaxar. Vai ensiná-la a desprender-se dos acontecimentos vividos, das preocupações, etc.
É natural que nas primeiras vezes se sinta um pouco nervoso
ou irritado, uma vez que o corpo não está habituado ao fluxo de energia gerado
pela meditação.
Se isso acontecer sempre que meditar, procure alterar a sua postura ou diminuir o tempo durante o qual medita.
Se isso acontecer sempre que meditar, procure alterar a sua postura ou diminuir o tempo durante o qual medita.
Deixe que os sinais físicos o guiem, pois a meditação
pressupõe que nos comecemos a sentir mais calmos, e não o contrário.
Caso o mal-estar persista apesar das alterações, talvez deva considerar parar a meditação por alguns dias.
Caso o mal-estar persista apesar das alterações, talvez deva considerar parar a meditação por alguns dias.
Em correndo tudo bem, vá aumentando o tempo que passa a meditar.
Quando conseguir estar num estado de relaxamento profundo quer do corpo quer da mente, estará preparado para meditações mais específicas.
Vamos tentar?
Quando conseguir estar num estado de relaxamento profundo quer do corpo quer da mente, estará preparado para meditações mais específicas.
Vamos tentar?
Verdadeira Espiritualidade
O que é para si a verdadeira espiritualidade?
Será o mesmo para todos nós?
Depois de nos debruçarmos sobre as “doenças espirituais” parece fazer sentido virar-nos agora para o que é a verdadeira espiritualidade. E por mais que pareça, não é assim tão fácil de definir.
Aliás, arrisco-me a perguntar, será mesmo possível defini-la?
A meu ver espiritualidade e intuição não são o mesmo.
A primeira é o objectivo e a segunda um meio de alcançar a primeira, sim. Mas não é o único.
E não consigo conceber a razão afastada do processo na medida em que temos de ser capazes de racionalizar o que fazemos, o que dizemos e o que pretendemos com isso alcançar.
Mesmo que passemos a guiar-nos pela intuição, avaliamos posteriormente os seus resultados, interpretamos os acontecimentos e isso, junto com a maneira como nos sentimos, ajuda-nos a perceber se estamos no caminho certo.
A verdadeira espiritualidade é a verdadeira realização, concordo. E a realização é sempre um processo interno, sim. Só que nós não somos seres puramente espirituais.
Somos espírito num invólucro físico, o que também é parte essencial, pelo menos nesta vida na Terra. E se nesta vida o espírito necessita do corpo, também este necessita de estar em condições de forma a prosseguirmos com a nossa evolução.
Nomeadamente a razão.
Se a razão agora falhasse, que percepção teríamos nós da espiritualidade? Nenhuma!
O espírito continuaria a “habitar” o corpo, mas sem a razão a funcionar como intermediário seríamos como máquinas, não tendo noção de estarmos a fazer bem ou mal. No mínimo, seríamos como os animais e em vez da intuição usaríamos apenas o instinto, o que é bem diferente.
Será o mesmo para todos nós?
Depois de nos debruçarmos sobre as “doenças espirituais” parece fazer sentido virar-nos agora para o que é a verdadeira espiritualidade. E por mais que pareça, não é assim tão fácil de definir.
Aliás, arrisco-me a perguntar, será mesmo possível defini-la?
Alguns entendem a espiritualidade como sendo o mesmo que a
intuição, somente vista numa perspectiva diferente.
A espiritualidade é encarada como algo íntimo, independente da razão e do corpo físico, que através da intuição se pode desenvolver. Ou seja, só aceitando e desenvolvendo a nossa intuição poderemos evoluir espiritualmente.
É na intuição que encontramos as respostas que necessitamos na medida em que a intuição é a verdadeira fonte da espiritualidade.
A espiritualidade é encarada como algo íntimo, independente da razão e do corpo físico, que através da intuição se pode desenvolver. Ou seja, só aceitando e desenvolvendo a nossa intuição poderemos evoluir espiritualmente.
É na intuição que encontramos as respostas que necessitamos na medida em que a intuição é a verdadeira fonte da espiritualidade.
A meu ver espiritualidade e intuição não são o mesmo.
A primeira é o objectivo e a segunda um meio de alcançar a primeira, sim. Mas não é o único.
E não consigo conceber a razão afastada do processo na medida em que temos de ser capazes de racionalizar o que fazemos, o que dizemos e o que pretendemos com isso alcançar.
Mesmo que passemos a guiar-nos pela intuição, avaliamos posteriormente os seus resultados, interpretamos os acontecimentos e isso, junto com a maneira como nos sentimos, ajuda-nos a perceber se estamos no caminho certo.
A verdadeira espiritualidade é a verdadeira realização, concordo. E a realização é sempre um processo interno, sim. Só que nós não somos seres puramente espirituais.
Somos espírito num invólucro físico, o que também é parte essencial, pelo menos nesta vida na Terra. E se nesta vida o espírito necessita do corpo, também este necessita de estar em condições de forma a prosseguirmos com a nossa evolução.
Nomeadamente a razão.
Se a razão agora falhasse, que percepção teríamos nós da espiritualidade? Nenhuma!
O espírito continuaria a “habitar” o corpo, mas sem a razão a funcionar como intermediário seríamos como máquinas, não tendo noção de estarmos a fazer bem ou mal. No mínimo, seríamos como os animais e em vez da intuição usaríamos apenas o instinto, o que é bem diferente.
Acredito que a verdadeira espiritualidade se possa entender
pelo que nos motiva, pelos caminhos que tomamos na sua demanda e claro, pelo
que alcançamos. E por ser tão íntima não lhe podemos atribuir uma definição
concreta, como se de um dicionário se tratasse.
A razão, de facto, não ajuda a explicá-la.
A razão, de facto, não ajuda a explicá-la.
Conhece a verdadeira espiritualidade quem a experimenta,
quem a vive.
Você conhece? Consegue defini-la?
Você conhece? Consegue defini-la?
Ideias #1
As relações humanas podem ser um inferno.
Ou, por outro lado, podem ser um grande exercício espiritual.
Eckhart Tolle
Categorias da Espiritualidade
Mariana Caplan, psicoterapeuta doutorada, é autora de uma
série de livros e artigos nas áreas da psicologia e da espiritualidade. Na sua
obra Eyes Wide Open, explica
existirem
10 categorias de espiritualidade que se podem identificar
como “doenças espirituais”.
Vou aqui falar somente das que julgo mais comuns:
1. Espiritualidade
Fast-Food: Fantasia de que o alívio do nosso sofrimento pode ser rápido e
fácil. Sabemos, no entanto, que a evolução espiritual é morosa.
2. Falsa
Espiritualidade: Imita-se a espiritualidade na sua forma visível – maneira
de falar, de agir, até vestir – mas fica em falta o conteúdo. Como em tudo na
vida, de que serve falar sem agir?
3. Motivações
Confusas: Quando o desejo de evoluir se confunde com uma necessidade de
preencher um vazio e um desejo de se sentir especial. Por íntimo que seja o
crescimento espiritual, está interligado com todo o Universo, não se
concretizando na solidão. E a motivação de se querer superior é contrária à
evolução em si.
7. Orgulho Espiritual:
Ao fim de anos de trabalho a pessoa realmente conseguiu alcançar essa evolução,
até que se começa a julgar superior aos outros. Neste caso não por ter tido o
orgulho como motivação, mas um desvio a dada altura do caminho.
10. “Eu Cheguei” (o
vírus mortal): quando alguém acredita finalmente ter alcançado a meta da
evolução no fundo mais não faz que acabar com o seu progresso. A evolução não
cessa (não nesta vida) e acreditarmos que mais não precisamos de progredir tem
como consequência não mais conseguirmos progredir. Estagnamos e acaba-se nesse
momento a nossa possibilidade de melhorar.
Certamente qualquer um de nós conhece ou já conheceu uma ou
mais pessoas com estes “sintomas”. São deveras frequentes, de facto.
Devemos, creio, estar atentos a nós mesmos de forma a nos
prevenirmos de entrar por algum destes caminhos. Todo o trabalho que possamos
desenvolver pode ficar comprometido por qualquer destas situações e, em última
instância, vemo-nos de regresso à estaca zero.
Afinal, queremos ou não progredir?
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Julgo que serve para o budismo como para as demais doutrinas.
Já que falamos em twitter, já conhece o endereço @jo_tex?
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