Podemos até
não reconhecer o termo; no entanto todos nós já vimos e até mesmo já
realizámos, ainda que sem consciência do que fazíamos, um ou mais mudras.
O que são?
Mudras (leia-se
mudrás) podem resumir-se como gestos simbólicos realizados com as mãos. Mas na verdade são muito mais do que isso.
Um modo de
comunicação não verbal, baseiam-se em determinados movimentos dos dedos como
expressão externa de uma intenção interna. São identificados como Selos, Senhas
ou Chaves que nos permitem sintonizar com a frequência energética do Universo.
Estão
ligados ao fluxo das energias não só no campo energético mas também na própria
mente, e fazem a ligação dessas energias ao corpo físico, o que permite efeitos
benéficos quer a nível fisiológico como psíquico, este último ao alcançar o
equilíbrio e harmonia interior.
Os mudras
são, por este motivo, vistos também como gestos de poder. Afinal, um simples
gesto produz uma espécie de “magia” conduzindo o ser a determinado estado de
espírito.
Onde são usados?
Os mudras
têm grande tradição no Yoga, no Budismo e também na Dança Indiana. Conotam-se
com os rituais compreendendo um profundo simbolismo de união à consciência
suprema, união da matéria ao espírito.
Contudo, também
podemos encontrar mudras no cristianismo (posição das mãos na oração) ou nas
artes marciais (punhos cerrados com os braços em cruz), entre outros.
No Budismo
os mudras estão diretamente ligados a mantras e mandalas, na medida em que os
três juntos representam os segredos universais do pensamento, verbo e ação.
Frequentemente vemos representações de Buddha na realização de determinado
mudra, numa sugestão mais poderosa do que qualquer comunicação verbal. Esta
representação está também conotada com o estado de meditação.
Nas Danças
Indianas os mudras contam normalmente uma história. Referem aspetos das
divindades hindus e da própria natureza e exigem longo treino e concentração.
Pela linguagem das mãos e pelas expressões faciais a dançarina expressa
sentimentos num teatro mímico com grandes possibilidades de interpretação.
No Yoga os
mudras são um elemento que suporta a prática. Os gestos fixam na mente do yogi
um determinado estado de espírito benéfico à prática. Tal como no Budismo alia-se
o mudra (corpo) ao mantra (palavra) e ao espírito (visualização), vivendo-se
assim um estado de consciência integrado com o universo. Esta sintonia permite
o equilíbrio do yogi.
Posso usá-los no meu dia-a-dia?
A utilização
dos mudras é benéfica para qualquer um, ainda que não seja praticante de Yoga
nem saiba nada de Danças Indianas.
O mudra pode
ser usado com ferramenta de meditação, bastando nesse caso conhecer o
significado dos vários gestos para poder aplicá-los consoante a intenção. Podem
servir para preparar a nossa jornada diária ou simplesmente recuperar energias
no final do dia.
Podemos
fazê-los em qualquer local e em poucos minutos, sendo apenas importante
concentrarmo-nos nos gestos em si.
Porque
harmonizam os chakras são normalmente utilizados em técnicas indianas de cura.
E qualquer de nós os pode realizar sem problemas pois não representam qualquer
perigo na sua realização. No mínimo sabemos que os mudras estimulam
determinadas partes do nosso cérebro permitindo o expandir da consciência, pelo
que não só são importante veículo de evolução espiritual, como podem contribuir
para o nosso bem-estar em geral.
Curiosos de
experimentar?
Num próximo
post apresentarei alguns mudras, seus significados e forma correta de aplicar.
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